OlĂ¡ caros leitores!
Hoje lhes trago uma nova resenha.
A verdade é que demorei pra faze-la por conta de um ataque de escritor, quem me acompanha pode ter notado uma menor presença nas redes sociais, mas estou aqui entre um texto e outro pra fazer a resenha de Distopia da autora Kate Willians publicado pela Editora Arwen em 2015.
DISTOPIA
Autora: Kate Williams
GĂªnero: distopia
Ano: 2015
Editora: Arwen
DISTOPIA
Autora: Kate Williams
GĂªnero: distopia
Ano: 2015
Editora: Arwen
- Equipe editorial:
Diretor: André C. S. Santos
Design e capa: Bernardo Manfredi
RevisĂ£o: LetĂcia Godoy
ImpressĂ£o: Meta Solution.
Sinopse:
Em uma sociedade governada por militantes, com um sistema incorruptĂvel, as crianças sĂ£o isoladas no regimento militar aos sete anos de idade e treinadas para serem soldados. LĂ¡, eles aprendem da forma mais cruel a atirar e a matar, perdendo muito cedo a sua inocĂªncia. Depois da Grande Guerra, o mundo passou a ser dividido entre governantes e governados e cada um tem as suas dores, suas mĂ¡goas e limitações. E o que nos resta saber Ă©: de qual lado vocĂª estĂ¡? Porque no final das contas, nĂ£o estamos vestidos para lutar... Assim como nunca estaremos vestidos para morrer...
Sinopse:
Em uma sociedade governada por militantes, com um sistema incorruptĂvel, as crianças sĂ£o isoladas no regimento militar aos sete anos de idade e treinadas para serem soldados. LĂ¡, eles aprendem da forma mais cruel a atirar e a matar, perdendo muito cedo a sua inocĂªncia. Depois da Grande Guerra, o mundo passou a ser dividido entre governantes e governados e cada um tem as suas dores, suas mĂ¡goas e limitações. E o que nos resta saber Ă©: de qual lado vocĂª estĂ¡? Porque no final das contas, nĂ£o estamos vestidos para lutar... Assim como nunca estaremos vestidos para morrer...
Como o prĂ³prio nome diz Ă© uma distopia, um romance diatĂ³pico pra ser mais exato, mas se quiser outra classificaĂ§Ă£o; ficĂ§Ă£o especulativa.
O cenĂ¡rio consiste num pĂ³s terceira guerra onde o mundo se dividiu em quatro partes; norte, sul, leste e oeste. Todas as regiões vivem num sistema totalitĂ¡rio militarista, onde sempre tĂªm observadores das outras trĂªs regiões, justamente para manter a paz e a harmonia dos povos. Este sistema Ă© dividido entre governantes e governados, onde somente os governantes podiam usar tecnologia.
No livro acompanhamos a histĂ³ria de Laura, filha do Coronel (titulo do governante local) do norte. (...) E a trama mesmo começa no meio do livro, mas eu nĂ£o sei por ter faltado em ler por inteiro. Faltaram 100 paginas.
Vamos para a crĂtica. A histĂ³ria nĂ£o me cativou, nĂ£o senti empatia por nenhum personagem e tambĂ©m nĂ£o gostei do modo como a histĂ³ria foi conduzida.
O plot inicial nĂ£o me convenceu muito, mas segui, pois nunca tinha lido uma ficĂ§Ă£o especulativa, me deixei levar, mas o livro nĂ£o me carregou.
A autora usa muitas marcações nos diĂ¡logos e descrições irrelevantes para a histĂ³ria, pois na maioria das vezes ela nos apresenta para um mundo familiar, portanto nĂ£o sĂ£o necessĂ¡rias tais descrições. Os diĂ¡logos sĂ£o feitos pela mesma voz que conduz a narrativa; adultos iguais uns aos outros, crianças idem.
Uma crĂtica na qual costumo sempre bater em autores iniciantes Ă© a questĂ£o dos "que's". Neste livro nĂ£o Ă© diferente.
Outra coisa que nĂ£o me passou despercebida foi a aparente falta de uma leitura crĂtica detalhada sobre o livro, na minha visĂ£o a autora nĂ£o estava com o livro pronto, mas gostaria de deixar claro que esta Ă© apenas a MINHA OPINIĂƒO, outros leitores podem ter outra percepĂ§Ă£o.
Outra coisa que nĂ£o me passou despercebida foi a aparente falta de uma leitura crĂtica detalhada sobre o livro, na minha visĂ£o a autora nĂ£o estava com o livro pronto, mas gostaria de deixar claro que esta Ă© apenas a MINHA OPINIĂƒO, outros leitores podem ter outra percepĂ§Ă£o.
Outra coisa que particularmente nĂ£o gosto Ă© o narrador onisciente; invadindo os pensamentos dos personagens e explicitando o Ă³bvio.
A partir do segundo capĂtulo a narrativa sofre uma melhora, mas ainda deixando a desejar. Isto me dĂ¡ a impressĂ£o de que o livro poderia começar por volta da pagina 35.
Vamos falar do conflito; ele começa um pouco depois da metade do livro
. Senti falta de um grande momento de tensĂ£o, os conflitos poderiam se concentrar em um Ăºnico ponto do livro.
Existem algumas contradições na narrativa e tambĂ©m no roteiro, mas creio que sĂ³ fere a construĂ§Ă£o do mundo distĂ³pico.
A diagramaĂ§Ă£o e a capa ficaram muito boas, numa fonte confortĂ¡vel de ler e um trabalho grĂ¡fico muito bom.
A ediĂ§Ă£o, na minha opiniĂ£o, deixou a desejar, poderia ter melhorado ou negado o texto.
Infelizmente abandonei o livro 100 pĂ¡ginas antes do fim, mas Ă© por conta dos conflitos e a histĂ³ria de fato terem começado tarde demais na narrativa, faltou emoĂ§Ă£o ao narrador, sobrou pena ao editor que nĂ£o cortou a primeira parte da histĂ³ria.
O ritmo foi muito lento, muito entediante. E por conta de nĂ£o ter terminado, nĂ£o darei nota alguma para o livro, creio que se nĂ£o li, nĂ£o tenho direito de avaliar como um todo.
O ritmo foi muito lento, muito entediante. E por conta de nĂ£o ter terminado, nĂ£o darei nota alguma para o livro, creio que se nĂ£o li, nĂ£o tenho direito de avaliar como um todo.
Creio que se tivesse 150 pĂ¡ginas a menos e narrado na primeira pessoa (narrado por Laura) iria me cativar mais.

Com este tom triste me despeço Ă vocĂªs leitores do blog 1001 Nuccias.
Abraços randĂ´micos e atĂ© o prĂ³ximo post.
Abraços randĂ´micos e atĂ© o prĂ³ximo post.
Gustavo Vegas, o RandĂ´mico
Autor, blogueiro, gestor comercial
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