terça-feira, 12 de julho de 2016

[No Umbral] [Conto] - O regresso da Cabeça do Diabo

Saudações sombrias!

Bem-vindos de volta à coluna No Umbral

Hoje, retornaremos mais uma vez à 1645. Nosso já conhecido soldado e ex-escravo Tomé continua seu caminho para longe de Mauritsstadt e da criatura que ali o assombrou.

Se você é novo por estas neblinas, leia antes o conto O Decapitado que foi publicado mês passado, aqui no blog em que sou colaborador. 

Leu? Agora, então, respire fundo e conheça a continuação dessa história macabra!

Eu sou Orfeu Brocco, seu anfitrião e guia!



O regresso da Cabeça do Diabo
(O decapitado - parte II)

(por Orfeu Brocco)

Em algum lugar próximo a Serra da Barriga, atual região do estado de Alagoas – 1645

O caminho pelos vales é um lento vislumbrar da paisagem. Meu cavalo trota e eu observo o dia azul abafado que faz-me sentir sedento e quente. Meu futuro refúgio ainda está distante, escondido entre as serras. Enquanto vago entre as árvores e a relva, meus pensamentos perdem-se nas vilas em que estive. 

— Parado! — dois homens a cavalo interferem em meu caminho repentinamente. Eles apontam suas garruchas. — Desça do cavalo e sequer pense em puxar sua baioneta!

Com meu cavalo parado, não tenho outra alternativa, não há como fugir. Desço do cavalo com as mãos para cima. Enquanto estou na mira de um, o outro também desce de sua montaria. Dois salteadores! É certo que tentarão me aprisionar e depois vender-me a alguma fazenda. O primeiro homem se aproxima, seu rosto está coberto por uma máscara que tampa a boca e o nariz. Observo sua cicatriz no olho e imagino seu sorriso malévolo por baixo do pano. O outro, usando uma máscara igual e chapéu, também desce de sua montaria e rouba minha arma. Preciso agir rápido.

Quando o salteador de chapéu se aproxima de minhas costas, movo rapidamente minha perna direita, atingindo-o no estômago. Ele cai; aproveitando a surpresa do outro que estava à minha dianteira, salto para frente e me esquivo, indo para seu lado. Jogo as mãos no chão e, após olhar para seus olhos, ainda de ponta-cabeça, sinto minha perna esquerda se mover e meu calcanhar atingir o peito do homem armado. Ele também cai. Antes que o outro salteador possa fazer algo, aproveito o movimento e, ao me virar parar trás, me jogo no chão e prendo as pernas dele com as minhas. 

— Maldito! Me solte! Merda, não pode ser! Nós emboscamos o Escorpião! — rolo para o lado e tomo uma garrucha em mãos, o homem livre é alvejado na perna e cai berrando. Um dos cavalos se assusta e foge; por pouco não me pisoteia. Não posso dizer o mesmo do salteador. Após mover o tronco para cima, golpeio meu prisioneiro com o cabo da arma no rosto, e ele desfalece. Pego suas provisões, armas e o cavalo que restava. Acho justo deixá-los à própria sorte e seguir meu caminho para Macaco [1].

Os homens me chamaram de "Escorpião", apelido que me foi dado por causa das minhas pernas e meus pisões violentos. Vago desde a queda de Mauritsstadt [2] e esses ocasionais confrontos contra malfeitores acabaram rendendo uma inesperada fama, além de algumas agitações causadas por “coincidentes” rebeliões de outros que foram escravizados. Tais andanças me levaram a descobrir sobre um refúgio de irmãos libertos em meio as serras. Juntarei minhas forças às deles.

O caminho à frente ainda é um pouco longo. Após algumas horas de viagem, para minha sorte e dos cavalos, encontro um açude. Enquanto os cavalos descansam, decido fazer uma fogueira e assar a carne seca no sal que tenho nas provisões. O cheiro da carne é convidativo, deixo minha baioneta ao meu lado, caso apareçam animais selvagens ou outros estorvos. Mastigo a carne e contemplo ao longe o sol se pôr. Infelizmente, apesar da calmaria e da fome saciada, não consigo deixar de sentir um mal pressentimento. 

