Alou, gentem!!
Mais um resenha da TV Nuccia (Seriados).
Hoje, vou me dedicar a elucidar o seriado Bates Motel, um seriado de suspense e thriller psicológico que estreou no início de 2013.
Hoje, vou me dedicar a elucidar o seriado Bates Motel, um seriado de suspense e thriller psicológico que estreou no início de 2013.
Após a misteriosa morte de seu marido, Norma Bates decidiu começar uma nova vida longe do Arizona, na pequena cidade de White Pine Bay, em Oregon, e leva o filho Norman, de 17 anos, com ela. Ela comprou um velho motel abandonado e a mansão ao lado. Mãe e filho sempre compartilharam uma relação complexa, quase incestuosa. Trágicos acontecimentos vai empurrá-los ainda mais. Todos eles agora compartilham um segredo obscuro.
Bates Motel é uma série da TV norte-americana, criada e desenvolvida por Carlton Cuse, Kerry Ehrin e Anthony Cipriano e produzida pela Universal Television, sendo exibida pela A&E.
É baseada no filme de 1960 Psycho (que foi baseado no romance de mesmo nome escrito por Robert Bloch), e retrata a vida de Norman Bates e de sua mãe Norma antes dos eventos retratados no filme de Alfred Hitchcock.
Na noite da estréia, o seriado quebrou recordes de classificações e atualmente apresenta pontuação de 66 no agregador de resenhas Metacritic.
A série começa depois da morte do marido de Norma, quando ela adquire um motel localizado em uma cidade costeira chamada White Pine Bay, para que ela e Norman possam começar uma nova vida e conhecer pessoas novas. Aos poucos conhecemos a adolescência de Norman Bates e o início do seu ‘probleminha’.
Confesso que fiquei meio receosa de assistir o seriado e vê-lo ferrar com o clássico em que é baseada. Sabe como é, adaptações televisivas e cinematográficas às vezes podem ser abomináveis. Então, não assisti assim que foi exibida. Mas como foi bem recomendada, fui em frente. E adorei!
Ela tem o suspense que o tema requer, e as tramas emocionais, físicas e psicológicas. A relação do Norman com sua mãe, Norma, é mostrada de forma sutil. Como todo adolescente, às vezes nosso querido Norman se rebela, tem ataques com a mãe pelo excesso de zelo que a mulher tem. Outras tantas vezes é tão submisso que chega a me dar nos nervos.
Norma sabe do que o filho é capaz e tenta esconder isso de todos: da sociedade, dos ‘amigos’, do irmão dele Dylan Masset, dele próprio e dela mesmo.
Para conseguir se firmar na cidade maluca onde foram morar, cujo sustento principal é o cultivo, contrabando e comércio de maconha, Norma consegue ser chantagista, egoísta, mesquinha. Mas ela cuida do filho. Demais até. Desde o primeiro episódio, o piloto da série, você tem o suspense, as perguntas enigmáticas, que devem ser elucidadas ao longo da série. Você também vê que Norman, na verdade, pode ter puxado sua esquizofrenia pelo lado materno.
E pelamor, o que é o Highmore interpretando Norman Bates?! O garoto não manda bem, manda ótimo! Você consegue perceber o quanto Norman é uma pessoa perturbada em cada detalhe do rapaz. O modo como ele está ora submisso, ora gritando. Olhares cínicos e sorrisinhos complacentes. Olhares perversos e atitudes extremas. Admiração pelo mórbido. Colecionando itens de pessoas que matou. Ele está conseguindo que o personagem chegue onde devia: o assassino esquizofrênico original.
Uma coisa que adorei na série foi a mistura simples, delicada e bem sutil do passado com o presente. Se você observar bem, verá que o carro dos Bate é um modelo antigo pacas, com cinto de segurança não-retrátil. Também verá que o hotel que compram é praticamente idêntico ao do filme (Cenografia nota mil!), apesar de o nome da cidade ser totalmente diferente.
Em contraste, você encontra todos os personagens usando celular, aparelhos de mp3 e notebooks, alguns carros importados. Você sabe que a trama deveria acontecer nos anos 50, e encontra sinais disso, mas todos parecem estar em 2013-2014. Mas isso não é especificado na série. Ao menos, não que eu tenha percebido.
Enfim, os episódios não são enfadonhos. Você até sente ansiedade de passar pro próximo e saber logo o que de fato aconteceu.
No Brasil, a série passa no canal a cabo Universal, dublada. Eu assisti on-line, pois preciso das legendas, né?
Mas... Desde que a Netflix (o canal de séries e filmes em streaming) chegou nas nossas lindas SmartTvs, podemos nos esbaldar com infinitos seriados maneiros, incluindo Bates Motel.
ATUALIZAÇÃO EM 15/11/2014
Resenha da 2ª Temporada
A 2ª temporada não deixa a 1ª no chinelo. Highmore continua fantástico, Farmiga continua perfeita. A relação Norman-Norma continua conturbada, confusa, cheia de altos e baixos.
A cidade onde os Bates foram morar continua tendo seus problemas. Nesta temporada, uma guerra entre as famílias/facções do comércio da maconha é declarada quando um dos chefes de Dylan é assassinado em sua casa. E Dylan, o irmão mais velho de Norman, está bem no meio de tudo isso.
Além disso, há o mistério da morte da professora do Norman. Seu assassino não foi descoberto e um homem misterioso está visitando seu túmulo.
Norman desenvolve cada vez mais sua técnica de taxidermista, uma profissão que o deixa fascinado e foi ensinada pelo pai da sua amiga Emma Decody.
O suspense permanece, a personalidade dúbia de Norman é revelada cada vez mais. O final da temporada é surpreendente! Com o perdão do palavreado chulo, quando o 10º episódio acabou... Puta Merda!! Foi incrível!
Aguardando a 3ª temporada ansiosamente, já me coçando...! 2015, chega logo!
ELENCO PRINCIPAL
(Fonte)
- Norman Bates - Freddie Highmore, de Em Busca da Terra do Nunca e Fantástica Fábrica de Chocolates
- Norma Louise Bates - Vera Farmiga, de A Órfã
- Dylan Masset - Max Thieriot, de Jumper e A Sétima Alma
- Emma Decody - Olivia Cooke, de Ouija
- Bradley Martin - Nicole Peltz, de Transformers: Age of Extinction
Espero que tenha gostado da resenha e que aproveitem bem o seriado.
Sempre que houver atualização sobre o seriado e suas temporadas, aparecerão aqui!
Até + ver!
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