Olá, Leitores e mini- leitores!!
Após uma breve pausa na coluna, voltemos... Sim!! Voltamos!
E como no dia 02 de abril foi o Dia Internacional do Livro Infantil e no dia 18 de abril é o Dia Nacional do Livro Infantil, a postagem é de um livrinho que considero ser um CLÁSSICO!! Pois, ele está em sua 30ª edição, no entanto, seus temas são sempre atuais.
Eu sou a Siglia, irmã e colaboradora, e te convido a explorar o mundo dos Brinquedos Feitos com Letras!
Sinopse:
A lesma Lúcia é tão devagar que, para ir a uma festa, tem de sair de casa com uma semana de antecedência.
A lesma Lúcia é tão devagar que, para ir a uma festa, tem de sair de casa com uma semana de antecedência.
Lúcia Já-Vou-Indo, sua primeira edição
foi em 1976, conta a história de Lúcia, que faz tudo bem devagarzinho,
inclusive pensar, andar, chorar, rir... Afinal, ela é uma lesma e adora ir a
festas, mas não consegue chegar a nenhuma delas.
Bom...
Assim como Lúcia, existem crianças que em sala de aula ou em casa mesmo, que
levam tempo para fazer as tarefas, seja as da escola ou a arrumação do quarto e
não é preguiça! Cada pessoa tem a sua maneira de pensar, de organizar, de fazer
as coisas, no seu tempo. Afinal, ninguém é igual a ninguém!
Desta forma, como falei antes, este
clássico para a faixa etária de 6 a 7 anos, trata de temas sempre atuais, a
diferença, solidariedade, amizade e aceitação.
E como trabalhar com crianças esses
temas? Primeiro temos que ter aquela conversa sobre os assuntos citados ou até
mesmo contar a história para falar sobre o assunto. Depois podemos mostrar as
diferenças que existem entre você e a criança ou entre um coleguinha e ela ou
entre ela e um irmão, entre outros... Depois podemos pedir para desenhar a
pessoa que a criança está vendo e ou desenhar ela mesma.
Quanto a trabalhar a solidariedade e
amizade, devemos incentivá-las a respeitar as pessoas e estar sempre ajudando
quando for necessário ou quando puder, tiver como ajudar, afinal não é sempre
que podemos ajudar as pessoas ou tem coisas que não podemos ajudar, mas só de
escutá-la, já é uma forma de ajudar, se solidarizar e assim, fazer amizade.
O mais importante é a criança entender a
questão da diferença e da aceitação (este caso é um pouco mais complexo), mas
ainda assim, uma conversa é sempre bem vinda, saber respeitar um ao outro, independente
de raça, de “ser gordo ou magro” demais, independente de cor/jeito de cabelo,
independente se o é surdo, mudo, se usa cadeira de rodas, se fala ou escreve
com dificuldade, enfim, respeitar o espaço de cada um, o tempo de cada um... E
vamos ser realistas, hoje o respeito entre as pessoas está quase obsoleto, o
que é uma vergonha!!
É por este motivo que estou voltando
aqui na coluna com estes temas, precisamos “plantar” em nossas crianças a
sementinha do respeito, do amor, da tolerância, da solidariedade, da amizade,
da aceitação, vamos fazer as crianças verem as suas diferenças, aceitá-las,
reconhecer no outro as diferenças deles, entendê-las, sem qualquer julgamento!
E querem saber como a Lúcia, conseguiu
participar de uma festa? Através da AMIZADE, da SOLIDARIEDADE!! E quem sabe, um
dia, nossas crianças conseguirão mudar a forma de ver o outro, onde as
diferenças sejam as partes boas de ver e de fazer uma amizade de longas datas!!
E com todo carinho que escrevo esta
coluna, deixo um grande abraço para cada um que lê, que deixa seu comentário,
que demonstra interesse ou pensa em comprar um livro que indico, que pensa um pouco sobre o que escrevi... Pois
estamos precisando de nos conectar mais com abraços, com conversas entre
amigos!
Até a
próxima postagem pessoal!!
Beijocas da
Beijocas da
Siglia De Cicco é pedagoga e mora em Santa Tereza, Rio de Janeiro - RJ, mas tem um 'quê' de italiana nas veias. Seu amor e dedicação pelas crianças começou ajudando a cuidar de primos mais novos. Quando se tornou “professoranda”, seu interesse pela leitura aflorou: adora um romance, comédias, seriados, ama tudo que está relacionado com animais e crianças, inclusive desenhos animados.
Gente, eu amava esse livro quando eu era criança. tinha na biblioteca da escola e eu lia ele sempre. Que bom que ele ainda está por ai ensinando as crianças a serem solidárias. Eu tenho um filho de 3 anos, ainda bem novinho, mas sempre falo com ele que é importante a gente ajudar as pessoas que precisam e, como ele tem exemplo, ele sempre ajuda.
ResponderExcluirVidas em Preto e Branco
Olá! Que bom! Fico feliz por ainda termos esses exemplos!!! Abraço!
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