quinta-feira, 13 de abril de 2017

[No Umbral] [Conto] - O Rei Rato

OlĂ¡, visitantes!

É um prazer tĂª-los novamente aqui, nestes caminhos tortuosos... EntĂ£o, vĂ³s decidistes voltar ao Umbral, nĂ£o Ă© mesmo?

Qual a natureza em gostar do sombrio? Seria uma leve queda ao mal que nĂ³s faz ter tamanha propulsĂ£o ao terror? NĂ£o creio nisso.

Eu, Orfeu Brocco, seu anfitriĂ£o nestas paragens, posso talvez elucidar tal questĂ£o: NĂ£o hĂ¡ serventia para a luz sem o escuro. Ambos se completam!

Talvez para encontrarmos nosso melhor, nossa luz, precisamos tambĂ©m perambular pelos nossos abismos sombrios. QuĂ£o plena foi a vida de alguĂ©m que somente foi feliz?



conto de hoje, O Rei Rato,  Ă© dedicado a William Peter Blatty, pai de uma das mais magnificas obras do terror — O Exorcista — e de uma literatura fascinante cheia de questionamentos sobre a natureza do Bem e do Mal, falecido em Janeiro deste ano (particularmente, eu lamento muito ser pĂ©ssimo com cartas e nĂ£o ter enviado aquela que eu escrevi para Blatty).


Descanse em paz, Sr. Blatty, tu Ă©s ainda uma de minhas maiores inspirações e sempre serĂ¡.

William Peter Blatty: *07/01/1928   +12/01/2017


 O Abutre

“É nisso que eu acho que consiste o endemoniamento, Damien ... nĂ£o em guerras como alguns tendem a crer; nem tanto assim; e muito raramente em intervenções extraordinĂ¡rias como esta... A dessa menina, dessa pobre criança. NĂ£o, eu o encontro com mais frequĂªncia nas pequenas coisas, Damien, nas malevolĂªncias absurdas, mesquinhas, nos desentendimentos, na palavra cruel e mordaz que vem espontaneamente Ă  lĂ­ngua entre amigos. Entre amantes. Basta isso — murmurou Merrin — e nĂ£o temos necessidade de que SatĂ£ organize nossas guerras. Destas, nĂ³s mesmos nos encarregamos... nĂ³s mesmos...”

DeclaraĂ§Ă£o de Padre Merrin ao Padre Damien Karras durante um intervalo na sessĂ£o de exorcismo de Regan Theresa McNeil em O Exorcista.


O Rei Rato

(por Orfeu Brocco)


O rato roeu a roupa do rei de Roma ... — tal trava lĂ­ngua ecoa em minha mente, ao mesmo tempo em que sinto como se abrisse meus olhos depois de um sono sem sonhos. SerĂ¡ isto a morte? Uma breve passagem para um sono eterno sem sonhos? O mundo parece menor diante de mim, mas a noite parece-me Ă­ntima, pois enxergo com maestria. O corpo parece dormente, sempre demorei muito para acordar, devo admitir; minha leve confusĂ£o do despertar traz recordações recentes.

Lembro-me... Eu era um pobre andarilho de nome Wander a buscar uma reconfortante noite de descanso no vazio e abandonado Hotel GardĂªnia. ”Era”, pois nĂ£o sei ao certo se estou morto. O local fechara hĂ¡ anos, porĂ©m a mim o motivo nĂ£o me importava, sĂ³ precisava de abrigo contra a chuva torrente e ainda haviam camas por lĂ¡. Mas...

— Desculpe, cara, mas vocĂª caiu no famigerado Jogo da Morte dos GĂªmeos. HavĂ­amos combinado em matar a prĂ³xima pessoa que encontrĂ¡ssemos. Nada pessoal, sabe? — ergo os olhos e relembro de uma terrĂ­vel tortura. Durante a noite, enquanto dormia, meu caminho cruzara com o de dois psicopatas sedentes por sangue e bem armados, aparentemente fugiam de um crime anterior.

