Olá, leitores lindos do meu coração!
Vocês que continuam aparecendo aqui são os meus preciosos!! Muito obrigada!!
Primeiramente, fiquem de olho que vai ter novidade sobre brindes de Cadeados em breve!
Segundamente, é dia de resenha nova e é um romance nacional que me deixou boquiaberta, dada a incrível quantidade de correlações com o mundo real que aconteceram de certo modo/quase aconteceram mesmo.
Aticei a curiosidade? Então vem conferir a resenha de Um poema de guerra, do autor Dan Folter, lançado esse ano pela Editora Xeque-Matte!
Sobre o LIVRO:
Autor: Dan Folter
Editora: Xeque-Matte
Gênero: romance / ficção / distopia
Ano: 2018
324 p.
Sinopse:
Tudo que Gustavo desejava era um emprego, mas não de soldado. Júlia, por outro lado, ansiava encontrar os pais biológicos, não envolver-se na revolução.
Quis o destino entrelaçar suas vidas para o bem ou para o mal.
Poderia um amor improvável e juvenil sobrepujar um conflito armado? Quem ganha e quem perde com a divisão do país?
Na guerra não há vencedores, somente vencidos.
*Obra cedida pela AUTOR no formato físico para resenha referente a parceria 2018. As opiniões são exclusivamente nossas. Não houve nenhum tipo de intervenção em nossos comentários.*
Na grande São Paulo, a recessão esta forte. É difícil conseguir um emprego fixo, especialmente para Carlos e Gustavo, dois estudantes de jornalismo. Com a ajuda das amigas Camille e Rafaela, conseguem vender seus textos jornalísticos para a Revista Mensagem.
Júlia é uma moça que decide se mudar de Santa Catarina para SP a fim de conseguir encontrar seus pais biológicos. Ela se muda para um apartamento vago no primeiro andar do prédio onde Gustavo mora, para deleite do rapaz e desconfiança de Rafaela, a amiga que tem uma queda descarada pelo jovem.
Todos eles vivem em uma época estranha no país. Os estados do eixo sudeste-sul querem a separação do restante do Brasil. Querem dividir o país em dois, literalmente. Um plebiscito é convocado. Há fanáticos e extremistas de ambos os lados. Há o governo federal. Há a intervenção militar. E todos os amigos caem bem no meio dessa zona de guerra política.
Nós vamos ver o jovem Gustavo perder o trabalho de free-lancer para ser soldado na disputa Norte/Sul no Brasil. Veremos Júlia, a moça simpática do sul, participar da guerrilha como aliada dos rebeldes. Vamos ver intolerância, preconceito, guerra, amor e mortes.
Eu resumi pra caramba! Agora vamos ao que interessa: o que eu gostei na história? Primeiramente, a narrativa. Ela me fez imergir, afundar nas ruas de São Paulo. Apesar de pouco conhecidas minhas, o mínimo que eu já pude visitar, visualizei perfeitamente, a tal ponto que consegui andar ao lado do personagem. E o que eu não conhecia, deu pra visualizar na mente também, de tão boas e fluidas que são as descrições.
Outro ponto: a pesquisa. Ele se aprofundou na política brasileira, nos trâmites. Meus deuses, o livro tinha tanta similaridade com o tempo real em que estávamos (estamos e estaremos) que eu me perguntei se o autor contratou uma vidente para ficar ao seu lado durante a escrita do projeto. Cheguei a me perguntar o que era ficção e o que era fato, de tão precisas que eram suas palavras sobre lugares, eventos e pessoas.
Sério, Dan, me diz: tem mesmo um poema lá no obelisco? E as tumbas memoriais no subsolo? Gente, preciso voltar pra SP e verificar isso com meus próprios olhos!
Os personagens são outro item da listinha de gostei pra caramba. São pessoas comuns, amigos cheios de zelo uns pelos outros. Eles têm dúvidas, medos, enfrentam barras pesadas, tomam decisões erradas e certas, lutam por seus amores e os perdem, ora para o sistema, ora para o destino.
