Bom dia, pessoas!
Bem-vindos à postagem n.º 200!!!!!
\o/
Eu adoraria ter aproveitado bem as férias escolares... porém, como não estou na escola, nem na faculdade mais e minhas férias são apenas em dezembro, a gente dribla como pode.
E a driblagem é assistir seriados! E daí que tem resenha!! XD
A resenha de séries da vez é de American Horror Story (AHS). E, milagre dos milagres, não estou atrasada com essa! Decidi postar as resenhas desde o comecinho do seriado porque eu adoro, eu me amarro!
Então, lá vai:
American Horror Story, 2011
Terror, suspense
Sinopse:
A família Harmon, Ben, Vivien e Violet, acaba de se mudar para Los Angeles depois que Vivien sofre um aborto e Ben tem um caso extraconjugal. Na nova casa, a família conhece a misteriosa vizinha Constance Langdon e sua filha Adelaide, que possui um dom paranormal. Ben começa a atender seus pacientes em casa, mas um em particular, Tate, tem um amor doentio por Violet. Ele faz tudo para protegê-la, apesar de esconder seu lado sombrio e sua real história. Acontecimentos bizarros e violentos passam a ocorrer com maior regularidade, e o que a família não sabe é que houve mais de 20 mortes violentas na casa ao longo de sua história, sendo assim conhecida em passeios turísticos como "The Murder House" (A Casa dos Assassinatos). A família luta com suas próprias tribulações pessoais, sem saber que o mal está se aproveitando dos mesmos para gerar o Anti-Cristo.
Criada por Ryan Murphy e Brad Falchuk (os mesmos de Glee) para o canal FX, é exibida no canal de TV a cabo FOX, infelizmente dublada.
AHS tem uma premissa bacana, encantadora: ao invés de manter uma temática única ao longo das temporadas, o tema muda a cada temporada, pois o seriado é baseado, como o nome mesmo diz, em historias de terror americanas, no estilo lenda urbana. Por isso a série é considerada antológica. Dessa forma, cada temporada também tem um título específico.
A 1ª temporada foi nomeada de "Murder House" (Casa Assombrada, Casa Assassina ou como queiram), uma história clássica, porém inusitada. A tal casa usada como cenário é real e está no Country Club Park em Los Angeles, Califórnia. Anteriormente usada como um convento, foi construída em 1908 em estilo gótico.
É inusitada pois tem um diferencial das histórias comuns: descobrir quem são as assombrações e quem está vivo. Isso só com o decorrer da temporada e aviso logo que há muitas surpresas intrigantes. Há mortes, suicídios, estupros, coisas inexplicadas. Lembrem-se que é uma série de terror e suspense. Não há finais felizes aqui.
O seriado pode não ter uma longa lista de grandes efeitos especiais, porém é impecável nos que possui. Contudo, a grande beleza desta temporada não está na casa em si e, sim, na personalidade dos personagens. Todo o elenco foi bem escolhido e tem ótimas interpretações.
Ben Harmon (Dylan McDermott) é o pai da família, o marido traíra, o psicólogo que não consegue lidar com seus pacientes. Vivien (Connie Britton) faz o estilo 'mãe incapaz', acha que não pode mais ter filhos, não sabe mais se comunicar com Violet (Taissa Farmiga) sua filha adolescente-problema, aliás muitos problemas, entre eles uma compulsão suicida.
Dos personagens externos à família, destaque para Tate Langdon (Evan Peters) um adolescente psicopata, paciente do Dr. Ben Harmon, que gama alucinadamente na Violet. Destaque também para Jessica Lange que interpreta a vizinha Constance Langdon, mãe de Tate e de Addie Langdon (interpretada pela estreante brilhantíssima Jamie Brewer, cuja Síndrome de Down é apenas um detalhe), que tem o dom da paranormalidade de ver e se comunicar com os moradores extras da casa.
Aos amantes do terror, suspense e paranormal, abracem a série! Pensem em AHS! Namorem AHS! Foco em AHS! É muito, mas muito Fod@!
Bom entretenimento e cuidado com o porão!
ELENCO PRINCIPAL
(Fonte)
*Alguns atores permanecem em todas as temporadas, interpretando diferentes personagens.
- Connie Britton, de Nashville
- Taissa Farmiga, de Amor em Middleton
- Evan Peters, de X-Men: Dias de um Futuro Esquecido
- Jessica Lange, de Tootsie
- Jamie Brewer, estreante
- Alexandra Breckenridge, de The Walking Dead
- Sarah Paulson, de Do que as Mulheres Gostam
- Denis O'Hare, de True Blood
- Kathy Bates, de Misery
- Angela Basset, de Tina
- Emma Roberts, de Pânico 4
- Gabourey Sidibe, de Precious
- Michael Chiklis, de Quarteto Fantástico
- Finn Wittrock, de Twelve - Vidas sem Rumo
ATUALIZAÇÃO EM SETEMBRO/2015
Resenha da 2ª Temporada
A segunda temporada de American Horror Story segue os pacientes, médicos e freiras que ocupam a Briarcliff Mental Institution, em Massachusetts, no ano de 1964. Porém, conta com cenas do presente. A instituição é comandada pela freira (Irmã) Jude com sua capacho fiel (Irmã) Mary Eunice. Briarcliff foi fundada pelo monsenhor Timothy Howard para tratar de criminosos insanos. O psiquiatra Oliver Thredson e o cientista Arthur Arden tratam os pacientes dentro das instalações. Os pacientes, muitos dos quais afirmam ser internados injustamente, incluem a jornalista lésbica Lana Winters, o acusado serial killer Kit Walker, e a suposta assassina Grace Bertrand.