Desde a aparição antes da fuga de Mauritsstadt, toda vez que a noite invade os últimos raios de luz da tarde, sinto meu coração acelerado. Desde aquele maldito dia, ocasionalmente aquela maldita aparição volta a assombrar onde quer que eu esteja, sempre a adoecer pessoas ao meu redor e levar tudo que eu possa conquistar. Meu coração se inquieta, mas preciso permanecer atento, não posso deixar o medo me dominar, existem ainda outros perigos na noite.

Tenho um sobressalto! Mas felizmente não é o maldito demônio que alguns homens brancos chamam de "A Cabeça do Diabo", é apenas um barulho de cascos. Tomo minha arma e fico de pé a postos para encarar quem quer que seja; pelo barulho, somente vem um andante a cavalo. Visto o poncho verde que cobre todo meu corpo.

— Quem está aí? Melhor anunciar ou atirarei! — deixo a arma preparada e coloco minha máscara feita de resina: a imagem de uma carranca sorridente pintada de verde sempre aterroriza os maus intencionados. Logo à minha vista se revela um homem que, a pé, conduz um cansado cavalo.

— Por Omulu! Quem és tu? — ao avistar o homem de frente percebo que ele deve ser um morador do quilombo que seguia viagem e decidiu dar um pouco de água à sua montaria cansada. Ele encara minha máscara.

— Eu sou... O Escorpião! — por um momento me questiono o porquê de ter respondido assim.

— Ẹ ku ale, Akéké [3]! Não precisas temer, eu sou Folami, vivo em Macaco. Já ouvimos falar dos feitos do Escorpião, somos aliados, estou a caminho do quilombo, vivo lá.
Baixo a arma e retiro a máscara.

— Perdoai-me, pensei que fosse algum salteador. Estamos longe da cidade ainda? — estendo minha mão a Folami e ele retribui num jovial aperto.

— Conheço um caminho rápido e curto, queres ir comigo? Apenas espere eu dar de beber ao cavalo. — ambos vão até o açude e matam a sede. Quando o homem se levanta, ele toma o cavalo pela rédea e ambos atravessamos o açude. 

— Os salteadores que estavam por aqui viraram comida dos animais, encontrei seus restos durante meu caminho.

Lembro-me dos salteadores de dantes, a natureza encarregou-se de dá-los um castigo ao seu próprio modo. Seguimos a viagem, conversando sobre a resistência, as tentativas de invasões dos traficantes de escravos e sobre como é a vida em Macaco. Fico entusiasmado, parece ser um lugar incrível, onde poderei ficar se me aceitarem.

— Cada um é responsável por ficar com uma parte do trabalho, desde a confecção de armas, caça, produção de roupas, comida e escambo com os vilarejos vizinhos — conta-me Folami. De repente ... — Por Ogum! O que é aquilo parado no caminho?

Quando observamos, vemos a figura de um homem parado à nossa frente, seu sorriso cheio de dentes e sangue na face parda é inconfundível, os cabelos hirtos e olhos demoníacos anunciam que a maldição enfim me reencontrou.

— Proteja-se, Folami! — os cavalos começam a recuar e empacar diante da aparição inundada por seu cheio de morte e guerra. A criatura arqueia as mãos para trás e, após um riso medonho, vemos o pescoço apodrecer diante de nossos olhos e a cabeça saltar do corpo. Folami berra desesperado. Instintivamente, coloco minha máscara, tomo a baioneta em minhas mãos e aponto para a coisa. Meu companheiro de viagem faz o mesmo e empunha um mosquete, apontando para o corpo sem cabeça que avança contra nós, enquanto a cabeça decapitada dança pelo ar e gargalha.

Disparo um tiro contra a cabeça e o corpo desmembrado, após receber um tiro, se detém. Alguns minutos se passam e um forte cheiro de putrefação espalha-se pelo ar nos nauseando. De repente, a maldita manifestação literalmente desaparece de nossas vistas. Por sorte, os cavalos retornam a galopar e ambos disparamos para a cidade. Durante o caminho, Folami me pergunta sobre o acontecido, ele está perplexo, mas diz que um sacerdote na cidade talvez possa ajudar.

