Saudações!
Desta vez No Umbral, faremos uma diferente viagem: será através do tempo!
Retornaremos a 1642 e conheceremos Tomé, um ex-escravo e desertor das colônias lusitanas. Em meio às considerações dos horrores vividos durante a guerra e à ameaça da queda de uma cidade, pode se esconder uma terrível maldição!
Vem!
Eu sou Orfeu Brocco, seu anfitrião e guia!
O decapitado
(Por Orfeu Brocco)
Nova Holanda[1] – Mauritsstadt[2] – 1642
Em meu cavalo, sigo para a cidade. Apesar do calor, uma leve garoa ameniza a viagem. Ao longe, avisto o Morro das Tabocas, lembranças da guerra assaltam minha mente. Sede, fome, sangue e morte para todos os lados, uso o leve trotar do cavalo para afastar minhas más lembranças.
Lentamente, o poente vai abrindo caminho para a mortalha escura que pinta o céu. Sigo com minhas provisões e desejos de saudade, Mauritsstadt havia se tornado meu abrigo após a guerra. Algumas vezes acontecem umas compendias com alguns dos bandoleiros da região, mas nada tira meu sossego. Minha montaria está exausta, no entanto o cair da noite parece revigora-la e logo nos aproximamos dos arredores da cidade.
Desço da égua e, enquanto a guio para uma hospedaria próxima, contemplo as pessoas pela rua: alguns indígenas em vestes de homens brancos passam por mim levemente embriagados a abraçarem bordeel meisjes[3] morenas; avisto rodas de capoeira, cujos ritmos embalados por berimbaus acompanham o corpo de outro homens que outrora foram escravizados como a mim. Paulo Ramos me saúda de longe, retribuo e enfim levo meu cavalo para matar a sede no convidativo estábulo da estrebaria da pousada.
— Puranga ara, Tomé! Asé-o-só 'ytab Tomé?[4] — O menino me persegue feliz e afoito. Prometi a ele que depois de minha volta iriamos nadar e ele está me cobrando a dívida.
— Estou cansado, amanhã nadamos. Quer ganhar uma pataca de florim, Moacyr?
— Sim, sinhô! — respondendo em português com fraco sotaque, ele alcança minha pataca jogada e leva minha companheira de viagem para o descanso.
Deixo para trás as poucas luzes artificiais da noite e adentro a taverna da hospedaria. Alguns holandeses do local ainda acham minhas entradas muito dramáticas.
Cumprimento alguns e me sento frente ao balcão, Heinz me recebe com um amigável sorriso.
— Bom tê-lo de volta, caro Tomé! Como foi a viagem além das Tabocas? Vais querer o de sempre? — Ele pressente minha resposta e separa um copo da melhor aguardente local.
— Uma viagem cheia de chuva e lembranças, Heinz — lembranças da guerra sempre me assombram, mas foi através dessa guerra, mesmo aterrorizante, que ganhei minha liberdade, isso é algo deveras desconcertante.
— As lembranças, Tomé, acabam por se perder no seu próprio fio da meada. Veja, há outros rapazes que ainda são escravizados. Mas deixemos de sentimentalismo, prove sua aguardente.
Ele tem razão. Com ligeireza, a aguardente desliza por minha garganta e eu tento a esquecer a vida.
Repentinamente, um soldado entra no bar. Deve ter por volta de seus vinte anos, seu semblante demonstra um pouco de nervosismo e medo, mas ele tenta parecer não esmorecer.
— Temos problemas. O Capitão Heinrich pede a todos homens que vão até a praça principal, é uma ordem.
Minutos depois, vejo uma carroça e uma tropa de soldados de Mauritsstadt a postos. Sinto-me um pouco ébrio, a aguardente de Heinz é realmente ótima. Porém, ao chegar no local, sou surpreendido pela imagem de quatro cadáveres decapitados empilhados na carroça. O uniforme dos lusitanos está tomado de sangue.
— Nós estamos no meio de um cessar fogo duradouro, ninguém ordenou um ataque. A menos que achemos o culpado ou consigamos ocultar a situação, devemos nos preparar para nos defender.
Os homens ao redor não parecem temer e se prontificam. Novamente a guerra toma lugar em minha vida, justo quando tenho meu espaço e minha liberdade! Se a cidade de Mauritsstadt for tomada, os lusitanos podem não considerar a carta de alforria.
— Tomé, tu lutaste na outra guerra, não é mesmo? — a pergunta do Capitão Heirinch era a que eu mais temia. A cidade me acolheu, se precisarem devo mesmo lutar. Mesmo sem querer, me prontifico. Antes de tomar meu cavalo e partir para casa, levo comigo uma garrafa daquela boa aguardente.
Durante o caminho, sinto novas gotas de chuva e uma rajada fria de ar me consente o presságio de algo ruim. A égua relincha amedrontada. Serão os lusitanos? Por precaução, retiro minha garrucha e fico vigilante. Uma mancha escura se esgueira por entre as árvores iluminadas pelos raios de luar.
Um intenso calafrio me assola. Alguma coisa em mim diz que não é algo normal que está por perto. Melhor fugir, um disparo nesse momento pode piorar as coisas e antecipar um ataque a cidade. Preciso voltar e avisar aos outros.
Movimento a égua para retomar à cidade e, enquanto galopamos, tento escutar a movimentação dos supostos inimigos por perto, mas o silêncio e a calmaria parecem reinar. Próximo aos portões da cidade, algo interpela meu caminho. O cavalo para subitamente e quase me derruba. Um homem parece tê-lo assustado. Ao me recobrar da situação, aponto minha garrucha.
— O que queres? Quem és? — O homem ergue sua cabeça, tem uma palidez exacerbada e suas roupas de soldado estão gastas e esfarrapadas. Ao olhar diretamente nos olhos dele, uma terrível sensação me domina.
"Meu Deus! Mas eu matei esse homem!"
Rapidamente, ele avança e meu cavalo dispara amedrontado e me derruba. Por sorte, não sofro um disparo acidental. Enquanto tento me levantar, sinto o cano de minha arma ser puxado, tento evitar perde-la. Incrivelmente, um espectro das minhas lembranças veio me assombrar de verdade!
Puxo o gatilho e um tiro vara o mesmo peito que na guerra alvejei. O corpo é jogado para trás e tomba.
"Como isso é possível?" — Penso e tento tomar coragem para me aproximar e confirmar esta loucura. Será que meus olhos me traem? Quando fico a poucos passos, vejo o pescoço se erguer e uma risada ecoa. Parece ter vindo do mais profundo inferno donde fugiu: é mesmo ele! Procuro pôr mais uma bala, mas antes que eu me previna, sinto meu corpo endurecer e meus olhos ficam petrificados.
O pescoço do homem começa lentamente a se descolar do corpo. Vejo a pele se esticando e rasgando vagarosamente, enquanto a risada ainda parece ecoar nos meus ouvidos e um terrível cheiro de enxofre me atordoa. O barulho de pele rasgando é bem desagradável; quando cessa, vejo aterrorizado a cabeça saltar para o ar, deixando um rastro de sangue que também me banha e ironicamente parece-me fazer reagir e tentar fugir dali.
Minhas pernas ganham vida própria e eu disparo a correr. Enquanto tento alcançar as ruas da cidade, o sinto em meu encalço. Somente paro de correr quando estou próximo da igreja. Nem sinto quando desmaio.
Acordo na manhã seguinte e percebo que estive aos cuidados do Padre Kristoffen. Não sei se conto a ele da aparição, então pergunto a ele o que aconteceu.
— Encontrei-o caído a uma rua daqui. Não te lembras? — Nego. Ele diz que o cavalo pode ter se assustado e a queda possa ter feito-me esquecer.
Os soldados fizeram uma ronda e não encontraram rastros dos lusitanos ou de algo mais.
Ao percorrer a cidade em busca de um outro cavalo, pessoas relatam que moradores dos arredores da praça morreram misteriosamente na noite passada de maneira inexplicável.
O que quer que tenha sido aquilo, veio atrás de mim e trouxe até mesmo a mortandade àqueles que nada tiveram a ver com sua morte. Quando se mata um homem é um assunto pessoal entre os dois, principalmente numa guerra.
Um bom tempo depois, Mauritsstadt caiu sobre o ataque lusitano. Em meio a um intenso bombardeio e sangrentos confrontos, consegui escapar com vida e agora sigo meu caminho errante em busca de um lugar que me aceite, de uma outra cidade.
Muitas vezes pela madrugada, como uma rajada fria de ar, como um presságio, como uma maldição, sinto que algo me segue. E, loucura ou não, às vezes ecoa uma familiar risada de uma cabeça satânica.
[1]Atual Pernambuco
[2]Atual Recife
[3]Meninas dos bordeis
[4]Tupi: Boa noite, Tomé! Vamos nadar, Tomé!
Aguardo ansioso a opinião de vocês!
Vocês podem ver todas as postagens da coluna No Umbral que já saíram aqui no blog >> Acesse!
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Cuidado com o caminho de volta ao Umbral!
Orfeu Brocco nasceu em Uberlândia - MG em 1988, casado, atualmente vive em São Paulo. Como autor, suas obras lançadas até o momento são; "Criações Sombrias" (2014) e "Jardins Dolorosos da Babilônia (ou versos ácidos para meu amor, se você preferir)" (2014), além do livro infantil "Hélio e o menino gota" (2015), lançado pela Editora Miranda. Atualmente, desenvolve mais livros e HQs junto dos amigos.
CONTATO: broccoluiz@bol.com.br
PROMOÇÕES ATIVAS:
Nossa você escreve muito bem. Isso não tem como negar. Mas a história em si não me cativa tanto. Na verdade não gosto desse tipo de história, mas escreve muito bem. Parabéns.
ResponderExcluirOi Karine !Muito obrigado por ler :)
ExcluirE também pelo elogio, fico honrado!
Olá Nuccia,
ResponderExcluirGostei bastante do texto e de seu desenvolvimento perante a ambientação e seus conflitos. Com certeza dá um certo medo, especialmente por conta do relato da aparição. É mesmo uma loucura, mas eu sou fascinada por histórias assim, ainda mais quando também envolve uma guerra!
Beijos, Fer
www.segredosemlivros.com
Oi,Fê!
ExcluirObrigada por dar um pulinho aqui! Só enfatizando, quem escreveu a coluna e o texto foi nosso colaborador, autor e amigo Orfeu! Beijo!
Olá Fernanda, como vai?
ExcluirFico feliz que tenha gostado, muito obrigado pelos comentários, me animam mais ainda para continuar!
Pretendo escrever ainda sobre a Guerra do Paraguai, aguarde !
Beijo!
Olá, eu me lembro de ter lido um dos textos do Orfeu há algum tempo aqui no blog e me surpreendi ao voltar hoje e dar de cara com mais um. Eu confesso que o gênero não me atrai muito mas estou buscando expandir meus horizontes com a literatura então tenho lido mais do gênero. No entanto, estou começando ainda e não gosto muito da sensação de sentir medo durante uma leitura, mas sem dúvidas é um texto de excelente qualidade.
ResponderExcluirOlá Beatriz Andrade, como vai ?Bom tê-la novamente aqui por estas bandas, espero que algumas excentricidades de Mauritsstadt (Recife) não ofusquem o brilho da cidade ,rs.
ExcluirTodo mês publico nesta coluna No umbral, este mês para variar foram duas publicações ,esta que você leu e outra sobre o universo do horror nos filmes brasileiros.
A respeito de suas incursões pelo terror, posso afirmar que é igual montanha-russa, dá um pouco de medo, mas mesmo assim acabamos curtindo muito!Muito legal de sua parte sempre procurar expandir seus horizontes!Faz muito bem!
Volte sempre Beatriz!
Abraços e muito obrigado pelos elogios !
Apesar do gênero não me atrair muito, fiquei bem ligada na história e amei o diálogo e a forma como você trabalha com as palavras. caramba, você escreve bem demais!!!
ResponderExcluirMEU AMOR PELOS LIVROS
Beijos
Ivi Campos, muito obrigado pelas considerações, fico feliz que apesar de não ser o gênero que te atrai conseguiu te cativar, volte sempre !
ExcluirAbraço do autor!
Oiii Nu, como vai?
ResponderExcluirVocÊ me surpreendeu dessa vez e fiquei completamente apaixonada pela apaixonada, acredite é um dos meus gêneros favoritos <3 Parabéns!
Beijinhos
Oi, Mogs! ;)
ExcluirSó corrigindo, quem escreveu o conto foi o autor e colaborador 'dono' da coluna Orfeu Brocco, ok? Obrigada pelo retorno!
Oi Morgana! Tudo bem? Bom vê-la novamente por aqui!
Excluir:)
Obrigado pela leitura e pelo carinho!
Beijos!
Olá Orfeu
ResponderExcluirQue texto e enredo são esses? Que construção mais incrível. Estou boquiaberta. Adorei a ambientação, o fato de falar sobre o antigo Recife e fiquei arrepiada ao ler sobre a aparição, me conta o que é isso!
Tem continuação? Diz que sim, por favooor.
Beijos,
Um Oceano de Histórias
Para manter o mistério aqui respondi em sua página, Bruna!
ExcluirAbraços !
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOi, como vai?
ResponderExcluirOrfeu Brocco, você escreve maravilhosamente bem, me pergunto por que você não participa com seus textos em concursos literários? Existem vários acontecendo, para textos de terror, sobrenatural...Nossa, você tem muito talento, deveria na minha opinião participar com seus textos, aconselho os que não tenha custo para participação, assim, você sendo classificado e até mesmo vencendo, sabe que foi por ser bom, não por ter pagado... entende o que quero dizer? Enfim, não sou muito fã do gênero, entretanto, reconheço um bom texto e os seu é brilhante. Gostei dos nomes alemães do texto.
http://www.cristinadeutsch.org/
Saudações literárias.
Beijos no ♥
Oi Cristina ! Muito obrigado pelo carinhoso comentário, fiquei entusiasmado!
ExcluirSobre os concursos, já participei de alguns como por exemplo Noite arrepiante , uma antologia de contos e poemas góticos, mas participei com uma poesia, também participei de Corações entrelaçados sobre um outro pseudônimo, por enquanto não me escrevi em mais nenhum devido a falta de tempo para escrever (andava num bloqueio terrível!). Muito obrigado, fico realmente feliz que tenha gostado, quanto aos nomes, usei basicamente de alguns holandeses e alemães que conheci, acho esses nomes muito bonitos também.
Beijos no seu coração também!
Oioi! Tudo bem?
ResponderExcluirGostei do texto, acho que tem logica e um ritmo mto bom.
Nao é mto o que costumo ler, por isso nao comparo a nenhum outro.
Parabéns pela escrita e criatividade, Orfeu Brocco.
Beijos
Livros e Sushi • Facebook • Instagram • Twitter
Olá Suzzy, tudo bem sim, obrigado!
ExcluirMuito obrigado pelo comentário e elogio :)
Hey livros e sushi?Uma ótima pedida !
Beijos!
Olá!
ResponderExcluirAchei seu texto maravilhoso e muito bem escrito! Principalmente esses elementos de terror, que para mim deu uma outra cara ao conto. Não estou acostumada a esse tipo de texto, mas o ritmo e a escrita foram tão fluídos que quando eu vi já tinha acabado. Quero ler mais um pouco de seus trabalhos futuramente.
Beijos.
http://arsenaldeideiasblog.wordpress.com
Amiga sinceramente não é um gênero que me atrai, mas eu tenho que confessar que é um texto muito bem escrito e com muita profundidade. Acho que antes de julgar temos que conhecer o autor e até mesmo outras histórias que possam até vim nos agradar ainda mais. Eu ainda não tinha lido nada dele e acho que é por isso não me senti tão interessada, mas gostei da maneira que foi desenvolvido esse conto. Interessante até....mas não sei se leria pelo menos por enquanto, mas gostaria de conhecer sem dúvida nenhuma.
ResponderExcluirhttp://lovereadmybooks.blogspot.com.br/2016/06/resenha-guardia-do-tempo.html
Olá, muito bom o conto, fazia tempo que não lia nada parecido e me fez lembrar os trabalhos de literaturas que fazia no colégio com teor mais histórico e descobrir a forma de texto. Gostei. Bjs
ResponderExcluirOi, tudo bem?
ResponderExcluirEu ainda não conhecia o autor, mas me surpreendi com o conto, muito bem escrito. A constituição da guerra, os medos, os acontecimentos, enfim, tudo muito bem elaborado. Gostei muito do conto, fiquei curiosa para saber mais sobre as obras de Orfeu, sem dúvidas irei pesquisar mais a respeito.
Beijos
Contos de terror me fascinam! Ainda mais os bem escritos :D
ResponderExcluirPena que no momento estou de ressaca literária então as histórias não tem chamado minha atenção, não consigo nem escolher a próxima leitura. Tentei apreciar ao máximo seu conto, mas vou precisar voltar no mês que vem para o próximo, espero até lá ter passado essa maldita ressaca.
http://blogmundodetinta.blogspot.com/
PS: as imagens dão um toque especial ao texto ;)
Olá Orfeu, tudo bem? Apesar de não ter o gênero como favorito, não há como negar que você escreve realmente muito bem, de forma elaborada e que chama a atenção, devo parabenizá-lo por isso. Beijos!
ResponderExcluirOi Orfeu, tudo bem?
ResponderExcluirQue excelente narrativa,muito bem ambientada e elaborada, parabéns! Mesmo não sendo o meu estilo de leitura não consegui parar de ler até chegar ao fim.
Te desejo muito sucesso e aguardo novos textos.
Abraços!
Oi Orfeu, tudo bem?
ResponderExcluirEu gosto bastante desse gênero, sou dessas pessoas que adoram ler coisas que dão medo mas depois fica com medo de ir ao banheiro haha. Não tem como não achar sua escrita maravilhosa, você escreve muito bem mesmo, Eu gostei bastante e não vou negar que senti bastante medo, ainda bem que li durante a tarde hahaha Parabéns!
garotareading.blogspot.com.br
Olá Orfeu,
ResponderExcluirEu gosto muito desse gênero literário e só tive a oportunidade dar uma espiada no texto (estou no trabalho), mas com certeza estou salvando o link para ler hoje a noite, quero muito sentir esse friozinho na espinha que só histórias assim conseguem provocar. E rapaz sua escrita é excelente.
Abraços
Oi Orfeu, tudo bem?
ResponderExcluirGeralmente não gosto de histórias que têm como cenário a guerra, mas ao ler esse conto não dá para negar que você escreve super bem. Fiquei super curiosa sobre o soldado que deveria estar morto e as mortes inexplicáveis que estão relacionadas a ele. Não vejo a hora de saber o que irá acontecer em seguida!
Beijos! ♥
Oi!
ResponderExcluirPrimeiramente, parabéns. Eu fiqui bem maravilhada com a construção da atmosfera. Eu adoro contos, ainda mais esses que possuem contextos importantes. Acho a abordagem mais objetiva e clara. De qualquer forma, foi um deleite ler o texto, parabéns ao autor. Espero ler mais coisas dele. :)
beijo!
Oiii
ResponderExcluirParabéns!! que conto mais intrigante, e oque foi aquilo, um demônio, um morto vivo? fiquei muito intrigada com a leitura, amei a coluna e vou passar a seguir, espero ler mais contos desse autor que sabe prender as pessoas com um belo conto de terror...
Beijocas...
https://westfalllivros.blogspot.com
Me senti meio perdida na história, pra falar a verdade, no entanto gostei muito da narrativa e da forma como você escreve. Cê escreve bem, hein!
ResponderExcluir;*
Olá! Que bacana o conto. De um tema bem diferente do que eu geralmente encontro em blogs literários. Adorei que o autor está sempre aqui pelo blog. Enriquece tanto a blogosfera esse tipo de post. Sobre o texto, gostei bastante. Está bem expressivo e o Tomé é um personagem que te faz torcer por ele.
ResponderExcluirBjs, Cass | www.livroeoutrascoisas.com.br
Olá Orfeu! Eu amo essa coluna, e olha que sou medrosa. Amei esse conto! A atmosfera criada, a expectativa em torno do Tomé...Maravilhoso mesmo, parabéns!
ResponderExcluirOlá, apesar de curto o conto conseguiu me conquistar pela ótima descrição e um narrativa envolvente deixando um ar meio sombrio no final *-*
ResponderExcluirVisite "Meu Mundo, Meu Estilo"
caramba, que conto bem escrito... melhor de tudo é a ambientação em minha terrinha <3
ResponderExcluirjuro que fiquei imaginando os detalhes da cabeça de desgrudando do corpo... até arrepiei :o
Nossa fiquei bem curiosa com a escrita desse autor que só por esse conto já nos mostra que ele tem uma escrita bem fluída e que suas palavras nos prendem do início ao fim. O conto está excelente e com toda a certeza vou procurar saber mais sobre os outros trabalhos do autor. Parabéns.
ResponderExcluirBjs
Olá, adoro a coluna <3
ResponderExcluirGostei bastante do conto, parabéns! Excelente enredo e ambientação...bem envolvente e sombrio...do jeitinho que eu gosto!
Já estou aguardando o próximo.
Abraços
Olá,
ResponderExcluirEu ainda não conhecia a coluna e amei.
Adoro essa premissa de sombriedade e por isso adorei o conto, curti muito a tua escrita assim como o desenvolvimento da narrativa. Consegui me envolver com a trama. Então, escreva mais, a gente agradece.
Abraços.
Olá, tudo bem?
ResponderExcluirNão possuo muito o costume de ler contos. Mas gente, queria saber escrever tão bem quanto você.
Gostei muito do seu conto!
Larissa (laoliphant.com.br)
Olá!! :)
ResponderExcluirTenho visto algumas publicaçoes do genero por aqui... :) Gostei muito dos textos!! Achei bem escrito e desenvolvido, construido!! :)
Nao costumo ler contos e o genero nao e mesmo o meu favorito... ahah O medo, as apariçoes, etc.
Boas leituras!! ;)
no-conforto-dos-livros.webnode.com
Oie, tudo bem? Pra ser sincera eu não gosto muito de contos, leio muito de vez em quando, mas acho interessante quem escreve. E o Orfeu escreve muito bem, parabéns!
ResponderExcluirObrigado Thaísa ! Que bom que curtiu !Volte mais vezes !
ExcluirOii! :)
ResponderExcluirNossa, parabéns pela escrita! Achei o texto muito bem desenvolvido e, com certeza, cativante. Convida o leitor a entrar na história, principalmente por causa da intensa ambientação. Gostei muito também desse toque meio sombrio dado à história e que acompanha toda a narrativa, parabéns! :)
Beijos!
www.beyondbluedoors.com
Oie!
ResponderExcluirCOnfesso que não gosto tanto do gênero, mas o conto está muito bem escrito que me chamou a atenção. Ainda não conheço o trabalho do autor, e se esse é apenas um gostinho, espero que ele tenha muito sucesso. Muito bom!
Bjks!
Histórias sem Fim
oi ^^
ResponderExcluirgostei do texto, bem ambientado. apesar de ser algo que eu não costumo ler, gostei bastante. Seguindo o Coelho Branco
Olá!
