Bem-vindos Ă mais uma postagem da coluna "No Umbral"!
Bom encontrar vocĂªs novamente!
Perderam as postagens anteriores? SerĂ£o contos e resenhas relacionadas ao gĂªnero terror, sobrenatural e mundo gĂ³tico. Confiram minhas histĂ³rias clicando AQUI.
A histĂ³ria de hoje Ă© um conto antigo, um dos primeiros que escrevi e que foram guardados com carinho. Essa histĂ³ria ainda me toca profundamente.
Espero que vocĂªs continuem sentindo arrepios com leitura e que deixem de ser medrosos! Fiquem atentos Ă s noites nevoentas! hehe...
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A histĂ³ria de hoje Ă© um conto antigo, um dos primeiros que escrevi e que foram guardados com carinho. Essa histĂ³ria ainda me toca profundamente.
Espero que vocĂªs continuem sentindo arrepios com leitura e que deixem de ser medrosos! Fiquem atentos Ă s noites nevoentas! hehe...
Eu sou Orfeu Brocco, seu anfitriĂ£o e guia, venham comigo!
Meu Primeiro Amor
por Orfeu Brocco
Eu havia fugido de casa. Era uma noite propĂcia
para um filme de terror e durante aquela fuga toda a inocĂªncia dos nove anos de
idade iria se esvair, como as esperanças de um preso no corredor da morte.
Vestido com minhas roupas de escoteiro,
mochila repleta de provisões que durariam poucas horas, eu seguia pela estrada
tomada pelas névoas e as vozes em meu walkman
eram o Ăºnico meio de fugir da solidĂ£o da rodovia.
Os carros por ali eram raros naquela
noite e eu nĂ£o temia nenhum louco assassino naquele lugar. NinguĂ©m era insano o
suficiente para encarar a névoa e a estrada deserta. Somente uma criança de
coraĂ§Ă£o partido.
ApĂ³s alguns quilĂ´metros, enxerguei o primeiro
vestĂgio de vida humana.
Aproximei-me e observei de perto, tomado de terror, fascĂnio e curiosidade: um caminhĂ£o, provavelmente sem controle, havia se chocado a um carro que estava completamente destruĂdo.
Aproximei-me e observei de perto, tomado de terror, fascĂnio e curiosidade: um caminhĂ£o, provavelmente sem controle, havia se chocado a um carro que estava completamente destruĂdo.
Olhei dentro da cabine. O motorista do
caminhĂ£o estava com um ferimento feio em sua cabeça que denunciava a sua
mortandade. Dando a volta, me aproximei do carro e encontrei alguém. Presa
entre as ferragens, somente com a cabeça visĂvel do lado de fora. Cobri minha
boca espantado e quando pensei em toca-la, ela abriu os olhos.
— Me ajude! Me ajude! — pediu
desesperada.
— VocĂª ainda estĂ¡ viva! Meu Deus! —
berrei espantado. Ela mostrou um sorriso apagado que indicava o pouco tempo que
lhe restava. Tentei acalma-la. — Eu vou pedir ajuda, moça!
— Mas, onde? É uma estrada longa e com
toda essa neblina, vai ser impossĂvel achar alguĂ©m! — a moça tinha a face
manchada de sangue, mas nem isso lhe tirava a beleza delicada de sua pele clara
que era ressaltada por intensos olhos verdes e cabelos ruivos, desgrenhados
naquele momento.
— NĂ£o diga isso! Eu sou um escoteiro!
Nunca subestime um de nĂ³s! — disse a ela bravo por sua falta de fĂ© em mim. Era
uma missĂ£o difĂcil, mas eu iria salva-la.
Ela riu.
Ela riu.
— VocĂª Ă© uma gracinha! Qual seu nome? —
perguntou.
— MaurĂcio — respondi tĂmido.
— Eu sou HeloĂsa. O que um garotinho
como vocĂª faz nesta estrada deserta? —
abaixei-me e me sentei em sua frente.
abaixei-me e me sentei em sua frente.
— NĂ£o sou um garotinho — disse com
empĂ¡fia. — Bem... Eu fugi de casa!
ApĂ³s minha segunda declaraĂ§Ă£o, percebi
que havia desmentido a primeira e torci para que ela nĂ£o notasse.
