terça-feira, 4 de abril de 2017

Resenha [seriado] - As Crônicas de Shannara

Olá, leitores seriadores!

Mais uma semana de expectativas e ainda é 3ªf! 

E hoje trago minhas impressões sobre um seriado que aproveitei pra ver no carnaval, pois estreou em Fevereiro no Netflix: As Crônicas de Shannara!

Vem!

AS CRÔNICAS DE SHANNARA
The Shannara Chronicles, 2016.
Fantasia, ação, aventura

Sinopse:
A história contada em The Shannara Chronicles se passa milhares de anos no futuro, num momento em que a tecnologia já não existe e em que a prática de magia ressurgiu no mundo e posteriormente desapareceu novamente. Elfos conduzem a sociedade enquanto humanos são considerados uma sub-espécie. Após centenas de anos de paz e calmaria, um exército de demônios ameaça escapar da prisão, conhecida como Ellcrys, uma árvore da morte, e consequentemente promover uma guerra apocalíptica. Três heróis serão responsáveis por embarcar numa perigosa missão para restaurar a ordem nas Quatro Terras e conseguir apoio para vencer os demônios. São eles: Amberle, uma princesa élfica, Will, um híbrido de elfo e humano, e a humana Eretria.



Muitos anos se passaram desde a grande guerra que praticamente exterminou a raça humana. Milhões de anos! Tecnologia é inexistente, prédios são estruturas desconhecidas. A magia sobreviveu e se perdeu. A paz somente foi alcançada há 300 anos, quando a Guerra das Raças foi encerrada e os Demônios aprisionados.


O mundo, agora chamado de Quatro Terras, é dominado pelos Elfos, atuais moradores da cidade real Arborlon. E os humanos? Agora são chamados de Nômades, praticamente são uma espécie subalterna e rebelde, sempre em mudança e fugindo das leis. 

Além destas três raças, temos os Druidas, os Trolls, os Gnomos. Dessas, apenas os Druidas ainda mantém uma relação amigável com os Elfos. Mas são poucos, quase inexistentes os Druidas vivos.

A história começa com muita ação. No episódio piloto, somos apresentados a Gauntlet, uma empolgante corrida entre os elfos jovens, mas não é uma corridinha qualquer. Eles tem de atravessar a floresta até os jardins do palácio de olhos vendados e mãos amarradas às costas. Os 7 primeiros serão os Escolhidos, aqueles que defenderão Ellcrys, a árvore da vida e chave da prisão dos demônios. 

E quem surge, para contrariar as tradições, para mostrar que até num futuro distante existe #womanpower? A princesa Amberle é a primeira mulher a participar e ganhar a Gauntlet.

Apesar da magia estar fraca e quase inexistente, muitos ainda acreditam nela. Mas, após 300 anos, ninguém crê que a árvore realmente seja a chave da prisão dos demônios. Nem creem nos demônios! Até que Ellcrys e Amberle formam uma conexão. E as folhas da árvore começam a cair: Ellcrys está doente, morrendo e a cada folha caída é um demônio que se livra da prisão, sendo o primeiro e mais poderoso o Dagda Mor.

A doença de Ellcrys acorda o Druida Allanon de sua dormência. Ele é o único que entende o que ocorre e o único que sabe onde está o último descendente de Shannara, aquele que vai proteger a princesa Amberle em sua busca pela cura da Ellcrys.

Wil Ohmsford é um mestiço, meio elfo, meio humano, que acabou de perder sua mãe. O último Shannara vivo, filho daquele que derrotou os demônios na última guerra e cujo poder é controlar as pedras élficas que derrotam tais demônios. 

Eu poderia continuar narrando e explicando que nem assim poderia ser considerado spoiller... O seriado é incrível e detalhista, todas essas informações nos são passadas nos 2 primeiros episódios, mas de uma forma bem clara, conectada. Nada é jogado ao espectador de qualquer jeito, dá para entender tudo perfeitamente.

Os personagens são outra maravilha do seriado. A princesa Amberle é uma das mulheres mais fortes do seriado. Ela luta, é determinada, inteligente, perspicaz, mas também sabe se portar como uma princesa. Allanon é o druida inteligente, apesar de às vezes ser meio chato, como um mestre sabe-tudo. E Wil? Ah, o Wil, bem... Wil não sabe de nada, inocente! Inocente mesmo! Tão bonzinho! Tímido, encantador.

Durante a jornada em busca da cura ou da nova semente da Ellcrys, novos personagens passam a fazer parte da história e a ter conexões com ela. Uma delas é a humana Eretria, uma Nômade que rouba Wil na primeira oportunidade, se infiltra no palácio e acaba por ajudar na busca.

São 10 episódios na 1ª temporada (a 2ª está programada para setembro de 2017), cheios e muita ação, adrenalina, romance, aventura, batalhas épicas, traições, magia. Efeitos belíssimos, quase reais, figurino impecável, fotografia maravilhosa. Fechei o seriado em 2 dias, mas só porque minha mãe cansou sim, nós vemos juntas =P.

O seriado é baseado na coleção de livros escritos por Terry Brooks, iniciando em The Sword of Shannara. Eu poderia dizer apenas que recomendo, mas... Que isso! Eu to dizendo, vai lá assistir agora! Já! Pra ontem!!! XD




TRAILER OFICIAL:

Veja outra crítica da série AQUI.


ELENCO PRINCIPAL


Wil Ohmsford - Austin Butler, de The Carrie Diaries



Amberle Elessedil - Poppy Drayton, de Writers Retreat

Eretria - Ivana Baquero, de O Labirinto do Fauno

Allanon - Manu Bennett, de Sparttacus: Blood and Sand

Ander Elessedil - Aaron Jakubenko, de Blinder

Cephelo - James Remar, de Dexter

Dagda Mor - Jed Brophy, O Hobbit




Espero que tenham gostado da premissa da série. Saindo a nova temporada e eu assistindo, darei uma atualizada aqui mesmo, ok?

Tentarei trazer mais algumas pra vocês! ;)

Participem dos sorteios ativos aqui no blog!!




Até + ver!






Nuccia De Cicco é bióloga, Doutora em Bioquímica, escritora, poetisa, bailarina e blogueira. Carioca de paixão de Santa Teresa, é apaixonada por livros, seriados, tatuagens e lambidas caninas, além de ter uma queda saudável por cafajestes. Surda desde os 27 anos, é co-autora em nove antologias e publicou o livro “Pérolas da minha surdez”, uma obra sobre luta e força de vontade. Todas as suas facetas são mostradas no blog “As 1001 Nuccias”. Nele, a literatura impera!

2 comentários:

  1. Eu ainda estou vendo este seriado. Li os livros, mas não me empolguei muito com o seriado. Ainda não terminei, pode ser que passe a gostar dele depois.

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    Respostas
    1. Pois é! Talvez por ser meu primeiro contato com a história (não li os livros) que eu tenha gostado tanto. ;)

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