Meus braços e pernas haviam sido quebrados com um bastĂ£o de luta por Billy, o gĂªmeo mais violento, um enorme homem ruivo e de Ă³culos escuros.

— Sabe como Ă©, nĂ©? Desde que o mundo pirou nĂ£o tem mais lei, entĂ£o dĂ¡ pra praticar a caçada... — Billy desferiu o Ăºltimo golpe do bastĂ£o em minha cabeça. Estranho foi sentir que havia fraturado meu crĂ¢nio, a sensaĂ§Ă£o de algo lĂ­quido escorrendo fez meus olhos revirarem.

Provavelmente o tiro fora disparado pelo outro gĂªmeo que havia se apresentado como Bruno. Ele argumentava nĂ£o gostar de tortura, mas sim de execuções. O Ăºltimo som a ecoar naquela hora foi de uma espingarda.

Neste instante, limito-me a entender a natureza do meu novo eu. O que deveria ter sido a morte, misteriosamente me trouxe a uma nova vida. Deveras estranha, devo admitir. Agora, enquanto observo minhas patas, concluo que reencarnei em um rato. Ou terĂ¡ sido minha consciĂªncia absorvida e devorada por este pequeno ser apĂ³s minha morte? Sinto que nunca terei a resposta. 



Meus sensĂ­veis ouvidos captam um guincho e, apĂ³s uma caminhada pelo esgoto, encontro-me com um semelhante de minha nova espĂ©cie. De maneira estranha, depois de alguns segundos, ele abandona seu comportamento natural e passa a me seguir. Quando desejo que se afaste, ele o faz sem pestanejar, ou retorna, ainda seguindo meu desejo. Com o passar do tempo, a sincronia entre nossos pensamentos Ă© tĂ£o fantĂ¡stica que mal preciso pensar: quando percebo, minha contraparte jĂ¡ o fez.

Devo admitir que a dieta de minha nova condiĂ§Ă£o nĂ£o Ă© das mais agradĂ¡veis e as recepções nĂ£o sĂ£o nada cordiais; os humanos quando nos veem, ou fogem ou tentar nos matar. Fugas de gatos sĂ£o constantes, porĂ©m, logo apĂ³s alguns dias, algo novo começou a acontecer: o outro rato, meu suposto comparsa e companheiro, ainda que fosse tambĂ©m um outro eu, partiu. Senti-me sĂ³, devo admitir. SerĂ¡ que no fundo eu quero ficar um pouco sozinho? NĂ£o sei.

Eu, que um dia fui um homem, agora sou um rato, sinto-me um Gregory Peck[1] dos roedores. Meu pequeno coraĂ§Ă£o dispara cheio de Ă³dio e meus pelos eriçam quando penso nos dois humanos imbecis que me causaram isso, preciso encontra-los de alguma maneira!

Passado um longo tempo em letargia, seguida pelo sono, descubro que os ratos tambĂ©m sonham. SĂ³ nĂ£o pude recordar qual o contexto ou conteĂºdo, pois sou bruscamente acordado pelo meu antigo companheiro rato que, agora percebo, trouxe outros cinquenta colegas consigo. Em alguns minutos, sinto que estamos todos conectados e, cada vez mais nossa conexĂ£o aumenta. Sinto como se eu passeasse pelos seus corpos, desfrutando de suas patas, dos gostos de suas lĂ­nguas, de suas visões e de suas memĂ³rias curtas. 

Hora de pĂ´r um fim a uma de minhas fugas constantes. Enquanto nos espalhamos, tomamos cada um caminhos diferentes entre os esgotos, trilhos de metrĂ´ e galerias sujas e rumamos para um confronto, ou melhor, um extermĂ­nio.

O enorme gato rajado de um conjunto habitacional popular, perseguidor e cruel inimigo, nota minha presença quando me aproximo dele, perto de uma caçamba lotada. Ele avança habilidosa e rapidamente, emite miados como se fossem gracejos ou promessas de malefĂ­cios. AtravĂ©s de um bueiro no meio da rua, minhas tropas convocadas cercam o felino.