Quando avistamos Macaco, alguns homens armados vêm até nós para certificarem-se de nossas identidades. Eles me chamam também de Akéké e logo adentramos a cidade. As diversas casas e o ar de proximidade da cidade fazem meu coração disparar, finalmente cheguei!

Sou recebido pelas pessoas da cidade e pelo líder local, Ozambi. Conversamos bastante sobre quem somos e as lutas contra os escravistas; sou apresentado a Olubumi, o sacerdote do quilombo. Nos juntamos a uma fogueira e Folami conta da aparição.

— Akeké tem um rival a altura então. Aquilo é o que os brancos chamam de "Cabeça do Diabo": quando uma pessoa muito má morre e não aceita uma derrota, vira um egum que, de tanta maldade, converte-se nessa criatura assombrada. Se aquilo está te assombrando, virá até aqui. — sinto um aperto no coração ao ouvir as palavras de Olubumi. Será que terei de deixar a cidade em que mal cheguei?

— Quanto mais cedo derrotarmos o egum, evitaremos que pessoas da cidade morram, pois isso traz doença e morte onde vai. Eu sei como derrotar!

— Sabes? Então me digas, por favor, que eu o farei. — sinto esperança de terminar enfim com este pesadelo.

— Esse egum se tiver a cabeça apanhada perde a força, assim o derrotaremos, mas precisamos de todos aqui para conseguir. Vamos começar os preparativos para chamar a coisa e prende-la. — em pouco tempo, todos começam a se movimentar: mulheres e crianças começam a abrir uma cova, enquanto Ozambi busca uma lança sagrada de Olubumi, prepara materiais de costura e me conta o que faremos, enquanto outros se encarregam de começar a música e dança para o ritual.

Os tambores começam a soar e a cantoria também, Folami recebe um pano e ficamos prontos. Conforme os sons vão aumentando, sinto cada vez mais ansiedade e medo. Ouço o sacerdote ordenar:

— Akéké, vista sua roupa verde e a máscara! — ajo conforme ordenado. 

De repente, um terrível cheiro podre invade o ar. Deixo a lança pronta para atacar, vejo diversas pessoas nauseadas, mas continuam a dançar e cantar. Em minha frente, após uma terrível fumaceira, vejo surgir a forma de meu perseguidor maligno, seu uniforme roto e esfarrapado da guarda lusitana, sua pele sangrenta carcomida pela terra, além de seus malignos olhar e sorriso. 

Sinto medo e vontade de atacar, mas aguardo as ordens, então novamente a horrenda manifestação começa a agir. Seu pescoço começa a se mover e inchar e em um segundo a cabeça parece ser expelida do corpo e salta para frente. Os dançarinos e ogans se assustam. Folami, em um rápido ímpeto e coragem, com o pano consegue apanhar a cabeça e a mantém presa no embrulho.

— Agora, Akéké! — avanço com a lança e a cravo no peito do corpo da aparição, derrubando-a. Alguns homens seguram o corpo que se debate, ignorando o mal cheiro do demônio. 

Olubumi se aproxima com o material de costura, enquanto mantenho o peso na lança para que o corpo não se levante. Vejo Folami e outros segurarem a cabeça que foi retirada do embrulho e berra desesperada! 

Os homens encaixam a cabeça no pescoço e o sacerdote começa a costura-la de volta, enquanto os batuques, a dança e a cantoria seguem sem parar. Precisamos resistir a qualquer avanço da criatura, até que Olubumi consiga terminar de costurar. Quando ele termina, algo incrível acontece: o corpo começa a tremer e a cabeça perde o aspecto diabólico, seu semblante é de desespero. Corpo e cabeça se unem novamente, os homens soltam a aparição e, quando o soldado se levanta, afundo mais minha lança, varando seu peito, mantendo-o sob meu controle.

