Bem-vindos à coluna "No Umbral"!
Esta é a primeira postagem da coluna e eu espero que os leitores do As 1001 Nuccias sintam arrepios com esta leitura!
Venham percorrer os diversos caminhos da loucura e do horror em todos os seus modus operandi possíveis: filmes, contos, livros, artigos, poesias e tudo que possa guiar-te neste umbral.
Eu sou Orfeu Brocco, seu anfitrião e guia, venham comigo!
As misteriosas pisadas
por Orfeu Brocco
É madrugada, minha hora preferida para escrever. Sento-me em frente ao computador, abro o editor de textos, mas antes preciso fumar um cigarro. Ando, então, até a área de minha casa e, enquanto fumo, observo a varanda do andar de cima. Há um medo infantil que se manifesta discretamente em mim.
Ainda fumando, escuto o barulho das pisadas e mais uma vez eu me pergunto: O que de fato é isso?
Engana-se quem pensa que tais barulhos cíclicos são recentes. Há mais de vinte anos na mesma casa, apesar das construções e alterações que foram feitas, esses misteriosos barulhos resistem naquele mesmo local: a varanda do andar de cima.
Lembro-me quando criança, da vez em que minha irmã me contou que ouvira passos sobre o telhado e pensou que era algum ladrão de casas. Minha avó, em sua habitual calmaria e coragem, tomou um antigo cassetete em mãos para juntas subirem e olharem. Não havia ninguém, nem mesmo os gatos constantes visitantes de casa de minha querida avó.
— Vó, juro que ouvi passos de botas aqui em cima, tenho plena certeza! — disse minha aterrorizada irmã.
— Não se preocupe, Claudia, é apenas seu avô, vamos dormir. — calmamente, minha avó deu a mão à minha irmã e ambas desceram. Duvido muito que ela tenha conseguido dormir.
Eu tinha apenas seis anos e sempre tive um sono pesado, acredite; sem mencionar que, naquela época não morava em São Paulo ainda, vivia em Uberlândia, portanto ainda não convivia com aqueles barulhos inexplicáveis como hoje convivo.
Enquanto a fumaça se espalha, os barulhos continuam. Sinto um calafrio, e decido pela milésima vez subir as escadas. Já sabem o resultado disso: não encontrarei nada. Mais uma vez, os barulhos cessam e a área de cima está vazia.
Olho ao redor, tento entender, imagino a resposta. Não sei se é a certa; então, para terminar de pensar, caminho até o murinho e contemplo a vista. Ao lado das casas aglomeradas do bairro, próximo às arvores e ao verde, noto a luz da caixa d’água do Jd. São Luiz e observo a escuridão que devora o cemitério.
—Será mesmo meu avô?
Seu nome era Alicio. Jamais o conheci, pois morreu em 1987. Sua morte foi prevista por minha bisavó que morreu de velhice no quarto aonde durmo. Eu nasci em 1988, meus irmãos contam que ele era um velhinho legal, porém de pavio muito curto e ótima mira no revólver. Ainda ouço em meu pensamento as palavras de minha avó: “Ele atirava muito bem e olha que era com as duas mãos! Como nos filmes de bang-bang!”
Descendente de italianos que vieram ao Brasil para tentar nova vida nas plantações, filho de Luigi Brocco (expedicionário da Revolução Constitucionalista de 1932) e Maria Luísa Cotti, serviu o Exército e, depois da baixa, tornou-se soldado da Força Pública – antiga denominação da Polícia Militar.
Em meio a tantas histórias contadas pela minha avó entre risos e tristezas, ela lembra: “Era um homem bom, porém a bebida o tornava violento.” — tantas indagações e tantos flashbacks e histórias ainda não me fazem entender... Depois de 29 anos ainda? Por quê?
Recordo-me de amigos que ouviram os barulhos e das poucas vezes em que, ao invés de passos, os sons se converteram em terríveis marteladas ensurdecedoras às três da manhã, que alguns amigos também já foram testemunha.
Neste momento, você deve estar pensando: "conveniente para um escritor de terror ter um fantasma ou poltergeist em casa". No entanto, tal fato me causa graça, os passos não mais me assustam, mas me intrigam. Incrível a ambiguidade dessa casa, local onde muitos já amaram, viveram, mas também se aterrorizaram e morreram.
Houve épocas em minha vida que diversas aparições foram vistas aqui em casa, tempos de muito sofrimento, onde os passos não eram ouvidos, mas silhuetas, gritos e até mesmo coisas inexplicavelmente se quebrando foram vistas. Porém, junto com os tempos ruins, tais manifestações violentas se foram, deixando apenas os passos das botas de um fantasma – supostamente, meu avô.
Seria um obsessor ou um guardião de minha casa? Dotado de sua rigidez militar que às vezes não se importa em assustar seus próprios descendentes com seus passos e suas raríssimas marteladas? Realmente não sei.