Eu, que era um homem, agora sou um rato e tenho minha coorte[2]. Acuado, o bichano tenta se esquivar de meu bando, mas nĂ³s mantemos o cerco e acuamos cada vez mais. Enquanto subimos por seu corpo, ele mia desesperado, nĂ£o tenta mais lutar; nem deveria, seria inĂºtil. Uma enorme mancha negra formada apenas por ratos cobre o corpo do gato, o qual lentamente Ă© despedaçado vivo em meio a centenas de mordidas que fazem esguichar sangue, manchando a calçada e a caçamba de vermelho.

Preciso expandir meu territĂ³rio, quanto mais ratos se conectarem, mais olhos terei, assim poderei achar aqueles dois vermes e me vingar. Com a proliferaĂ§Ă£o de ratos sobre meu controle Ă© inevitĂ¡vel dizer que sofro demasiadas baixas por conta de exterminadores. Provavelmente este ofĂ­cio tornou-se vital, pois o nĂºmero de ratos sob meu controle gradualmente vai aumentando e por conta da minha inteligĂªncia peculiar nĂ³s nĂ£o somos tolos para cair em armadilhas que eu jĂ¡ conhecia ou, atravĂ©s da gula, sermos mortos por veneno. Devo dizer que com as diversas baixas sinto muitas dores quando minhas outras partes sĂ£o eliminadas; um estouro de dor sempre atinge minha mente atĂ© prenunciar o desligamento de algo que outrora foi em mim ligado.

Nunca pensei que, apĂ³s morrer e voltar, experimentaria tantas mortes.

ApĂ³s um ano de meu extermĂ­nio, durante uma temporada de chuvas, um de meus olhos trouxe-me a imagem que tanto esperava: em uma calçada, Billy e Bruno foram avistados entrando em um prĂ©dio na Zona Sul da cidade. Descubro que ambos gostam de caçar em temporadas de chuvas, pois, segundo eles, mantĂ©m a crença na pureza e inimputabilidade diante do assassinato. AtravĂ©s de meus ouvidos sensĂ­veis distribuĂ­dos por todos os cantos sei de tudo!

Decido, de fato, começar a minha vingança tendo quase todos ratos da cidade sob meus domĂ­nios. Assim, hĂ¡ uma romaria de ratos se dirigindo para o edifĂ­cio de nome MagnĂ³lia,

— Oh, meu Deus, socorro! — uma mulher berra desesperadamente quando um de nĂ³s invade o prĂ©dio, liderando milhares de ratos e iniciando minha perseguiĂ§Ă£o aos gĂªmeos assassinos. Atropelamos o que estiver pelo caminho, por sorte a mulher consegue fugir ainda em desespero.

Em todo o prĂ©dio, milhares de ratos se esgueiram aos montes, causando alvoroço, fugas e ataques. Diversas baixas acontecem nas escadarias, sinto a dor de ter o corpo esmagado por uma marreta dezenas de vezes atingir a minha mente. Cada vez que a dor se acentua e uma morte acontece, nosso instinto assassino aumenta e, portanto, algumas pessoas sĂ£o arrastadas pelas ninhadas, sendo devoradas ainda vivas.



Por fim, encontramos os autores de minha morte quando humano.

— Corre, Billy! Vamos para o terraço e depois saltamos para o prĂ©dio do lado! — Bruno esmaga a cabeça de um rato com a bota esquerda e voltar a subir as escadas, correndo desesperadamente. Uma mancha escura e mĂ³vel que se espalha vai colorindo os degraus enquanto ambos fogem. Billy Ă© quase alvo dos ratos, mas se defende com golpes de uma machadinha de emergĂªncia, deixando mais um rastro vermelho que se misturarĂ¡ a nossa mancha escura.

— Meu Deus, o que Ă© isso? O que tĂ¡ acontecendo? — quase chegando ao terraço, ouvimos Bruno gritar.

As tropas param de se movimentar, apenas um grupo move-se no chĂ£o e de maneira ordenada, como se fosse uma orquestra de podridĂ£o.

