Ei, gente!
Não sei se vocês repararam, mas quando eu começo a ler uma coleção, vou até o fim. E não consigo ler 2 ou 3 livros ao mesmo tempo, pois a minha cabeça precisa estar concentrada nos detalhes de cada enredo. Quando não estou lendo, estou revisitando passagens mentalmente, tentando compreendê-las melhor ou mais detalhadamente. Coisa de leitor maluco.
Tá... E daí? Daí que é por isso que eu ainda estou resenhado a coleção Instrumentos Mortais! Deve aparecer resenhas de outros livros entre uma e outra, claro, mas pode ter certeza que foi lido depois que terminei essa saga.
Well done... A resenha do momento é do Volume 4 da referida coleção, Cidade dos Anjos Caídos.
A sinopse do livro é:
*Livro do acervo pessoal do blogueiro*
Os últimos meses não foram fáceis para Clary. Demônios, um ex-caçador de sombras com jeito de supervilão — detalhe: seu pai —, um triângulo amoroso com o melhor amigo (a quem pode inadvertidamente ter ajudado a transformar em vampiro) e um conflito entre dimensões. Mas agora a guerra chegou ao fim, e ela voltou a Nova York para aperfeiçoar seus poderes e assistir ao casamento da mãe. O melhor: finalmente pode chamar Jace de seu. Sem fantasmas ou dúvidas. O paraíso? Nem tanto. Apesar do sangue Nephilim que corre em suas veias as coisas não estão assim tão angelicais. Alguém está matando Caçadores de Sombras, e a tensão entre os habitantes do Submundo atinge níveis alarmantes. Uma segunda guerra parece cada vez mais provável. E Clary não pode contar com Simon. Sua habilidade vampiresca singular — conseguir andar sob o sol — faz com que seja o aliado perfeito para os dois lados; e ele vai precisar se decidir logo... O Submundo não é conhecido pela paciência. Mas o que preocupa Clary, na verdade, é que Jace resolve se afastar sem maiores explicações. O que a faz mergulhar num mistério cuja solução pode se revelar seu maior pesadelo: ela mesma provocar a terrível cadeia de eventos capaz de lhe roubar tudo que ama. Inclusive Jace.
Primeiro de tudo: a resenha faz um apanhado geral dos volumes anteriores, de forma que contém alguns spoilers deles.
Fazendo as pesquisas para a resenha do volume 3 (Cidade de Vidro), descobri que ele seria o último da saga. E ele tem mesmo o jeitão de último: descoberta da origem dos poderes de Clary e Jace, o anjo acorrentado por Valentim no porão da mansão Wayland, alianças entre Submundo e Caçadores, uma senhora guerra contra os Demônios convocados por Valentim, revelações sobre o verdadeiro irmão de Clary, mortes ressurreições, amores para todo o sempre. Mas... Você também percebe que o final deixou alguns pontos de dúvidas, como por que a Rainha das Fadas resolveu conceder um favor a Clary; como Simon vai lidar com a vida de vampiro; ele e Isabelle ficam juntos ou ele fica com Maia; onde o corpo de Sebastian/Johnattan-verdadeiro foi parar depois que Jace o matou? Coisas assim. Deve ser por isso, e por todos os pedidos de 'pelamordedeus, não nos deixe assim, escreva mais' dos fãs que Cassandra Clare resolveu dar continuidade, escrevendo mais 3 livros.
Confesso que fiquei meio receosa quando comecei a ler o 4º livro. Como um livro depois do 'último', você se pergunta o que a autora inventou para ter mais história. E o receio é de que a história tenha descambado pro absurdo. Isso, de forma nada surpreendente, não aconteceu. Não surpreendente porque a autora já se provou boa; eu que sou chatinha.
Cidade dos Anjos Caídos é narrado como os outros, a narração é em foco que muda de acordo com o personagem. O diferencial deste é ser narrado quase inteiramente por Simon, o vampiro camarada, agora conhecido como Diurno, após degustar o sangue de Jace e receber a marca de Caim feita por Clary. Esta marca, pra quem não leu o livro anterior, foi dada por Deus a Caim como um dom e uma maldição: sempre que for atacado diretamente, por menor que seja o movimento, a fúria divina retornará ao atacante 7x maior, tornando o portador da marca um solitário errante no mundo. Além disso, Simon não sabe onde se encaixa: um vampiro que faz parte do mundo dos Caçadores ao invés do Submundo, um vampiro que não se aceita como tal, nem quer manter vínculos com outros.
Em entrevistas, Cassandra disse que "Simon sempre foi um dos meus personagens favoritos e eu estou animada para ter a chance de contar a sua história enquanto revisito alguns dos outros personagens que eu amo de Os Instrumentos Mortais. O entusiasmo para contar a história de Simon de que tenho recebido da equipe McElderry Books e Simon & Schuster tem sido grande e eu estou animada para trabalhar com eles a fim de trazer um quarto livro da série."
Além disso, depois de um livro inteiro narrado na cidade fictícia de Idris, os personagens retornam à cidade de Nova York, seu lar, onde os acontecimentos estranhos continuam acontecendo. Novos personagens são adicionados ao enredo, tendo papéis bem definidos e sem fazer com que o ritmo se perca. Mais histórias de amor e dúvidas são narradas, além da de Clary e Jace, o que torna o texto mais dinâmico.
Continuo recomendado o livro para amantes da literatura fantástica. Não são muitos autores que conseguem juntar tantos seres sobrenaturais em um único enredo sem se perder ou ficar ridículo e inverosímel.
Acho que se eu esmiuçar mais pra vocês, vou acabar contando a história toda, lotando o texto de pistas ou mesmo spoilers. Melhor deixar quieto, no suspense.
Mas, nada melhor que citações para atiçar a nossa curiosidade:
Espero que apreciem a leitura, vale a pena.
Até + ver!
Nu.
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