Usando toda minha força, começo a mover, a arrastar a aparição para perto da cova, mas os braços do defunto ainda teimam em querer resistir e me empurrar para trás. Dois homens se unem ao meu esforço e conseguimos empurrar o egum para dentro do buraco, porém todos caímos juntos ali. Levanto-me o mais rápido que posso e faço peso sobre a lança, a enterrando mais ainda no peito da criatura e prendendo-a ao chão. 


Mais homens descem à cova e, com mais lanças e martelos, prendem a criatura ao chão na pior das armadilhas. Ao sairmos da cova, todos os demais começam a jogar terra sobre o buraco. Meu rival, pela última vez, ergue os braços. Também pela última vez, ouço seus berros, não mais amedrontadores e sim desesperados. Pouco tempo depois, a cova é fechada e o mal cheiro cessa. O ritual torna-se uma festa.

Fui aceito como parte do quilombo. Finalmente encontrei um lar, livre da funesta maldição que me perseguia e livre para lutar pela liberdade e viver junto dos outros rebeldes. Essa é a nossa resistência à escravidão de qualquer homem vivo ou de qualquer criatura maligna morta que deseja nos arrastar à sua prisão de morte.

Lembro perfeitamente onde ficou enterrada a maldição. Eventualmente planto ali algumas flores, afinal a morte de um homem causada por outro ainda me é um assunto íntimo.



[1] Capital do Quilombo dos Palmares
[2] Denominação de Pernambuco durante o domínio holandês.
[3] Boa noite, Escorpião! — traduzido do yorubá



Aguardo ansioso a opinião de vocês! 

Vocês podem ver todas as postagens da coluna No Umbral que já saíram aqui no blog >> Acesse aqui!

Sobre lendas brasileiras de terror >> Acesse aqui!

Cuidado com o caminho de volta ao Umbral!




Orfeu Brocco nasceu em Uberlândia - MG em 1988, casado, atualmente vive em São Paulo. Como autor, suas obras lançadas até o momento são; "Criações Sombrias" (2014) e "Jardins Dolorosos da Babilônia (ou versos ácidos para meu amor, se você preferir)" (2014), além do livro infantil "Hélio e o menino gota" (2015), lançado pela Editora Miranda. Atualmente, desenvolve mais livros e HQs junto dos amigos.

CONTATO: broccoluiz@bol.com.br







PROMOÇÕES ATIVAS:
*último dia

45 comentários:

  1. Olá
    Adoro essa coluna e venho acompanhando por aqui, esperando cada vez mais postagens. Mais uma vez, sou só elogios para seu texto, apesar de ser suspeita para falar, já que curto bastante esse estilo e seu desenvolvimento é maravilhoso, ao mesmo tempo que é repleto de assombros diversos.
    Sucesso!

    Beijos, Fer
    www.segredosemlivros.com

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi, que bom te-la aqui novamente, fico muito feliz por isso!
      Novamente agradeço os elogios e desejo muita sorte também em seus projetos, fique atenta, na próxima postagem conheceremos um escritor brasileiro de terror muito foda !
      Volte sempre ! Aguardo voce !
      Beijo!

      Excluir
  2. Olá Orfeu!
    Como disse na primeira parte, esse conto é realmente muito bem escrito, os fatos históricos, misturados com o conto macabro, as falas e o jeito de pensar, adorei o desfecho, todos se juntaram para dar conta do demônio, e fiquei um tanto curiosa, ele foi enterrado e ainda permanece lá? ou sumiu como os espíritos e foi tipo "Exorcizado"? bom de qualquer forma o desenvolver foi muito gostoso de se acompanhar, e como disse anteriormente, fazia tempos que eu não via contos tão bons...
    Beijocas....
    https://westfalllivros.blogspot.com

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá ! Como vai ? Novamente por aqui?Isso é ótimo! volte sempre, obrigado por acompanhar e quanto a sua curiosidade, o demônio ainda permanece enterrado, tentei colocar o desfecho de forma diferente e que não remetesse aos rituais cristãos, por isso a diferença no ritual!
      Espero sua visita novamente!
      Grande abraço!