Os sons da noite, acompanhados daquela
terrĂvel brancura, traduziam todo o vazio da vida humana naquela estrada. NĂ£o
havia nada ali alĂ©m dos veĂculos destruĂdos, o cadĂ¡ver de um caminhoneiro, uma
moça que lutava pela vida e a mim, uma criança fugitiva que se sentia
impotente. Vi sangue ser expelido apĂ³s HeloĂsa tossir e me desesperei.
— Eu vou te tirar daĂ! — comecei a
tentar arrancar qualquer pedaço da lataria, mas minhas mĂ£os nĂ£o eram fortes o
suficiente.
— Eu tambĂ©m fugi de casa uma vez... —
disse HeloĂsa perdendo as forças e quase partindo.
— NĂ£o, nĂ£o se vĂ¡! — amparei seu rosto
pendente. — Continue a falar comigo! Por quĂª? Por que fugiu?
Ela sorriu e uma discreta lĂ¡grima
escorreu pelo rosto vermelho.
— Eu estava chateada com minha mĂ£e... Havia
lhe dado um presente de Dia das MĂ£es e ela pareceu nĂ£o dar a mĂnima.
— Sei como Ă© a indiferença tambĂ©m —
naquele momento, parei de tentar arrancar a lataria e observei minhas mĂ£os que
sangravam. CaĂ sentado e cansado.
— SĂ³ uma pessoa tola te ignoraria, vocĂª
Ă© Ă³timo! — ela me fitou docemente.
— Se eu fosse tĂ£o Ă³timo assim, te
tiraria daĂ! — disse chorando.
— Acalme-se! SĂ³ fique comigo, alguĂ©m vai
aparecer, vĂ£o me ajudar e te levar para casa — seu sorriso amenizou a dor de
minha impotĂªncia em ajudar.
— AlguĂ©m vai te ajudar, mas nĂ£o volto
para casa — abri minha mochila e retirei um cantil de Ă¡gua. — TĂ¡ com sede? —
perguntei e ofereci Ă¡gua.
— Muita, estou presa aqui hĂ¡ horas —
aproximei o cantil de sua boca e lhe dei de beber. A Ă¡gua parecia ter lhe
renovado as forças. — Tem namorada, MaurĂcio? Onde vocĂª mora?
Continuei mexendo na mochila e achei uma
barra de chocolate.
— Moro numa casa hĂ¡ alguns quilĂ´metros
nesta rodovia — desembrulhei o chocolate e dei um pedaço em sua boca. Ela comeu
com enorme voracidade, sujando minhas mĂ£os e misturando o doce ao sangue de sua
face.
— Nossa! Que delĂcia! — ela lambeu ao
redor dos lĂ¡bios. — VocĂª nĂ£o falou se tem namorada! - e sorriu.
— NĂ£o, nĂ£o tenho. NĂ£o vivem muitas
meninas por aqui. Vivo com meu pai e ele passa a maior parte do tempo bĂªbado.
Nem deve ter notado que fugi — sua cabeça pendeu para o lado e a amparei.
— Volte! Volte! — supliquei, ela abriu
os olhos e o verde parecia se extinguir pouco a pouco.
— NĂ£o sei se consigo resistir... — ouvir
HeloĂsa dizer aquilo acabou comigo por dentro.
— Consegue sim! Que vocĂª estava fazendo
por aqui? Vamos, me conte! — comecei a procurar por algo que me ajudasse a
tira-la dali.
— Eu ia visitar meu namorado... —
respondeu. — Acho que o caminhoneiro dormiu no volante, mal percebi aquele
monstro de metal se chocar contra meu carro.
Naquele momento tive uma ideia e até
saltei. Corri atĂ© a cabine do caminhĂ£o, abri a porta e entrei. Empurrei o
caminhoneiro morto para o lado.
— HelĂ´, consegue me escutar? — berrei.
— Consigo, sim, o que vai fazer?
O rĂ¡dio do caminhĂ£o ainda funcionava!
Graças a meu pai, eu sabia como usar o rĂ¡dio, ele havia sido caminhoneiro,
antes de mamĂ£e morrer.
— Vou pedir ajuda aqui pelo rĂ¡dio! Me
conte sobre seu namorado! —
enquanto eu tentava pedir ajuda, HeloĂsa falava de Bruno, seu namorado engenheiro. Em meio a chiados e caminhoneiros descrentes, eu berrava por ajuda, mas ninguĂ©m acreditava em uma criança.
enquanto eu tentava pedir ajuda, HeloĂsa falava de Bruno, seu namorado engenheiro. Em meio a chiados e caminhoneiros descrentes, eu berrava por ajuda, mas ninguĂ©m acreditava em uma criança.
— NinguĂ©m virĂ¡, nĂ©? — o lĂ¡bio inferior
dela tremeu.
— Com certeza alguĂ©m responderĂ¡, jĂ¡, jĂ¡!
VocĂª gosta muito do Bruno ? — perguntei tentando mantĂª-la acordada. Ela tossiu.
— Que gracinha, poderia jurar que perguntou
isso com ar de ciĂºme — ela pendeu o pescoço, a ajudei e acariciei seu rosto.
— NĂ£o Ă© verdade, eu sĂ³... — os olhos
dela se fechavam. Eu penteava seus cabelos com as mĂ£os e a sacudia levemente
para que acordasse.
— Admita, MaurĂcio, foi ciĂºme sim... —
sussurrou com um tĂmido sorriso que talvez fosse um esboço de adeus. Desesperado,
eu chorava.
— Sim, foi ciĂºme, sim! Foi! Fique
acordada!
“Aqui
é o Cobra! Alguém na escuta? Alguém na escuta? Pensei ter ouvido um pedido de
ajuda!”
Corri de volta ao caminhĂ£o e consegui
responder ao caminhoneiro do rĂ¡dio, expliquei que havia acontecido um acidente
e lhe dei as coordenadas, conforme papai havia me ensinado. Ele achou que
tratava da brincadeira do filho de algum caminhoneiro, mas eu o convenci da
verdade.
— HeloĂsa! HeloĂsa!
Conseguimos! O Cobra vai avisar a PolĂcia RodoviĂ¡ria, alguĂ©m virĂ¡ nos ajudar e
te tirarĂ£o daĂ! E tem mais, eu voltarei para casa! — acariciava sua face
ensanguentada, mal contendo a felicidade. Ela ergueu os olhos.
— VocĂª Ă© demais! Quando
sair daqui vou embora com vocĂª — apĂ³s derramar uma lĂ¡grima, tossiu mais sangue.
— VocĂª vai comigo?
Promete? — perguntei chorando.
— Prometo! — o encontro
de nosso olhar parecia selar a promessa. Cansado, eu deitei ao lado das
ferragens e conversamos um pouco sobre sonhos e aventuras. Nem percebi quando
adormeci.
Acordei rapidamente
dentro do carro de um policial rodoviĂ¡rio que decerto me levava para casa. HeloĂsa,
mesmo ferida, estava ao meu lado, segurando a minha mĂ£o e mexendo em meu
cabelo. Minha mĂ£o acariciou seu corpo ensanguentado, lacerado e macio. E nos
abraçamos.
— HelĂ´... — o policial
que guiava em silĂªncio olhou para trĂ¡s e depois voltou a guiar. Neste instante,
ela apertou minha mĂ£o e me beijou, com lĂngua e tudo. Era meu primeiro beijo. Vi
seu sorriso e entĂ£o adormeci.
Acordei rapidamente
mais uma vez enquanto era entregue aos braços de meu pai. Chamei pelo nome dela
e senti ele me pĂ´r na cama.
Pela manhĂ£, levantei sobressaltado.
Papai me observava.
— Como estĂ¡, garotĂ£o?
Meu Deus, eu estava quase morto de preocupaĂ§Ă£o! — ele me deu um forte abraço.
— Bem, onde estĂ¡
HeloĂsa? — perguntei.
— VocĂª foi corajoso,
filhĂ£o. Mas quem Ă© HeloĂsa?
— Havia uma garota no
acidente, eu consegui mantĂª-la viva, conversando enquanto chamava por ajuda no
rĂ¡dio. Assim como o senhor me ensinou —
Papai sorriu e me abraçou mais uma vez, bem forte, quase me esmagando.
Papai sorriu e me abraçou mais uma vez, bem forte, quase me esmagando.
— VocĂª Ă© meu orgulho,
moleque!
— Onde ela estĂ¡, papai?
— perguntei de novo.
— Deve estar no
hospital sendo cuidada e deve estar muito bem. Graças a vocĂª! — ele passou suas
mĂ£os trĂªmulas sobre meus cabelos. Pediu que eu ficasse quietinho e foi preparar
o cafĂ© da manhĂ£ para nĂ³s dois.
Deitado em minha cama,
eu me perguntava em que hospital estaria. Precisava vĂª-la, ouvi-la e senti-la.
Ouvi a campainha tocar, saà de meu quarto e fui até a escada que acabava em
frente Ă porta da frente para espreitar. Era um policial.
— Como estĂ¡ seu filho?
Ontem Ă noite quando o trouxe de volta parecia muito abalado! — perguntou o
homem da lei com capa de chuva.
— Ele estĂ¡ bem, mas nĂ£o
Ă© Ă toa que estava abalado, afinal ele viu um acidente na estrada e ainda
ajudou uma das vĂtimas, uma garota chamada HeloĂsa.
O policial se espantou:
— HeloĂsa? Como sabe o
nome da vĂtima?
— Meu filho me disse. A
garota conversou com ele enquanto ele a mantinha viva. Como estĂ¡ a garota? —
papai acendeu um cigarro e encarou o policial.
— Ela estĂ¡ morta. VocĂªs
conheciam a garota? — perguntou o homem das rodovias.
Ao ouvir o que mais
temia chorei em silĂªncio e lembrei-me do rosto dela, lindo, mesmo manchado de
sangue e de sua voz de soprano.
— NĂ£o conhecĂamos. Ela
que disse a ele — papai soltou a fumaça do cigarro e eu saĂ de meu esconderijo,
caminhando, sem ser percebido atĂ© chegar lĂ¡.
— Senhor, isto Ă©
impossĂvel, a garota foi decapitada no momento do acidente, a cabeça solta
ficou presa entre as ferragens para fora. Quando ele a encontrou obviamente jĂ¡
estava morta. O legista nos assegurou.
Tomado de fĂºria revelei
minha presença:
— Mentira! Mentira! A
gente conversou! O namorado dela se chama Bruno! VocĂª estĂ¡ mentindo, seu filho
da puta! — papai precisou me segurar, pois eu ia chutar a canela do policial
que partiu desconcertado.
Naquele mesmo dia, a
notĂcia sobre a morte de Heloisa teve seu anĂºncio nos jornais, no qual tambĂ©m anunciaram
o local de sepultamento da garota. Mesmo sem conversar sobre o que havia
acontecido, papai concordou em me levar. O caixĂ£o estava fechado. ApĂ³s o termino da cerimonia, restaram somente papai,
um rapaz e a mim a observar a sepultura coberta.
— Mauricio, eu vou manobrar
o carro, nĂ£o demore — meu pai acendeu um cigarro e se afastou. Eu me aproximei
do rapaz silencioso e perguntei:
— VocĂª era o namorado
dela? O Bruno?
— Sim, eu era, como
sabe? Nunca te vi antes, vocĂª Ă© primo dela? — ele perguntou surpreso.
— Eu sĂ³ sei. Ela me disse
que gostava muito de vocĂª — ao ouvir minhas palavras, ele sorriu e me abraçou,
depois partiu silenciosamente chorando. Lembrei-me dos lĂ¡bios dela a
encontrarem os meus.
Fiquei a observar até que papai voltou.
Fiquei a observar até que papai voltou.
— Vamos, filhĂ£o? — ele
me chamou, corri e segurei sua mĂ£o. Retornamos ao carro e antes de partir eu
olhei para o cemitĂ©rio uma Ăºltima vez e disse um adeus baixinho.
Durante a lenta viagem
de volta para casa, eu comecei a pensar: se ela jĂ¡ estava morta, como pĂ´de
estar no carro de polĂcia junto de mim? Foi entĂ£o que eu compreendi. HeloĂsa
havia cumprido a sua promessa.
Os anos se passaram, mas
nunca esqueci de sua imagem. Às vezes, ao fechar os olhos, consigo até mesmo sentir
o toque dela e me lembro do gosto de seu beijo ensanguentado e sereno.
Deixem seus comentĂ¡rios. Responderei todos com muito carinho.
AtĂ© o prĂ³ximo mĂªs!
Cuidado com a passagem de volta ao Umbral!
Cuidado com a passagem de volta ao Umbral!
Orfeu Brocco nasceu em UberlĂ¢ndia - MG em 1988, casado, atualmente vive em SĂ£o Paulo. Como autor, suas obras lançadas atĂ© o momento sĂ£o; "Criações Sombrias" (2014) e "Jardins Dolorosos da BabilĂ´nia (ou versos Ă¡cidos para meu amor, se vocĂª preferir)" (2014), alĂ©m do livro infantil "HĂ©lio e o menino gota" (2015), lançado pela Editora Miranda. Atualmente, desenvolve mais livros e HQs junto dos amigos.
CONTATO: broccoluiz@bol.com.br
PROMOÇÕES ATIVAS:
NĂ£o deixe de participar das promoções do blog! Participe tambĂ©m do TOP Comentarista de Abril: acaba AMANHĂƒ! Boa sorte!
O Blog estĂ¡ organizando um book-tour! Participe!
Participando do Book-Tour do livro de contos fantĂ¡sticos "A Deusa de AnĂlia e outras histĂ³rias", vocĂª tem a oportunidade de resenhar uma obra nacional linda! E ainda concorre ao livro fĂsico+ um kit de marcadores! Mas corre! As inscrições vĂ£o atĂ© 30 de abril!
:o Nunca tinha livro uma histĂ³ria em primeira pessoa e que histĂ³ria Ă© essa? Estou sem saber o que falar, muito boa... ParabĂ©ns.
ResponderExcluirJĂ¡ pensou em escrever um livro? NĂ£o sei se vocĂª jĂ¡ Ă©, mas vocĂª se sairia bem.
Atenciosamente Um baixinho nos Livros.
Oi MĂ¡rcio, como vai ? Tenho livros escritos, cerca de 18 atualmente, porĂ©m sĂ³ tenho publicado um de terror de maneira independente chamado Criações sombrias que inclusive a Nu fez a resenha e esta neste blog!
ExcluirMeus lançamentos atĂ© o momento sĂ£o: Criações sombrias de terror, Jardins Dolorosos da BabilĂ´nia (tb por vias independentes) e HĂ©lio e o Menino Gota, publicado pela Editora Miranda do Rio de Janeio, este trata-se de um livro infantil lĂºdico e interativo que ensina as crianças sobre a Ă¡gua.
Os outros 15 ainda serĂ£o publicados conforme o tempo e $ ;)
Fico feliz que tenha gostado do conto, pessoalmente gosto muito do MaurĂcio (personagem principal).
Muito obrigado por ler e pelo carinho, abraços.
Muito bom, parabĂ©ns! Fiquei atenta desde o inĂcio e acho isso Ă³timo. Muito sucesso!
ResponderExcluirCarolina Gama
Nossa, adorei o conto. VocĂª tem um talento incrĂvel com as palavras. E por favor, continue nos apresentando mais textos de sua autoria, eu adoro essas postagens. Lhe desejo muito sucesso e Ă³timas leituras!
ResponderExcluirbeijos, Fer ♥
NĂ£o sou muito de gostar de contos, muito menos de terror, mas esse me deu um certo arrepio... rs.
ResponderExcluirParabéns!
Beijos!
Oba, fico feliz pelo arrepio causado, apesar deste ser um dos mais leves que escrevi.
ExcluirObrigado pela apreciaĂ§Ă£o, daqui uns dias o conto de Maio estarĂ¡ on, nĂ£o perca!
Beijos com todo carinho!
Oiii, tudo bem?
ResponderExcluirAdorei o conto, meu gĂªnero favorito Ă© de terror <3 entĂ£o amei e quero mais posts assim hahahaa
Beijinhos
Oi Morgana, estou bem, obrigado por perguntar e vocĂª ?Espero que esteja bem.
ExcluirSe vocĂª gostou, fique no aguardo, daqui uns dias subiremos o conto de Maio!
Beijos pra vocĂª tambĂ©m!
Oi.
ResponderExcluirParabéns pelo conto, ficou maravilhoso.
Nuccia amei o post, vocĂªs estĂ£o de parabĂ©ns.
Parabéns Orfeu, muito sucesso.
Boa Noite.
Oiiii! Nossa, eu amei esse conto. Mesmo sendo triste ele foi bonito! Ela protegeu ele, foi um anjo . Ele tentando ajudar e ela ali o protegendo, fazendo ele voltar para a casa, nossa...foi surreal, amei demais! Abraços!
ResponderExcluirEu amo horror, terror, suspense, amo de verdade! Adorei o conto, parabĂ©ns! Fico no aguardo dos prĂ³ximos :D
ResponderExcluirOi Orfeu, tudo bem?
ResponderExcluirAchei lindo o que ela fez, Ă© uma pena que ela nĂ£o tenha sobrevivido. Seu conto ficou Ă³timo, me prendeu a atenĂ§Ă£o atĂ© o fim, parabĂ©ns!!! Traga outros para nĂ³s conhecermos.
beijinhos.
cila.
Oi!!
ResponderExcluirParabéns pelo conto..
vc escreve muito bem.
bjs
OlĂ¡ Orfeu e Nu.
ResponderExcluirEssa coluna ta show, vocĂª escreve muito bem Orfeu, confesso que nesse nĂ£o senti medo, meus olhos suaram um pouco hahaha...
Fiquei com coraĂ§Ă£o partido pela moça e pelo menino, talvez tenha mexido comigo por ter perdido uma amiga assim anos atrĂ¡s :/
Abraço, continue escrevendo!!
Eu gostei da sua escrita, mas confesso que o gĂªnero nĂ£o faz muito o meu estilo como leitora. Tenho preferĂªncia por histĂ³rias com uma pegada mais leve, menos sombria.
ResponderExcluirhttp://laoliphant.com.br/
Adorei o conto!
ResponderExcluirApesar de jĂ¡ ter mais ou menos sacado qual seria o desfecho por conta das vezes que o menino a via com a cabeça pendendo, ainda assim ele prendeu minha atenĂ§Ă£o do inĂcio ao fim. Muito boa a escrita! ParabĂ©ns :)
Beijos,
Kemmy - Duas Leitoras
Oie
ResponderExcluirmuuuito legal seu conto e instigante haha adoro o gĂªnero, gostei tambĂ©m por ser rĂ¡pido e mesmo assim envolvente, parabĂ©ns
Beijos
http://realityofbooks.blogspot.com.br/
oi ^^
ResponderExcluireu amo contos e adorei esse, apesar de estar lendo isso as 2 da manhĂ£ e morrendo de medo kk Seguindo o Coelho Branco
Adorei o conto, muito bem escrito e estruturado além de prender o leitor do começo ao fim.
ResponderExcluiradorei o conto, tirando que estou lendo a noite e sozinha eu gostei bastante porém creio que vou dormir de luz acesa kkkk
ResponderExcluirMuito bom!!! Escrita instigante e dinĂ¢mica, meus parabĂ©ns, quero acompanhar os demais! Bjs
ResponderExcluirMuito bom o conto, parabĂ©ns! Apesar de haver fantasmas e decapitaĂ§Ă£o, achei que pensei bem mais para o romance do que para o terror. Achei fofo. đŸ˜‰
ResponderExcluirOiie Orfeu,eu adorei o conto, mesmo eu sendo uma medrosa de mĂ£o cheia rsrs. Gosto muito dos seus textos, e da sua escrita dinĂ¢mica/inteligente. Vou aguardar os prĂ³ximos com aquela pitadinha de medo e muita ansiedade rs ParabĂ©ns!!!
ResponderExcluirOlĂ¡!
ResponderExcluirMeus parabĂ©ns pelo conto, estĂ¡ realmente Ă³timo. Me prender do começo ao fim de uma maneira que eu nĂ£o esperava.
Abraços
http://ummundochamadolivros.blogspot.com.br/
Esse è o gĂªnero de leitura que eu mais amo na vida!!! Adorei muito esse conto que foi bem escrito e bem elaborado. E claro de arrepiar!
ResponderExcluirParabéns
Camila
Oi Orfeu!
ResponderExcluirAcho que esse foi o primeiro beijo mais sinistro da histĂ³ria da literatura! kkkkk
Gostei muito do conto e confesso que senti um certo medinho... deu até arrepios!
Bjs!