Nomeada de Asylum, cuja tradução literal pode ser Hospício ou Manicômio ou Sanatório, esta temporada se passa em 2 momentos temporais (1964 e 2012), revelando aos poucos as tramas que envolvem as pessoas que cuidam dos pacientes e as tramas dos próprios pacientes.
O episódio piloto da temporada se passa nestas duas épocas, apresentando aos espectadores o manicômio em si e alguns dos personagens que vivem lá (pacientes, freiras e médicos), além de alguns personagens que irão viver lá. E também já começa com várias mortes. Coisa básica.
E por efeitos visuais, entenda-se maquiagem, especialmente. Uma das melhores preparações que já vi foi feita com a atriz Naomi Grossman (de diferentes curtas), interpretando a microcefálica "cabeça de alfinete" Pepper. Naomi precisou raspar a cabeça, colocar próteses dentárias para aumentar sua arcada, lente de contato, um apetrecho para torna-la corcunda. Ficou estupendo!
Nesta temporada, outro destaque vai para a atriz Sarah Paulson. Na primeira temporada, foi tão coadjuvante (fez Billie Dean) que nem lembrei dela. Nesta, ela interpreta a repórter Lana Winters que foi internada contra sua vontade por ter tentado invadir o manicômio e denuncias os métodos de cura usado lá. A interpretação foi tão boa que lhe rendeu uma indicação de Melhor Atriz Coadjuvante no Emmy Awards.
Existem muitas curiosidades sobre as duas primeiras temporadas de AHS, como cenas recriadas de lendas urbanas ou de massacres reais, ou nomes de personagens baseados em times de baseball e em heróis de quadrinhos, e ainda sobre as locações. Confira AQUI.
Apesar das críticas sobre "não se aprofundarem em um determinado tema", sobre "ser praticamente uma antologia, saltando de tema de temporada para temporada", a série continua arrecadando fãs e mantendo o nível de audiência em bom nível.
Continuo recomendando, especialmente se você é fã do terror, suspense e tem uma queda brusca pelo macabro psicológico dos 'humanos'.
Apesar das críticas sobre "não se aprofundarem em um determinado tema", sobre "ser praticamente uma antologia, saltando de tema de temporada para temporada", a série continua arrecadando fãs e mantendo o nível de audiência em bom nível.
Continuo recomendando, especialmente se você é fã do terror, suspense e tem uma queda brusca pelo macabro psicológico dos 'humanos'.
Bom seriado!
ATUALIZAÇÃO EM OUTUBRO/2015
Resenha da 3ª temporada
Mais de 300 anos se passaram desde os tempos turbulentos dos julgamentos das bruxas de Salém, e aqueles que conseguiram escapar agora enfrentam a possibilidade de extinção. Com o aumento de misteriosos ataques contra a sua espécie, jovens garotas são enviadas para a Acadêmia para Excepcionais Jovens Garotas da Madame Robichaux, uma instituição localizada em Nova Orleans que acolhe jovens bruxas na tentativa de ajudá-las a controlar seus poderes e desenvolver suas aptidões. Dirigida por Cordelia Foxx, abriga a novata Zoe Benson que esconde um terrível segredo. Para proteger sua Supremacia, Fiona Goode está de volta à cidade, determinada a proteger o Clã e obcecada em dizimar qualquer um que cruze seu caminho.
Muito sabiamente nomeada de Coven, em homenagem aos grupos de bruxas e adeptos do paganismo, esta temporada conta duas histórias diferentes no tempo, mas que se entrelaçam posteriormente.
A primeira se passa na Nova Orleans escravocrata, envolvendo duas personagens históricas: a socialite Delphine LaLaurie (Kathy Bates), famosa por torturar, esquartejar, mutilar e matar dezenas de escravos no porão; e Marie Laveau (Angela Basset), conhecida praticante de vodu, cujo namorado foi transformado em Minotauro para satisfazer os caprichos de Madame LaLaurie.
Na escola, conhece as demais jovens bruxas da casa: a telecinética Madison (Emma Roberts), a boneca de vodu Queenie (Gabourey Sidibe) e a vidente Nan (Jamie Brewer, da 1ª temporada).
Mais uma vez a série arrasou em efeitos visuais, daqueles simples, sem fogos de artifícios e explosões loucas, mas muito bem preparados. Dessa feita, a maquiagem da vez para o ator Denis o'Hare está magnífica, demorei para reconhecê-lo. Os 13 místicos episódios foram gravados na verdadeira casa de Madame LaLaurie e de Bruxas de Nova Orleans. Foi uma exigência do diretor usar como locação um lugar onde terror real aconteceu.