      Excluir
  3. Coluna maravilhosa e assustadora. Achei as ilustrações que você usou, muito bonitas, com o traço e cores mega combinando com o clima do conto. O que mais me seduz na sua escrita, são as passagens históricas. Adorei
    MEU AMOR PELOS LIVROS
    Beijos

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi Ivi Campos !Gosto muito de escrever enfatizando acontecimentos históricos, é uma forma de fazer com que o passado não se perca.
      Volte sempre :) Sempre haverão artigos e estórias te esperando!
      Beijos!

      Excluir
  4. Olá, tudo bem?
    Você escreve muito bem :) Como não tinha lido o capítulo anterior segui o seu conselho e fui ler, para não ficar perdida na história. Gostei bastante. Continue a escrever.
    Beijinhos
    www.fofocas-literarias.blogspot.pt

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi Jessica ! Obrigado pelo incentivo e por ler !Volte sempre !
      Beijos!

      Excluir
  5. Oi, adorei essa coluna, não li o conto anterior, mas vou lê ele agora kkkk Adorei a sua escrita, bem leve, adoro contos assim haha

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi Brenna ! Como vai?
      Que bom que voce gostou, minhas estórias costumam ser bem mais pesadas, se voce perguntar a Nuccia ela irá confirmar (e vai lembrar que quer minha cabeça numa bandeja de prata, por conta da morte violenta de um personagem num livro meu), mas como o público do blog não é totalmente voltado para o terror decidi deixar mais leve !
      Abraço!

      Excluir
  6. Olá! Ótimo conto, excelente escrita e enredo cativante. Achei muito interessante voltar um pouco (ou muito?) no tempo e presenciar coisas que possam ter acontecido, além de conhecer um pouco mais sobre a cultura e religião africana em si - já que hoje muitos dos costumes se perderam. Gostei muito do seu conto, está de parabéns!

    ResponderExcluir
  7. Olá Orfeu, tudo bem?

    Gostei do conto mesmo não tido lido o anterior, porém irei lê-lo, mas já gostei do que li.

    Beijos

    ResponderExcluir
  8. Oie!
    Nossa, adorei esse conto! Uma escrita bem cativante, e fiquei tensa em alguns momentos do conto. Não conhecia ainda a narrativa, mas gostei bastante. Continue escrevendo assim que terá muito sucesso \o/
    Bjks!
    Histórias sem Fim

    ResponderExcluir
  9. Oi, Orfeu

    Achei o estilo do texto muito bacana, cheio de referencias à cultura negra, principalmente nos nomes.
    Achei esse ar mais horripilante bem legal...o fato da criatura exalar um cheio putrificado era bom né, assim eles sabiam que ela estava por perto! hahaha
    Que bom que conseguiram enterrá-la, e achei bem bacana isso ter acontecido em meio a um ritual!

    Beijos

    ResponderExcluir
  10. Oi!!
    Eu estou adorando acompanhar os textos do autor aqui no blog e mais uma vez o texto está maravilhoso, o autor consegue prender o leitor, é instigante e a cada texto que leio fico esperando pelo próximo.
    Beijão!

    ResponderExcluir
  11. Oi Orfeu,
    fiquei com medo daquela cara de capeta na foto. rsrs
    Não conhecia os contos, li O Decapitado para me situar melhor, mas ainda conheço pouco a temática dos contos. Espero lê-lo mais pois gostei muito da escrita e da originalidade com o conto e a época em que ele se passa. Sucesso e continue escrevendo maravilhosamente bem.
    Beijos
    Blog Relicário de Papel
    relicariodepapel.wordpress.com

    ResponderExcluir
  12. Olá,

    Gostei muito do texto e como não li os anteriores estou tentada a fazê-lo. Adorei sua forma de escrita, me vi totalmente imersa no cenário e cara eu amo terror, e essa mistura com conto de época é incrível.