ExcluirMuito grato pelo seu comentário!
Visitei o seu blog também.
Um grande abraço!
Oie!!
ResponderExcluirAcho que é a primeira vez que visito o blog, simplesmente adorei tudo, Parabéns Nuccia!
Quanto ao texto, preciso dizer, Orfeu você escreve maravilhosamente bem! Estou encantada com sua narrativa, sua sutileza e principalmente com a ambientação no seu conto.
bjs
Olá moça ! Fiquei encantado com seus elogios,obrigado!
Excluir:)
Volte sempre !
Bjo!
Olá, tudo bem?
ResponderExcluirPrimeiramente me deixa te parabenizar pelo texto! o conto está incrível e muito bem escrito. Gostei muito da história, é bem diferente do que estou acostumada a ler e isso me cativou, quero muito ler mais coisas heim!
Beijos
http://www.oteoremadaleitura.com/
Olá!
ExcluirMuito obrigado Kétrin!
Volte sempre !
Beijos!
Olá!!
ResponderExcluirEu não havia entendido até começar a ler! Pensei que iria encontrar a resenha e não o conto! Achei muito bom!
Não conhecia o autor o que é uma pena já que escreve tão bem. E eu adoro esse tom sombrio que a trama tem!
Bjus
Blog Fundo Falso
Olá Andréa!
ExcluirNesta coluna, geralmente publico contos ou artigos, espero sua presença mais vezes!
Muito obrigado por suas considerações ! Significa muito para mim!
Crendeuspai, essa noite eu durmo assombrada com essa cabeça e risada. Amei, amei o conto gente, muito bem escrito e consegui ver todas as cenas enquanto lia. Está aí uma premissa que daria um bom livro.
ResponderExcluirbjs
Hehehe, toma um chá antes de dormir que diminui o assombramento!
ExcluirQue bom que você gostou, fico super feliz, ainda mais saber que sua imaginação se encarregou de transformar a estória !
Obrigado pelo elogio, te espero no próximo post !
Beijo!
Ai que coisa horrorosa esse cabeça se soltando do corpo... eca, mil vezes eca... rs... não sirvo pra ler coisas assim não, principalmente à noite. Imagina a situação do Tomé de dar de cara com alguém que matou na guerra e que aparentemente está espalhando a morte ao seu redor... O conto foi muito bem escrito, só não é pra mim mesmo, mas fui valente e li até o fim! rs...
ResponderExcluirBeijo!
Muito obrigado por ler!
ExcluirSó de pensar em estar no lugar do Tomé já me dá um arrepio.
Parabéns pela coragem ao ler, em breve a segunda parte !
Beijo!
Oi!!
ResponderExcluirCada vez que leio algo desse gênero eu fico mais e mais apaixonada. Amei o texto e que criatividade hein, espero poder ler mais e mais textos do autor.
Beijão!
Oi Liziane! Fostes então conquistada pelo terror !!!
ExcluirQue bom que gostou, fico muito feliz!
Volte sempre, sempre haverão estórias esperando por você!
Oi!
ResponderExcluirQue foto sinistra hahahahaha.
Vi essa semana a divulgação deste no facebook e fiquei encantada e saber que aqui há textos dessa obra, pois me interessei bastante, principalmente por adorar terror.
O conto é de uma escrita muito boa, mas nao me atrai por não ser um genero que não tenho afinidade. Parabéns ao autor. Beijos
ResponderExcluiroi tudo bem?
ResponderExcluiro genero não faz muito meu estilo, mas vc ecreve muito bem, parabéns
Oi Orfeu, tudo bem?
ResponderExcluirComecei a leitura sem saber o que esperar e de repente você prendeu minha atenção. Fiquei curiosa para descobrir porque esse fantasma matou os outros na cidade, se é que foi realmente ele. E porque esta lhe perseguindo ao invés de lhe matar? Você escreve muito bem, parabéns!!!
beijinhos.
cila.
http://cantinhoparaleitura.blogspot.com.br/