— Caralho! Que porra Ă© essa? Olha o que eles estĂ£o fazendo! — Billy parou por um momento para recobrar o fĂ´lego e observou nossos movimentos coordenados para a entrega de nossa mensagem.

— NĂ£o Ă© possĂ­vel! Eles estĂ£o se organizando e parecem estar escrevendo!

Tomados de horror, ambos contemplaram nossa mensagem:

NĂ³s somos Wander!

Horrorizados, eles decidem apressar a chegada atĂ© o terraço, o que Ă© inĂºtil, afinal jĂ¡ havia bandos esperando lĂ¡ em cima.

Bruno chora desesperadamente e puxa sua arma, ele a encosta na prĂ³pria cabeça.

— NĂ£o vou morrer virando comida de rato! — mas antes que ele dispare, Ă© atacado por centenas de ratos que derrubam sua arma, jogando-o para o lado. Em uma tentativa de se livrar de mordidas, rola o corpo e sente faltar o chĂ£o: um berro anuncia sua queda, ainda coberto por ratos que, ironicamente, amenizaram um pouco o baque. NĂ£o morreu, mas seu corpo ficou destroçado, Ă  mercĂª dos ratos. 

Enquanto isso, sobre o prĂ©dio, junto de meus companheiros, tenho a carne de Billy entre os dentes. Seu sangue mancha o terraço e seus restos ainda sĂ£o devorados. 

O rato roeu a roupa do Rei de Roma, o Rei revoltado matou o rato e o rato raivoso roeu entĂ£o o Rei.


[1] Personagem em "A metamorfose" de Franz Kafka.
[2] Unidade de uma legiĂ£o do exĂ©rcito romando, tropa.


Caras leitoras e leitores, espero que tenham gostado do conto, tenho aqui para vocĂªs um desafio


Aquela(e) que mais trouxer referĂªncias a ratos em filmes/livros de horror e postar nos comentĂ¡rios atĂ© o dia 16 de Abril (ou seja do dia 13 ao dia 16) serĂ¡ recompensada(o)!

Sim! SerĂ¡ transformada(o) em um personagem no prĂ³ximo conto!

VocĂªs podem conferir aqui todos os textos da coluna No Umbral publicados no blog >> Acesse aqui!

Espero as referĂªncias, suas opiniões (e seus gritos de: "odeio ratos!"), cuidado ao voltarem para o mundo real! 

AtĂ© a vista e assim fecha-se a passagem para o Umbral!




Orfeu Brocco nasceu em UberlĂ¢ndia - MG em 1988, casado, atualmente vive em SĂ£o Paulo. Como autor, suas obras lançadas atĂ© o momento sĂ£o; "Criações Sombrias" (2014) e "Jardins Dolorosos da BabilĂ´nia (ou versos Ă¡cidos para meu amor, se vocĂª preferir)" (2014), alĂ©m do livro infantil "HĂ©lio e o menino gota" (2015), lançado pela Editora Miranda. Atualmente, desenvolve mais livros e HQs junto dos amigos.

CONTATO: broccoluiz@bol.com.br


41 comentĂ¡rios:

  1. Oii Nuccia
    NĂ£o gostei infelizmente do conto, isso daĂ­ nĂ£o Ă© para mim, tive um certo nojinho ao ver as imagens, e realmente ODEIO RATOS!. Mesmo com isso foi um Ă³timo post.
    Achei interessante
    Abraços;**
    http://FebredeLivro

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    1. OlĂ¡ Maria CecĂ­lia, obrigado por sua opiniĂ£o!
      Até logo!

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  2. Oiii,
    Infelizmente nĂ£o gostei do conto, nĂ£o faz meu gĂªnero, na verdade fiquei bastante agoniada com a leitura. As fotos entĂ£o para mim foi mais do que agoniante. Mas de qualquer forma, parabĂ©ns pelo post.

    Beijos

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    1. Obrigado por dispor de seu tempo para ler, obrigado pelos parabéns.
      Beijos!