    Abraços
    oblogcaentrenos.blogspot.com.br

    ResponderExcluir
  13. Oi,Parabéns pelos textos! Você escreve muito bem mesmo! Apesar de não curtir muito terror, curti os textos. Beijos

    ResponderExcluir
  14. Olá.
    Adoro TERROR!
    Não li os outros textos, mas prometo que lerei e volto pra comentar.
    Bjs
    http://www.mundoliterando.com.br/

    ResponderExcluir
  15. Olá!
    Eu já conhecia a coluna, mas como não me lembrava de ter lido a primeira parte, fui seguir teu conselho e ler O decapitado.
    Gostei muito do conto, teu estilo de escrita é muito gostoso de acompanhar, conseguiu me prender.
    Continue escrevendo!
    Beijos!

    ResponderExcluir
  16. Orfeu!
    Mais uma vez você conseguiu me pegar de jeito. ADOREI o que você escreveu, essa coluna é uma das minhas preferidas!
    Fiquei muito intrigada ao longo de toda a leitura e essas imagens ajudaram muito para deixar tudo com um ar mais sombrio. Fiquei muito contente por ele ter encontrado um lar e acho que você encerrou o conto muito bem.
    Quero mais, muito mais!
    Beijos,
    Um Oceano de Histórias

    ResponderExcluir
  17. Curto muito terror e achei o fato de ter se passado no Brasil e ser em uma época tão antiga, um diferencial maravilhoso.
    bjs

    ResponderExcluir
  18. Não conhecia a coluna, mas já estou amando! Como sou uma apaixonada por terror, adorei esse conto e o anterior também.
    Porque apesar de adorar esse gênero, sou também muito medrosa, rsrs. E posso dizer que conseguiu me deixar com medo.
    Adorei que se passa no Brasil!!!
    Bjss

    http://umolhardeestrangeiro.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
  19. Olá, tudo bem?
    Eu comentar essa postagem ontem de noite, mas quando vi que era de terror achei melhor comentar hoje de tarde hehehe sim, sou medrosa. A escrita do autor é muito boa e as imagens no post só ajudaram a fazer o leitor entrar na vibe. Adorei!
    Beijos <3

    ResponderExcluir
  20. OOi
    Não conhecia a coluna, acho que é primeira vez que venho aqui. Sua escrita é maravilhosaaa, mesmo eu que não curto esse gênero mais assustador acabei gostando pela sua escrita, já vou ali da uma olhadinha nos anteriores.

    Beijoos
    http://estantemineira.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
  21. Olá!
    Gostei muito da história e com certeza vou acompanhar a coluna... adoro história de terror!
    Ótimo enredo e escrita deliciosa, parabéns pelo trabalho!
    ;)

    ResponderExcluir
  22. Eu já tinha lidoo conto anterior e achei esse ainda mais fascinante. Não consegui desgrudar os olhos enquanto não terminei de ler. Um enredo vem elaborado e ficou muito bem escrito.
    Parabéns

    ResponderExcluir
  23. Olá ! Nossa ,fiquei na expectativa para ver o que ia acontecer na estrada, fiqueibem impressionada na horabque foi feito o ritual para enterrar o ser maligno.E feliz por ele achar finalmente o seu lugar...muito bom! Aguardando o próximo texto. Abraços!

    ResponderExcluir
  24. Belo texto, realmente me prendeu, ainda mais por ser de época e de terror. Boa combinação.

    ResponderExcluir
  25. Oi!
    Esse não é bem o estilo de leitura a que estou mais acostumada, mas gostei do seu texto. Achei a escrita bem envolvente e a história me pareceu muito bem construída.
    Beijos!

    ResponderExcluir
  26. Olá, tudo bem? Gostei muito das ilustrações usadas, assim como adorei a escrita, apesar de não ser fã do gênero. Você é muito talentoso, continue!!! Beijo.

    ResponderExcluir
  27. Uhuuu Coluna top para as pessoas que amam TERRORRRR não é o meu caso!! Hahaha Só as imagens horripilantes do conto já me assustam e achei que o conto em si fosse me assustar mais que as imagens, mas não. Segui lendo até o final e não é que até gostei, principalmente da parte “Fui aceito como parte do quilombo. Finalmente encontrei um lar, livre da funesta maldição que me perseguia e livre para lutar pela liberdade e viver junto dos outros rebeldes.” Afinal, quem não tem seus demônios para vencer não é mesmo?
    Parabéns, Orfeu.