Apenas algo me satisfaz, em meio a risos, quando minha avó pergunta:
— E os barulhos? Ainda? — pergunta enquanto faz um café (ou um pretinho, como ela também chama)
— Como sempre, Vovó, vem e vão, mas estão lá.
Ela ri e diz:
— Sua mãe não gosta muito de dormir sozinha na sua casa, nem seu tio. — constata, depois de um gole.
— Sim, verdade, ela não comenta, mas tem medo. Já o tio abertamente confirma. — Sempre que tocamos nesse assunto, estamos tomando nosso café.
— Hunf, dois bestas, é só o pai deles. — ela sempre diz antes de mudarmos de assunto.
Agora, desço as escadas e os barulhos recomeçam, mais uma vez como sempre, mas será pra sempre ?
Será mesmo meu avô? Um guardião ou um obsessor?
Talvez seja apenas sua herança, para lembrar-nos que lá resiste, disposto a atormentar e infernizar aqueles que querem nosso mal.
E os passos seguem.
Espero que esta seja uma leitura leve.
Deixem o comentário sobre a opinião de vocês. Será agradável responder!
Boa leitura!
Até a próxima!
Orfeu Brocco nasceu em Uberlândia - MG em 1988, casado, atualmente vive em São Paulo. Como autor, suas obras lançadas até o momento são; "Criações Sombrias" (2014) e "Jardins Dolorosos da Babilônia (ou versos ácidos para meu amor, se você preferir)" (2014), além do livro infantil "Hélio e o menino gota" (2015), lançado pela Editora Miranda. Atualmente, desenvolve mais livros e HQs junto dos amigos.
CONTATO: broccoluiz@bol.com.br
E, aí, nucciamigo!
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Minha nossa!!!! Só de eu ter visto a foto do post eu pensei : DEUS É MAIS!!!! Kkkk eu tenho que passar um momento de vergonha agora e dizer que sou um ser que MORRE de medo de histórias ou filmes de terror.
ResponderExcluirMas é claro, se essas histórias causaram esse impacto, é porque o objetivo delas foi alcançado. Parabéns pela hisória. :D foi leve e ao mesmo tempo, me arrepiei aqui. Kkk
Olá, Gabrielle, tudo bem ? Fico feliz de ter atingido esse objetivo e mais ainda , por ter tido mesmo essa impressão de algo leve e ao mesmo tempo arrepiante, obrigado pelos parabéns. Sinto-me lisonjeado.
ExcluirVolte mais vezes ao Umbral, você é bem-vinda, basta seguir o barulho das pisadas ou apenas dê a mão à aquela criatura fantasma que está sempre por perto, sua chegada ao Umbral será sempre acolhedora, mística e inquietante!
Abraços!
O texto está muito bom, adorei a narrativa e o clima de suspense e terror contido nela. Estou esperando mais ansiosamente postagens desse tipo, gostei muito da ideia da coluna! Parabéns, Nuccia. Abraços e tudo de bom!
ResponderExcluirDan, muito obrigado pelas considerações, fico muitíssimo feliz, pode voltar mais vezes, sempre haverá algo para te entreter, ainda tenho alguns seres guardados na manga para muitos relatos ou histórias. Essa realmente é real, inclusive, hoje tirei o dia pra ficar acordado até mais tarde, daqui pouco começam as pisadas ...
ExcluirPs: Realmente real, foi de matar, ops...
ExcluirParabéns pela coluna! Tô toda arrepiada aqui, medrosaaaaaaaaaaaaaa
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Oi Pris, me desculpe, mas saber de seus arrepios foi regozijante.
ExcluirContinue conosco, os próximos posts pretendem ser repletos de calafrios e emoções.
Grande abraço, obrigado pelo carinho!
Gente, que medo.. Sabe que na casa da minha avó d´´a uns "estalos" no forro e se tô lá a noite fico com medo de ter algum fantasma lá em cima HASUAHSUAHSUASHA
ResponderExcluirBeijinhos, Helana ♥
In The Sky, Blog / Facebook In The Sky
Adorei o blogue, tem um ar sinistro bem legal.
ResponderExcluirO conto foi perturbador, desde o começo quando ele narra "Engana-se quem pensa que tais barulhos cíclicos são recentes. Há mais de vinte anos na mesma casa, apesar das construções e alterações que foram feitas, esses misteriosos barulhos resistem naquele mesmo local: a varanda do andar de cima."
Se fosse eu, ja tinha me mudado há anos. kkkkk
Parabéns pela história, a-d-o-r-e-i!
Então, já morei em outros lugares e durante minha ausência quem viveu aqui confirmou os eventos, a vida me trouxe aqui de volta, por incrível que parece os passos até perturbam, mas já houveram coisas mais tensas , como por exemplo uma vez, em que vi uma silhueta branca no meu antigo quarto, acordei minha namorada na época (hoje minha esposa) e quando ela acordou, vimos uma pisada afundar no colchão (a aparição branca já havia sumido).
ExcluirHoje em dia eventualmente as pisadas acontecem, por um tempo param, depois voltam, é bem intrigante.
Mas eu ainda desvendarei esse mistério.
Obrigado pelo comentário, fico feliz que tenha gostado do relato. volte sempre, sempre haverão calafrios a sua espera.
Abraços!
Olá Orfeu,
ResponderExcluirMesmo não gostando desse gênero, já estava ansiosa pelos seus posts rsrsrs Queria saber o que você ia escrever e se eu ia ler kkkkk
Morro de medo de filmes ou livros de terror, passo longe rsrs Minha curiosidade foi tanta que li.... eitaaaa
O conto foi perturbador heim?! Conseguiu o que queria :(
beijos
Uau, sabendo que você não gosta e leu já me deixa feliz, ter conseguido sua apreciação é melhor ainda!
ExcluirObrigado, volte mais vezes, quem sabe esse medo não te traga emoções intensas ?
Abraços
Olá!
ResponderExcluirFoi perturbador!! Parabéns pelo texto, muito bem escrito. Agora vou ficar com medo por sua causa! Espero que você continue escrevendo mais, você é ótimo!
Oi Kamila, obrigado por ler, espero que esteja tudo bem contigo, continuarei sim escrevendo, posso adiantar que o medo, só começou, ainda estou em dúvida se conto no próximo sobre uma maldição popular que envolve uma lenda ou se conto mais algo que presenciei.
ExcluirObrigado pelo elogio, fico lisonjeado, te espero aqui em Abril!
Grande abraço!
Ps: Quem é o fantasma atrás de você ?
Gente, cruzes! eu morro de medo e não consegui ler tudo. Já com aquela foto eu fiquei com medo mas me arrisquei a ler alguns parágrafos, porém não consegui ir até o final. Para quem curte o gênero, está muito bom mas pra mim... não rola.
ResponderExcluirOpa !Adorei saber disso! Talvez um chocolate quente ajuda a continuar a leitura. Obrigado pela tentativa, já é algo muito considerável e lisonjeiro por sinal.
ExcluirTe espero voltar, viu ?
Olá... tudo bem???
ResponderExcluirE o mistério dos passos ficou no ar... rs... eu aqui achando que iria sair uma explicação do porque dos passos, mas o lado bom do conto, foi exatamente esse ficar no ar... pensarem que podia ser o avô... dava menos medo do que ser de outro fantasma qualquer já que teriam que conviver com aqueles passos que fosse do avô... eu pra falar bem a verdade já teria ficado bem irritada e saído da casa... porque viver com esses passos é testas os nervos... não por medo, mas porque chegaria uma hora que cansaria rs... adorei o conto... espero mais... Xero!
Oi Diana, teremos muito mais, pode apostar!
ExcluirAté hoje não sei oque causa isso, fato.Ainda vou descobrir!
Minha vó diz ser meu avô porque antes dele morrer fez um último serviço lá em cima e depois faleceu. Ela mesmo não tem medo, nem eu, já me acostumei, isso acontece há muito tempo (conforme contei), mas numa frequência estranha, não há padrão, há meses que acontece todo dia, depois de algum tempo volta a quietude, em algumas raras ocasiões ouvimos barulhos de marteladas (de madrugada, imagina isso!).
Já morei em outros lugares, mas a vida trouxe-me de volta aqui.
Um xero pra vc tb, espero você na próxima história!
Uau. Ok, preciso assumir que não esperava tanto para uma primeira postagem. O fundo do blog, roxo e com estrelas também colaborou bastante para o clima que o post em si construiu. Meus parabéns!
ResponderExcluirMas só cá entre nós? Por que esse ser não se mudou antes? Tantos anos ouvindo aqueles barulhos naquele local? Nem pensar que eu passaria por isso.rs.
Oi Mari, muitas pessoas já moraram aqui e ouviram, eu mesmo me mudei algumas vezes por conta de fatos corriqueiros da vida, mas acabei voltando.
ExcluirAcabei me acostumando, mas ainda me intrigo, um dia resolvo esse mistério.
Mas acredite houveram muitas coisas mais sinistras aqui, os passos são inofensivos diante de muita coisa que passei nesta casa. Hoje em dias acontecem só as pisadas e raramente marteladas.
Obrigado pelas considerações, espero seu retorno!
Abraços!
Olá Orfeu, caramba primeira vez que tenho oportunidade de ler algo escrito por ti e a Nu Tava certa quando disse que tu manda bem a beça no terror, eu amo suspense sobrenatural, esse por ser verídico deu um arrepiozinho maneiro, eu adorei o toque de continua.... To esperando mais posts seus!!!
ResponderExcluirAbraço e parabéns!!!
Oi Giuli, obrigado, fico lisonjeado pelo comentário. Tô devendo a mim mesmo ler seus contos de terror, principalmente aquele da boneca, mas logo terei oportunidade.
ExcluirVirão mais posts, quanto ao toque de continua, pode ser que eu aborde outros fenômenos acontecidos aqui, porque aconteceram váaaaarios já.
Hoje em dia tá de boa, qualquer hora as pisadas retornam.
Afinal, é sempre assim!
Abraços !
Olá Orfeu, seja bem vindo! Parabéns pela coluna, adorei o texto. Vou acompanhar com frequência pois sou apaixonada pelo gênero e quero conferir se você vai apresentar algo que me deixe com medo realmente.
ResponderExcluirNo sítio do meus tio também tínhamos essas histórias de fantasmas quando éramos crianças, escutávamos barulhos vindo do quintal, janelas batendo no meio da noite, tinha até aqueles que afirmavam de pé junto que viam vultos e sentiam presenças. Como eu adoro esse tipo de assunto ficava tentada a acreditar.
Super beijo
OI Raquel, seu desafio está aceito! Acompanhe os próximos posts, por favor.
ExcluirFico lisonjeado pela sua apreciação, muito obrigado!
Sobre fantasmas o que posso dizer ?
Bem, já vi diversas coisas em minha vida e passei por diversos eventos sem explicação alguma, alguns inclusive junto de amigos, além deste fato contado no relato, não tenho como duvidar deste tipo de coisas.
Existem pessoas com facilidade em ver coisas, outras não.
Acho que independente de tudo os mistérios estão aqui conosco, cabe a nós tentar entende-los ou até mesmo ignora-los.
Abração!
Oi, leitores, seus lindos!!
ResponderExcluirOrfeu pediu pra avisar que está meio enrolado no trabalho e na faculdade, mas que em breve virá responder a todos, um por um, com o mesmo carinho que vocês estão dando à coluna.
Obrigada por estarem aqui!!
bjs!!
Obrigado por avisar, Nuccia!
ExcluirOlá Orfeu! Amei essa coluna, fiquei na expectativa de cada parágrafo!! Parecia aquelas cenas de Supernatural! Parabéns pela escrita, está sensacional..Aguardarei ansiosa pelos próximos posts! Abraços
ResponderExcluirOi Suzana, super contente pela sua apreciação e pela comparação com o Supernatural, muito obrigado pelos comentários e pelo carinho.
ExcluirTentarei ao máximo ter a mesma qualidade em todos os posts.
Abração!
Que bacana esta coluna Nu! Adorei! Texto muito bem escrito, envolvente! De tirar o fôlego daqueles que são ligeiramente medrosos para este tipo de leitura (tipo eu). Mas fui firme! hehehe.
ResponderExcluirAdorei mesmo! Desejo sucesso nas próximas edições. Seu site é nota 1000! Beijinhos!
Super obrigado pelos elogios, Vanessa. E parabéns pela coragem, ainda tenho muitas coisas a contar e outras histórias também.
ExcluirTe espero no próximo post!
Abraços!
Gente que texto hein?! Arrasou!!! Adorei a escrita, e a história é super envolvente. E se fosse eu, eu com certeza não subiria as escadas, quase gritei: Não faça isso! Não sobe as escadas!!! kkkk Beijo!
ResponderExcluirOi Cris! Muitas vezes já tive medo e não subi, ás vezes não me aguento, mas nunca encontro nada.
ExcluirObrigado pelos gentis comentários, fiquei super feliz.
Haverá muito mais, espero você de volta.
Abraços!
Oi!
ResponderExcluirJá a foto me preparou para o que podia encontrar no livro e mesmo fugindo de historias assustadoras acabei lendo e a historia me envolveu me deixando com muito medo que podia vir e parabéns gostei muito do conto !!
Oi Suzana!
ExcluirTudo mencionado é bem real, mesmo! Se você ver alguns comentários acima até contei outros fatos.
Fico feliz de conseguir envolve-la nesse mistério de minha casa que eu mesmo ainda não desvendei!
Obrigado pelo carinho, te espero aqui de novo em Abril!
Abraços!
Oi meu amigo, obrigado por prestigiar !
ResponderExcluirLogo mais te mandarei uma publicação pelo correio.
Abraços!
Obrigado a todos leitores e por todos comentários!
ResponderExcluirAlém da intenção de assustar, podem acreditar que foi escrito com todo carinho.
Abraços a todos!
Gostei bastante do texto e desse clima de suspense, e confesso que fiquei com um pouco de medo rsrs. Adorei a tua escrita, espero por mais textos como esse.
ResponderExcluir