segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Resenha [filme] - Divergente

Ei, queridas pessoas!

Essa é a quase última resenha do recesso de final de ano! Só mais um, juro pelas vestes de Brigith!

Hoje, a resenha é de Divergente, o filme. De novo, faz parte daquele conjunto de filmes que me desafiei a ler sem ter lido o livro. Logo, não posso afirmar se sofre da Maldição das Adaptações. Mas analisarei o livro. Talvez, um dia, quem sabe... E você vai descobrir o porquê dessas condicionais todas logo nas próximas linhas.

Mas, antes do meu parecer, a sinopse oficial:


Na futurística Chicago, quando a adolescente Beatrice (Shailene Woodley) completa 16 anos ela tem que escolher entre as diferentes facções que a cidade está dividida. Elas são cinco, e cada uma representa um valor diferente, como honestidade, generosidade, coragem e outros. Beatrice surpreende a todos e até a si mesma quando decide pela facção dos destemidos, escolhendo uma diferente da família, e tendo que abandonar o lar. Ao entrar para a Dauntless, ela torna-se Tris e vai enfrentar uma jornada para afastar seus medos e descobrir quem é de verdade. Além disso, Tris conhece Four, um rapaz mais experiente na facção que ela, e que consegue intrigá-la e encantá-la ao mesmo tempo.



A história é uma das mais recentes distopias publicadas nos últimos 3 anos. Em algum tempo no futuro, o mundo fez 'puf' e a galera que sobrou teve que se reorganizar de um jeitinho diferente. Em Divergente, o jeitinho da cidade de Chicago foi criar 5 facções, grupos que separam a população por suas características mais marcantes: Erudição, Abnegação, Amizade, Audácia e Franqueza. Facção antes do sangue, ou seja, se seu teste, ou você mesmo, escolher uma facção diferente da sua original, terá que seguir em frente, sem sua família e amigos.

E, como nada são flores em vida nenhuma, sem conflito não há trama, se você não se encaixa em nenhuma das facções, você é um problema para o sistema político organizacional, você é Divergente e tem que ser eliminado.


A queridinha da distopia Beatrice Prior (Shailene Woodley, de A culpa é das estrelas) é da Abnegação. Seu teste foi inconclusivo, ela é Divergente. O que pra ela tanto faz, como tanto fez, ela não se encaixava, sempre quis sair de onde estava e escolheu a Audácia e um nome novo, Tris.

Boa parte do filme narra os testes de aptidão dos iniciantes a Audaciosos. Não passou nos testes, você vira um indigente, um sem facção, a ruína da sociedade. Ou quase ela, já que a ruína da ruína é viver além da cerca, onde estão... bem, não sei bem quem está lá. E se soubesse, não diria. Não tenho trecos e chiliques com spoilers, mas é porque sou esquisita. O resto do mundo não gosta.

Mas, como eu ia dizendo... Enquanto ela está lá, passando pelos testes como a melhor aspirante ever, atrai atenção do pessoal Erudito, os mesmos que caçam Divergentes como se fossem ratos da peste bubônica. Daí, como romance é uma coisa básica, o mundo não gira sem corações saltitando, ela se apaixona pelo instrutor Tobias Eaton, vulgo Quatro (Theo James, de Anjos da Noite-O Despertar).

E, aí? Aí que obviamente é o clímax da história, há uma reviravolta e eu não vou contar. Ha! Tem mais uma galera boa no elenco, incluindo a vilã que achava estar fazendo o bem, Jeanine Matthews, interpretada pela irreconhecível Kate Winslet (Titanic)




Bom, o filme é legal, a história de Veronica Roth é bacana, mas... não me convenceu. As críticas de leitores ao longo do final de 2014 não foram favoráveis ao filme, de forma que eu acho que o livro será melhor. Quem sabe eu me empolgo.


Ah é, além da Trilogia original, a autora está escrevendo uns livros extras sobre a história do mocinho Quatro, e alguns já foram lançados (em eBooks) em português.



Espero não ser queimada na fogueira por todos os divergentes fãs da série.

Até + ver!

Nu.

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