    Abraço
    Tânia Bueno

    ResponderExcluir
  28. Oie.
    Não conhecia a coluna e adorei sua iniciativa, também escrevo e por isso aprecio bastante quando vejo pessoas se dedicando a escrita. Parabéns, pois mesmo não sendo meu gênero preferido eu pude notar o bom desenvolvimento.
    Sucesso, bjokas

    ResponderExcluir
  29. Opa, como é que eu não estava acompanhando essa coluna?!
    Foi esse meu primeiro pensamento logo nos primeiros parágrafos, agora preciso voltar ao primeiro rsrs... Muito boa a escrita, mesmo!

    umreinomuitodistante.blogspot.com.br

    ResponderExcluir
  30. Olá Orfeu, tanto esse quando o conto anterior estão muito bons, ele flui rápido e trás uma aura de suspense com ele *-* Ansiosa pelos próximos *-*

    Visite "Meu Mundo, Meu Estilo"

    ResponderExcluir
  31. bacana, viu? a forma como você escreve é incrível, deixa a gente grudado na tela do pc até chegar ao final da história...
    se eu visse uma aparição dessas no meio do caminho nem sei o que eu faria. xD kkkkkkkkkkk
    eu li o conto anterior a esse, adorei.. ^^
    bjs...

    ResponderExcluir
  32. Olá!

    To bem surpresa com esse conto. Estou me habituando a realizar leituras do gênero e me agradei muito deste conto.
    Achei bem legal colocar as imagens na postagem, algumas são tão assustadoras que me deixaram impressionada, mas eu adorei *-*


    Beijinhos!
    Cantinho Cult

    ResponderExcluir
  33. Olá
    muito legal o conto, eu adoro esse gênero e foi uma baita surpresa me deparar com esse, é sempre legal para dar uma variada

    Beijos
    http://realityofbooks.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi Catharina, tudo bem ? Fico feliz que tenha gostado, volte mais vezes, obrigado pela leitura!
      Te aguardo mais vezes no Umbral !

      Excluir
  34. Olá, estou adorando a coluna...principalmente poder acompanhar os contos. Parabéns, desejo muito sucesso a você!

    Abraços

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi Raquel, fico feliz, escrevo principalmente porque existem pessoas como voce dispostas a se aventurarem por coisas diferentes !
      Um grande abraço!

      Excluir
  35. Olá, tudo bem ?
    Lembro que acompanhei o conto antes e adorei ler a continuação para refrescar minha memória. Devo dar os parabéns pela escrita fabulosa. Eu amo contos, então está sendo o maior prazer ler esse, e sem contar que o gênero e a trama me agradaram muito!

    Beijos

    http://www.oteoremadaleitura.com/

    ResponderExcluir
  36. Eu não conhecia a coluna e fui dar uma olhada no conto anterior.
    Gostei bastante da sua maneira de escrever e como você narra cada coisa.
    Deu um pouquinho de medo, mas curti.

    Lisossomos

    ResponderExcluir
  37. Como sempre a coluna ta um atraso!
    Caramba, de onde você tira essas inspirações macabras? Tem algum embasamento em lendas antigas e superstições?
    Parabéns sua escrita é muito agoniante (no bom sentido kkkkkkkkkkkkkk)

    Espero pelo próximo conto.

    Abraço

    ResponderExcluir
  38. Adorei a história e o seu desenvolvimento, parece uma lenda macabra. Só revisaria mais vezes o texto, encontrei alguns errinhos e muitas palavras repetidas que podem ser substituídas ou omitidas para ajudar na fluidez do texto ;)

    Um Metro e Meio de Livros

    ResponderExcluir

Seja legal: aumente nosso ego deixando seu comentário!
Mas, ei! Cuidado aí! Sem comentários ofensivos!
Um imenso obrigado de todos nós!

Popular Posts

Acessos: