quinta-feira, 18 de junho de 2015

Resenha [filme] - Jurassic World

Bom dia, pessoas!

Hoje é dia de resenhar!  E a resenha de hoje é sobre o filme Jurassic World!!

Eu estava ultra-empolgada para assistir a este filme, fui cheia de expectativa, e um pouco de apreensão; vai que estragaram a beleza do filme? Não me arrependi em nada! É um tremendo filmaço!

A sinopse oficial foi difícil de encontrar. Várias delas, umas com spoillers, outras de apenas 1 linha... Mas, enfim, consegui chegar a uma versão satisfatória, juntando aqui e ali:

Localizado na ilha Nublar, um novo parque de dinossauros foi reconstruído e está reaberto ao público 22 anos depois dos acontecimentos de Jurassic Park. O Jurassic World sempre foi o sonho de John Hammond (Richard Attenborough) e agora é administrado pela empresa Masrani Global, que comprou a InGen. As pessoas podem conferir shows acrobáticos com dinossauros e, até mesmo, fazer passeios bem perto deles. Porém, o sucesso do parque começa a cair. Enquanto o ex-militar Owen Grady conduz uma pesquisa comportamental com os Velociraptors, a equipe de geneticistas do parque, liderada pelo Dr. Henry Wu e coordenada pela gerente de operações, Claire Dearing, resolve criar uma nova atração, algo que traga de volta o interesse do público. Os problemas começam quando se percebe que a nova espécie é extremamente inteligente, e escapa da contenção, colocando em risco a vida de milhares de visitantes, o que força a equipe do parque a tomar medidas extremas para evitar um desastre de proporções catastróficas.

Bora resenhar?


Jurassic World é o quarto filme da franquia dinossáurica de Steven Spielberg, que assina como produtor executivo, preferindo não assinar a direção, que ficou a cargo de Colin Trevorrow (que também dirigiu o filme Sem Segurança Nenhuma). Se você não conhece Spielberg, é um alienado! Só citando alguns de seus filmes (como diretor, produtor ou ambos, além de ator em alguns), além da franquia pré-histórica >> E.T., franquia Indiana Jones, A Lista de Schindler, O Resgate do Soldado Ryan, Poltergeist (o original), Goonies, De volta para o futuro II e III, Twister, MIB, e muitos outros.

Bom, vocês já devem ter percebido que será uma resenha meio apaixonada. Eu sou muito fã da franquia e este filme só me confirmou que Spielberg é um gênio cinematográfico. Sabe o conceito de 'filme pipoca'? Pois JW é um filme 'pipoca, com copão de refrigerante e barrinha de chocolate'! Por isso mesmo, a resenha vai acabar tendo alguns spoillers básicos... Tentarei me comportar, mas não garanto. Outra coisa importante de frisar é que resenha é uma visão pessoal; ou seja, nada do que eu escrever aqui pode ser parecido com sua opinião OU tudo pode ser igual. Mente aberta, por favor.

Acho melhor irmos aos poucos para que eu não me perca em considerações exageradas. 

Então, vamos ao cenário. A tal da Ilha Nublar, na costa da Costa Rica, é a mesma onde aconteceram os eventos do primeiro filme. Até a locação para filmagem parece ter sido a mesma. O legal é que a Ilha passou por um belo remake. A visão total/aérea da Ilha é estupenda, pessoal caprichou em efeitos visuais até nas coisas mais banais. As 'atrações' são bem próximas de qualquer parque de diversão que envolva animais, com montaria, interação em holografia 3D, parque aquático, alimentação, etc, porém este parque tem aquele toque apimentado. E não podia faltar a cena clássica de passagem pelos portões gigantes.



E agora, vamos ao enredo. A história é a básica desses parques: inventam um parque diferenciado, com animais pré-históricos, alguém fica ambicioso demais, ferra tudo, os animais (em especial os carnívoros brutamontes) ficam fora de controle, algumas crianças se perdem perto dos carnívoros, todo mundo foge, os bichos tomam conta do parque e coisa e tal. O que mudou, então? Primeiro, o enredo é de 22 anos depois do primeiro parque; uma empresa comprou aquela, fez uma reformulação de princípios, contratou alguns dos antigos funcionários (incluindo o geneticista principal). Depois, diferentemente do outro que 'quebrou' antes da estreia, este parque já deu certo; as pessoas já visitam. São cerca de 20 mil pessoas por dia na Ilha, as coisas começam a dar errado quando o parque resolve que tem quer ampliar seu 'conteúdo'. Segundo o próprio Dr. Wu, "único, maior, carnívoro, mais dentes, mais medo, mais perigoso". Pra fechar, a todo momento do filme, aparecem referências ao primeiro JP, desde o bonequinho do DNA a etiquetas de identificação e carros usados. Lembram dele?



Sobre o elenco: As escolhas foram muito bem feitas, principalmente se levarmos em consideração que os dinossauros são as atrações principais, danem-se os humanos que estão fugindo, tropeçando, morrendo. 


O primeiro que citamos não podia ser outro que não Chris Pratt, no papel do pesquisador ex-militar, galã salvador da pátria, domador de velociraptores Owen Grady. Apesar de ter atuado em vários seriados, seu sucesso se alavancou quando fez o protagonista de Guardiões das Galáxias. Ele me convenceu no papel, não posso negar. Ele não só demonstrava o conhecimento dos animais, como também a compaixão por eles. Ele era o macho-alfa dos raptores e conseguiu transformar um dos animais mais sanguinolentos do parque em cães pastores com um pouco de fome.