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  3. Oiee
    Achei interessante o conto, mas concordo com as colegas acima, as imagens, nĂ£o curti muito, nĂ£o faz meu estilo rsrs e nem tenho como fazer indicações porque nĂ£o sou muito dessa temĂ¡tica.
    Abraços

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    1. Oi, fico feliz que tenha achado interessante, as imagens sĂ£o meramente para ilustrar.
      Ratos sempre causam incĂ´modo essa era a ideia, mas tambĂ©m fazer pensar sobre a vida como uma condiĂ§Ă£o em si.
      Grande abraço Thai!

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  4. OlĂ¡, gostei muito do conto, aliĂ¡s, amo contos. Estava cada vez mais curiosa para descobrir como a histĂ³ria caminharia. Super bem escrita!

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    1. Oi Mari, muito obrigado por seu comentĂ¡rio fiquei muito feliz !
      É maravilhoso saber que alguĂ©m se prendeu a uma histĂ³ria sua.
      Um grande beijo!

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  5. ACHEI FO#@!!! Cara eu li cada palavra do começo ao fim, o conto prendeu total minha imaginaĂ§Ă£o, fiquei realmente alucinada, adorei a analogia, e quando eu li, "cuidado ao voltarem para o mundo real" eu fiquei com medinho hahah pois realmente enquanto lia, eu fui levada para o outro mundo, o mundo do seu conto, to admirada em como levou minha imaginaĂ§Ă£o para lĂ¡! ParabĂ©ns, ganhou uma fĂ£!!

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    1. Oi Jheinis, fico lisonjeado com seu comentĂ¡rio e muito feliz, pensei em atĂ© fazer uma continuaĂ§Ă£o, mas acho que a estĂ³ria atingiu seu objetivo aqui.
      Volte sempre, uma honra tĂª-la por aqui !
      Grande beijo!

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  6. Oi Orfeu, tudo bem???
    Menino do cĂ©u, que conto ein!!!!! Agora tenho que tomar cuidado, nĂ£o sei qual a mente que estĂ¡ por trĂ¡s dos ratos que vejo nos trilhos do metrĂ´ e o que estĂ£o organizando haha. Adorei o conto, mesmo sendo um pouco nojento. Geralmente nĂ£o ligo, mas os ratos me dĂ£o calafrios, pra ser bem sincera. Mas eu curti, infelizmente nĂ£o tenho o que indicar, porque Ă© bem difĂ­cil eu assistir ou ler algo em que os ratos esteja relacionados... Xero!

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    1. Oi Diana, estou bem sim, muito obrigado!Devo dizer melhor agora apĂ³s seu comentĂ¡rio :)
      Que bom que pode encarar o desconforto e ler, admito que nĂ£o sou muito fĂ£ de ratos tambĂ©m, talvez seja por isso que eu os escolhi para a estĂ³ria.
      Volte sempre querida! Um xero pra vocĂª tambĂ©m!

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  7. Vou ser bem sincera ok? Eu tenho muita agonia de ratos, e apesar de ter dado inĂ­cio a leitura do conto nĂ£o segui em frente porque foi me dando uma gastura incontrolĂ¡vel.
    www.belapsicose.com

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    1. A sinceridade Ă© sempre bem-vinda ,Ana ! Obrigado!
      Bem, posso dizer que parte do objetivo do conto foi atingida, pena que vocĂª nĂ£o terminou de ler.
      Abraço!

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  8. Oiii,Gosto bastante de contos mesmo as imagens,NĂ£o senti tanto como vocĂª disse Ă© apenas para ilustrar rsrs,O ratinho Ă© sĂ³ uma foto nada de mais kkkk,Agora sobre o conto sinceramente eu gostei sim,Li cada palavra atĂ© o fim ficou Ă³timo.

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    1. Oi Alzinete, fico feliz que tenha gostado do conto, muitĂ­ssimo obrigado por ler e por seu comentĂ¡rio !
      Volte sempre, querida !

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  9. OlĂ¡, tudo bem?
    Infelizmente, nĂ£o curti o conto. NĂ£o gosto de histĂ³rias de terror e tenho verdadeiro horror de ratos.
    Realmente, nĂ£o Ă© uma leitura para mim.
    De qualquer forma, parabéns pelo post.
    Abraços!

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    1. Que pena, Maria LuĂ­za, mesmo assim foi um prazer tĂª-la por aqui.
      Abraços!

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  10. Oi. Acho que apreciar o sombrio estĂ¡ para alĂ©m de uma visĂ£o cristĂ£ de bem e mal, Ă© um andar no arquĂ©tipo sombra. Apesar de nĂ£o ter curtido as imagens que compõem o conto, apreciei deveras e achei uma bela homenagem.

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    1. Oi Lilian, concordo com vocĂª sobre o arquĂ©tipo sombra. Prometo que o prĂ³ximo conto nĂ£o terĂ¡ nada de nojento (tipo roedores e animais peçonhentos).
      Muito obrigado por ler e apreciar :)
      Sobre Blatty, ele influenciou muito meus escritos, pena nĂ£o ter mandado a carta ...
      BeijĂ£o!

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  11. OOi tudo bem?
    tenho que concordar com a Lilian, estĂ¡ bem alĂ©m de uma visĂ£o cristĂ£, e sim um andar arquĂ©tipo. Gostei do conto e nĂ£o achei as imagens nojentas, rs deu sĂ³ um cadin de nervoso!
    Beijos

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    1. Scarllet , estou bem obrigado! Espero que vocĂª tambĂ©m!
      Realmente Bem e Mal estĂ£o muito alĂ©m de uma visĂ£o cristĂ£ sĂ£o dois incrĂ­veis pontos de vista e igualmente misteriosos !
      Que bom que gostou, volte sempre !!!!!
      Muito obrigado e beijos !

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  12. Orfeu do cĂ©u, tu quer me matar??? Eu morro de medo de histĂ³rias de terror, confesso que li me borrando ahahaha, mas li. Confesso que nĂ£o fixei nas imagens, pois sabia que ia me dar mais medo ainda.
    Bom, eu tive que pesquisar sobre ratos em filmes e livros de terror (tĂ´ falando, sĂ³ tu mesmo pra me fazer pesquisar uma coisa dessa).
    Achei os filmes: Ratos - A noite do terror e A vingança de Willard.
    Livros: A invasĂ£o dos ratos e Vingança diabĂ³lica;
    Beijokas.

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    1. Lucy !!!!!
      Que bom vĂª-la por aqui !
      Obrigado por ler e mais ainda por pesquisar e participar do "Quem quer ser um personagem?"!
      Hahahahaha, agora basta aguardar atĂ© o mĂªs que vem para ver o que te reserva, ou que reserva a Lucy do meu conto!
      Beijocas !

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    2. MisericĂ³rdia ahaha agora tĂ´ com medo.
      Beijokas.

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  13. Sou muito suspeita para falar dos textos que vc escreve, jĂ¡ que ajudo com a revisĂ£o e te conheço hĂ¡ quase o mesmo tempo em que o blog sobrevive. Por ser a Nuccia... nĂ£o posso participar do desafio, e juro que estou triste por isso, realiza, virar personagem!! As imagens podem dar um nervosinho, mas nĂ£o sĂ£o assustadoras. JĂ¡ tivemos imagens piores aqui, nĂ£o Ă©? Beijo!

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    1. Obrigado pelo carinho!
      Ainda te transformo num personagem , pode deixar ;)
      MĂªs que vem nĂ£o haverĂ£o eventuais nojeiras na coluna, mas devo dizer que Lucy passarĂ¡ por maus bocados !!!!

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    2. AAAAAHHHHHH MMMMEEEEUUUUU DEEEEUUUUSSSS!!!!
      Isso Ă© culpa da Nuccia ahahaha.

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  14. Oie
    Ai que legal seu texto, gostei do conto apesar de nĂ£o curtir fantasia mas tem uma pegada bem intensa seu conto, muito legal, que venham mais e boa sorte

    beijos
    http://realityofbooks.blogspot.com.br/

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    1. Oi Catharina !
      Que bom que apesar de nĂ£o ser seu estilo gostou de meu conto, fico lisonjeado!
      As portas do Umbral estarĂ£o sempre abertas para te receber !
      Obrigado!
      E beijos!

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  15. Esse conto certamente Ă© diferente de tudo que jĂ¡ li. AtĂ© agora nĂ£o sei se gostei ou nĂ£o. Gostei por conta da sua escrita e nĂ£o gostei dos ratos. Mas fiquei bem imersa na leitura, como se estivesse nesse universo criado por vocĂª - o que foi bem louco. ParabĂ©ns por sua escrita!

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    1. Oi Aline, devo dizer que seu comentĂ¡rio Ă© misterioso!!!!!
      Espero que tenha curtido este universo Umbral que te abrigou por um momento!
      Obrigado pelo seu comentĂ¡rio e pelas congratulações!
      Volte sempre a este universo umbral!

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  16. OlĂ¡, Orfeu.
    Eu odeio ratos, mas tenho que parabeniza-lo pelo conto, ficou Ă³timo!
    Adorei a sua ideia da reencarnaĂ§Ă£o do homem no rato e a vingança dele contra os gĂªmeos que o mataram. JĂ¡ quero ler outros contos seu!

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    Respostas
    1. Oi Ana !
      Fico feliz (muito) que tenha gostado deste conto, confesso que pensei em usar pĂ¡ssaros no lugar dos ratos, mas como tambĂ©m nĂ£o gosto muito destes roedores acabei os escolhendo!
      Fique a vontade para ler os outros contos nesta mesma seĂ§Ă£o!
      Tenho a impressĂ£o que talvez vocĂª goste do conto "Meu primeiro amor"!
      Volte sempre !
      Beijos!

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  17. OlĂ¡ querido, tudo bem?
    Que saudades que eu estava de ler suas postagens! Como sempre esse texto foi muito bem escrito e desenvolvido. AliĂ¡s, nĂ£o poderia esperar mais.
    Fiquei agoniada ao longo da leitura, pois detesto rato e tenho acontecimentos com eles que me assustam demais - e olha que NADA me assusta rs.
    Gostei muito do final, Ă© bacana ver como, nem sempre, quem 'vence' Ă© o maior.
    VocĂª jĂ¡ escreveu para a antologia da editora CoerĂªncia? Acho que podem mandar os contos atĂ© dia 30. Se quiser, me chame no FB que te passo.
    Beijos

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    1. Bruuuna que bom te ver por aqui!
      Superioridade em tamanho nem sempre Ă© uma dĂ¡diva, vide Golias !
      Pode deixar que te chamarei sim no FB!
      Obrigado pelo carinho e por sua notĂ¡vel presença no Umbral!
      Beijos!

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  18. Que conto Ă© esse? Eu tĂ´ num misto de medo e fascinaĂ§Ă£o por esse conto!
    Parabéns pela escrita!
    Beijos

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  19. Oi Mayara ! Tudo bem ?
    Medo e fascinaĂ§Ă£o que emoções antagĂ´nicas, nĂ£o ?
    Obrigado por seu comentĂ¡rio e por ter lido, Ă© maravilhoso saber que um escrito conseguiu te atingir !
    Beijos!

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  20. OlĂ¡
    Adoro contos de terror, Ă© um dos meu gĂªneros favoritos
    A unica coisa que me deixa bem " ai que nojo" sĂ£o ratos kkkkkk
    Mesmo com a presença de um horrível ali em cima eu curti o conto
    Parabéns

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  21. OlĂ¡,
    NĂ£o sou uma pessoa muito chegada em contos, mas atĂ© que esse Ă© diferente, mas as imagens nĂ£o ajudaram muito kkkkkkkk. ParabĂ©ns pelo trabalho.

    Beijokas

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  22. Parece ser legal, mas confesso que esse nĂ£o Ă© o meu tipo de leitura. Terror nunca foi realmente o meu forte.

    http://laoliphant.com.br/

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