Novamente, o elenco permanente é reinterpretado. Os mesmos atores fazem personagens totalmente novos. E os destaques permanecem! Jessica Lange, última bruxa Suprema conhecida, continua arrasando. Sarah Paulson, que faz a filha da Suprema e diretora da escola especial, deveria ter ganhado outra indicação e, quiçá, o prêmio de melhor atriz coadjuvante no Emmy Awards.
ATUALIZAÇÃO EM DEZEMBRO/2015
Resenha da 4ª temporada
A história se passa na pacata cidade de Júpiter, Flórida, em 1952. Uma trupe circense acaba de chegar à cidade, liderada por Elsa Mars, uma mulher que esconde o seu passado de todos. Os membros incluem a mulher barbada Ethel Darling, e seu filho mãos-de-lagosta Jimmy; o levantador de peso Dell Toledo e sua atual esposa Desiree; as irmãs gêmeas siamesas Dot e Bette Tatler, acusadas do assassinato de sua mãe. Enquanto os artistas driblam os preconceitos, nos arredores da cidade estão Twisty, um palhaço responsável por uma série de mortes; Stanley e Maggie Esmeralda, uma dupla de vigaristas interessados em vender corpos de aberrações; Dandy Mott, um jovem adulto mimado que representa uma ameaça maior do que parece, e sua mãe Gloria Mott, que fará de tudo para esconder a real natureza assassina do filho.
A trupe, comandada brilhantemente por Elsa Mars (a genial Jessica Lange), apresenta-se em várias cidades, sempre com pouco retorno financeiro e enfrentando os mais diferentes preconceitos
Enquanto tentam driblar a cidade, as esquisitices de cada um de seus próprios companheiros e o folclore paranormal que envolve artistas circenses, a trupe também precisa lidar com Dandy Mott (Finn Wittrock) e sua mãe Gloria Mott (Frances Conroy). Dandy é um adulto ultra-mimado que se descobre um psicopata sangrento, especialmente após se encontrar com Twisty (John Carrol Lynch), um palhaço solitário, assassino e com sérios distúrbios mentais que mora num trailler abandonado, junto com suas vítimas.
Aliás, nesta temporada conhecemos a verdadeira história de Pepper (Naomi Grossman), uma das pacientes do sanatório em Asylum, a segunda temporada. A maquiagem e a preparação da atriz repetiram a impecabilidade.
Enquanto eu montava esta resenha lindinha e a 5ª temporada (Hotel) estava passando na TV, uma notícia foi ao ar... Agora é ultra-ultra-top-oficial: AHS foi renovada para a 6ª temporada!!! Confiram AQUI.
Sempre que houver atualização sobre o seriado, aparecerei aqui!
Bom seriado!
Bom seriado!
Até + ver!
Nuccia De Cicco é bióloga, Doutora em Bioquímica, escritora, poetisa, bailarina e blogueira. Carioca de paixão de Santa Teresa, é apaixonada por livros, seriados, tatuagens e lambidas caninas, além de ter uma queda saudável por cafajestes. Surda desde os 27 anos, é co-autora em oito antologias e publicou o livro “Pérolas da minha surdez”, uma obra sobre luta e força de vontade. Todas as suas facetas são mostradas no blog “As 1001 Nuccias”. Nele, a literatura impera!
eu amo essa serie, gntt e olha que eu sou super cagona em relação a terror/suspense mas esse nem me deixou com medo... amei a primeira temporada, para mim como vc disse melhor de todas, a quarta nao tenha mt expectativa porque eh uma bosta, mds ela eh mtt ruim.. estou louca para a quinta logo pq to achando que vai ser a melhor
ResponderExcluirtonsdeleitura.blogspot.com
Oi Lu!
ExcluirÉ uma das minhas série preferidas no momento! Sou hiper fã de terror e paranormalidade, então essa primeira temporada pra mim foi 'the best'! Cada temporada tem o seu toque de terror, indo da paranormalidade ao terror psicológico. Estou no meio da 4ª e ainda não sei como classificar. Veremos! Obrigada por vir!
bj-Ka!
Além de não ser fã de histórias de terror também não costumo acompanhar séries. Mas gostei de conhecer a história já que tanta gente gosta e eu não fazia ideia do que se tratava rs Como você disse, para ser uma ótima pedida pra quem curte esse estilo!
ResponderExcluirhttp://blogquerida.blogspot.com.br/
Oi Larissa!
ExcluirSério, se você não gosta de terror, melhor nem ver, Essa série em especial capricha nos quesitos do terror clássico. Eu sou super fã do estilo, então a série literalmente me amarrou! XD
Obrigada por vir!
bj-Ka!
Sou apaixonada por uma boa serie de terror <3
ResponderExcluirVocê escreve bem, parabéns Nuccia!
http://nutrirock.blogspot.com.br/
Ei, Deb!
ExcluirSe vc realmente gosta do gênero terror, não perde tempo! AHS é muito legal!!!
Obrigada por vir!
bj-Ka!