Além dele, Bryce Dallas Howard (de Homem-Aranha 3) também estava como protagonista, fazendo o papel da gerenciadora do parque e do marketing Claire Dearing. Um clichê semi-agradável do que a sociedade acha que é a "mulher atual": viciada em negócios, que ignora a família, controladora, e é capaz de salvar 'o mundo' em cima do salto. Por que "semi"? Bem, é um filme de ficção e todos esperam heróis, porque tem de ser sempre o homem? Eles também colocaram a mulher, legal; só estragaram o perfil dela antes dos monstros se soltarem.

O dono do parque, comprador da InGen, antiga empresa de Hammond, é Simon Masrani (Irrfan Kahn, de As Aventuras de Pi). Masrani tem um programa 'ético' de administração, voltado para o entretenimento humano sem denegrir ou desestabilizar os animais. 

Obviamente, não podiam faltar crianças perdidas pelo parque, sendo caçadas pelo dino-monstro principal. Elas são os sobrinhos de Claire, severamente ignorados por ela, que receberam o acesso vip e se enfiaram onde não deviam: Zach (Nick Robinson, de Melissa & Joey) e Gray Mitchell (Ty Simpkins, de O Homem de Ferro 3).

Da mesma forma que o primeiro parque se destrambelhou pela ambição de um funcionário, as coisas pipocaram neste pela ambição financeira e científica do geneticista Dr. Henry Wu (B. D. Wong, que fez o mesmo papel em Jurassic Park) e a ambição militar do chefe da segurança viciado em armas Vic Hoskins (Vincent D'Onofrio, de MIB). Pois é, dessa vez a culpa é do cientista... Isso arrasa com a classe...

E os dinos? Não esqueci deles, não! O filme é recheado de dinossauros, óbvio, porém eles exageraram no tamanho e na quantidade. Mas tudo bem, é um parque numa ilha, dá pra entender. Velociraptores treinadinhos, o T. rex quieto no canto dele até ser solto, os bebês-tricerátops tchutchucos e o galalau marinho Mosassauro. 



E o sonho de todo mundo que assistiu ao primeiro filme: uma luta entre T. rex e um Velociraptor... Tudo bem, foi geneticamente modificado, mas está valendo. A novidade do filme é o tal do Indominus rex, um dinossauro que nunca existiu e foi 'montado' no laboratório do parque usando genes do T. rex, de velociraptor e de outros répteis e anfíbios atuais. O que sai é um monstro inteligente pra danar, que se camufla como os camaleões, possui controle térmico, alta capacidade de comunicação e ataques psicóticos desenfreados para se garantir como topo da cadeia alimentar.




Apesar de programado para estrear em julho-agosto de 2014, a data foi adiada em 1 ano pela Universal Studios, pois eles queriam o filme bem feito. Como em toda super produção, Jurassic World tem erros. Sobre os erros científicos, alguns foram citados por especialistas em Paelontologia, como posição errada de narinas, crânios grandes demais, capacidade inexistente de Pterossauros em carregar pessoas e tamanho desproporcional do Mosassauro. 

Mas, isso até relevo, afinal é uma ficção, um 'filme pipoca', não um documentário. O treco que me pegou foram as gafes do dia-a-dia. A pior delas foi o salto da Claire. Ela se enfiou no meio do mato com o gostosão do Grady para caçar os sobrinhos. Fugindo do Indominus, correram, saltaram, rolaram, atiraram. Porém... Na hora de abrir o cercadinho do T. rex, a saia ainda estava relativamente intacta e o saltinho estava perfeito! A criatura não torceu o tornozelo, não tropeçou, não caiu, não quebrou o salto, não foi mastigada pelos carnívoros.  A gente mal consegue ficar de pé nas calçadas tortuosas de pedras portuguesas do Rio de Janeiro e a mocinha consegue correr na floresta e fugir dos carnessauros de saltinho. Francamente...

Apesar de tudo isso, JP4 é um senhor filme que bateu o recorde de bilheteria em estreias, ultrapassando Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2.

E, então? Vai assistir? Vai mesmo!

Ainda não sabe? Vai lá!

Já foi? Conta aí!

Espero que vocês tenham gostado. XD

Bom divertimento!!

Até + ver!



2 comentários:

  1. Oi Nuccia...

    Esse filme é realmente incrível...nostalgia total, ainda mais a hora que toca a música tema de JP, dá até vontade de chorar. Sai da sala de cinema querendo seguir para a bilheteria e conferir novamente.
    Concordo com você, tem algumas coisas zuadas, mas tá valendo...kkkkkk
    Fiquei muito feliz em ter colaborado para esse recorde...adoro a série, JP (1993) foi o primeiro filme que assisti no cinema, então tem toda uma questão sentimental.

    Beijokas da Quel
    http://literaleitura2013.blogspot.com.br

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    Respostas
    1. Ei Quel, muito bom te ver por aqui!! Obrigada!
      Eu sou muito fã da franquia! Amo de paixão! Também quis terrivelmente reassistir mais vezes...
      O primeiro filme, eu já tinha uns 12-14 anos, e fui com toda a família. Não pudemos repetir, pois irmão casou e está longe, irmã estava com namorado e papai já faleceu, mas mamãe foi comigo e se amarrou tb!
      Quanto as erros, como eu disse, dá pra relevar... menos o saltinho, aquilo foi demais, a mulher descalça faria muito mais sentido. Mas... enfim... rsrsrs...
      Volte mais vezes!
      bj-Ka! Nu.

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