E os poemas? Todo o livro possui poesias que combinam com a narrativa do capítulo onde se inseriram. São poesias dos mais variados tipos, apelos, estilos. São essenciais para o conjunto da obra.
E o final, pelas vestes de Brigith, Dan do céu, como você faz isso comigo???!! Que final foi aquele! Tão, tão... digno! Tão condizente com o livro.
Li os contos do autor e já gostava da sua escrita, mas essa me encantou. Assim, não tenho como concluir de outra forma. Esse livro é um espetáculo. Uma mistura de romance histórico e distopia nacional tão bem feita que nos perguntamos o tempo todo quando aconteceu que não percebemos ou, ainda, quando irá acontecer. Um poema de guerra é lindo e triste. É ficção e fiel. É real e distópico.
Júlia é uma moça que decide se mudar de Santa Catarina para SP a fim de conseguir encontrar seus pais biológicos. Ela se muda para um apartamento vago no primeiro andar do prédio onde Gustavo mora, para deleite do rapaz e desconfiança de Rafaela, a amiga que tem uma queda descarada pelo jovem.
"Mas existe uma qualidade inerente ao ser humano: a vontade de descobrir. Ela move pessoas por todos os cantos numa procura incessante por explicações, conclusões,"
Todos eles vivem em uma época estranha no país. Os estados do eixo sudeste-sul querem a separação do restante do Brasil. Querem dividir o país em dois, literalmente. Um plebiscito é convocado. Há fanáticos e extremistas de ambos os lados. Há o governo federal. Há a intervenção militar. E todos os amigos caem bem no meio dessa zona de guerra política.
Nós vamos ver o jovem Gustavo perder o trabalho de free-lancer para ser soldado na disputa Norte/Sul no Brasil. Veremos Júlia, a moça simpática do sul, participar da guerrilha como aliada dos rebeldes. Vamos ver intolerância, preconceito, guerra, amor e mortes.
Eu resumi pra caramba! Agora vamos ao que interessa: o que eu gostei na história? Primeiramente, a narrativa. Ela me fez imergir, afundar nas ruas de São Paulo. Apesar de pouco conhecidas minhas, o mínimo que eu já pude visitar, visualizei perfeitamente, a tal ponto que consegui andar ao lado do personagem. E o que eu não conhecia, deu pra visualizar na mente também, de tão boas e fluidas que são as descrições.
"Amores platônicos são naturalmente hipócritas. Como pode alguém viver com um sentimento tão grande sem ser capaz de contar ao outro?"
Outro ponto: a pesquisa. Ele se aprofundou na política brasileira, nos trâmites. Meus deuses, o livro tinha tanta similaridade com o tempo real em que estávamos (estamos e estaremos) que eu me perguntei se o autor contratou uma vidente para ficar ao seu lado durante a escrita do projeto. Cheguei a me perguntar o que era ficção e o que era fato, de tão precisas que eram suas palavras sobre lugares, eventos e pessoas.
Sério, Dan, me diz: tem mesmo um poema lá no obelisco? E as tumbas memoriais no subsolo? Gente, preciso voltar pra SP e verificar isso com meus próprios olhos!
"(...) o rapaz apenas ponderava nas implicações, em como Gustavo reagiria ao saber que a mulher que amava podia ser o soldado que o mataria na guerra".
Os personagens são outro item da listinha de gostei pra caramba. São pessoas comuns, amigos cheios de zelo uns pelos outros. Eles têm dúvidas, medos, enfrentam barras pesadas, tomam decisões erradas e certas, lutam por seus amores e os perdem, ora para o sistema, ora para o destino.
E os poemas? Todo o livro possui poesias que combinam com a narrativa do capítulo onde se inseriram. São poesias dos mais variados tipos, apelos, estilos. São essenciais para o conjunto da obra.
"Quanto mais os seres humanos se multiplicam / mais perdem a capacidade de dividir. / Cada vez mais batalhas se intensificam / porque não sabemos parar para ouvir."
E o final, pelas vestes de Brigith, Dan do céu, como você faz isso comigo???!! Que final foi aquele! Tão, tão... digno! Tão condizente com o livro.
Li os contos do autor e já gostava da sua escrita, mas essa me encantou. Assim, não tenho como concluir de outra forma. Esse livro é um espetáculo. Uma mistura de romance histórico e distopia nacional tão bem feita que nos perguntamos o tempo todo quando aconteceu que não percebemos ou, ainda, quando irá acontecer. Um poema de guerra é lindo e triste. É ficção e fiel. É real e distópico.
Sobre o AUTOR:
Dan Folter nasceu em São Paulo num sábado, pouco antes do carnaval de 1979 e, de lá pra cá, vem se esforçando para tornar o mundo um lugar menos entediante. Rasgou a garganta antes dos dois anos, foi mudo, fanho e finalmente, um tagarela. Técnico em eletrônica e analista de sistemas, está cursando letras para deixar esse mundo de exatas para trás. A literatura é só uma de suas muitas paixões como a fórmula 1, Led Zeppelin, cachorros, seus amigos mercenários e sua esposa Fernanda.
LIVROS DO AUTOR JÁ RESENHADOS:
Eis que finalizo dando meus sinceros parabéns ao autor. Soube (por fontes fidedignas) que esta era sua principal obra até então, portanto, aplausos merecidos.
Quem de vocês já leu? Deixem suas considerações!
Quem não leu, interessou? ;)
Tomara! Boa leitura!
Até + ver!
Quem de vocês já leu? Deixem suas considerações!
Quem não leu, interessou? ;)
Tomara! Boa leitura!
Até + ver!
Vocês sabiam que meu mais novo romance está em pré-venda?
Não?! Pois vem dar uma espiadinha na capa, na sinopse e nos brindes da pré-venda! Aproveite o frete gratuito!
Cadeados: o amor é a chave!
Capa: Cristiane Magalhaes
Diagramação: Cris Spezzaferro
Revisão: Help - Serviços Literários
Editora: The Books Editora
Sinopse:
“Para todo mundo, eu perdera apenas a audição. Para mim, perdera toda minha vida.”
Após encerrar sua jornada no exterior, Pamella retorna ao Brasil para prestar vestibular e seguir a carreira na Biomedicina, ao invés de se tornar uma artista como todos na família. Seus planos e sonhos são bruscamente interrompidos por um acidente de carro. Meses depois, ainda se recuperando do coma, do luto e do abandono pelo namorado, novos sintomas surgem. E, então, da noite para o dia, ela se descobre surda. Com a ajuda da irmã e amigos, Pam deverá interagir com o mundo através do tato e da visão, sem perder sua identidade. Precisará aprender a se adaptar à sua nova condição, a se conectar novamente com a sociedade, a se comunicar, a confiar, a amar e ser amada outra vez, a sobreviver à sua deficiência. Após tanto tempo sentindo-se trancada dentro de um mundo silencioso e solitário por fortes cadeados, ela descobrirá que o amor é a única chave: o amor por alguém, por si mesma e pela vida.
Fiquei emocionado ao ler a resenha, ver o carinho de vocês com a minha obra, ver frases que eu escrvei tão bem selecionadas.
ResponderExcluirObrigado por acreditarem!
Foi, literalmente, um prazer! Aliás, uma honra! Mereceu mesmo todo aplauso!
ExcluirNu, lindona!! Adorei a resenha, vc resumiu tudo que eu pensei sobre esse livro. Tive, inclusive, a mesma sensação que vc nas descrições de cenários e lugares de SP, mesmo os que eu não conheço consegui visualizar muito bem! Muito bom, de verdade. E eu recomendei a leitura pra muita gente! rs
ResponderExcluirBeijos.
=D
Um dos melhores livros do ano, com certeza!
ExcluirNúccia. Tem sim um poema sob o obelisco. O poema transcrito no livro quando Gustavo visita o local é um poema real. O lugar é lindo, apesar de triste, já que é um mausoléu, mas vale a visita.
ResponderExcluirAbraço!
Uau! Visita obrigatória na próxima ida a SP. Anotado!!
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