Olá, leitores!
Estamos nos acostumando com datas especÃficas para postagens... Sextas são dias especiais: resenhas de nacional na parada!
Vem comigo conhecer tudinho sobre o livro Cidade Banida, uma distopia nacional, escrita pelo autor e um dos meus primeiros stalkeados Ricardo Ragazzo, lançado pela Editora Planeta na Bienal do Livro RJ 2015!
Estamos nos acostumando com datas especÃficas para postagens... Sextas são dias especiais: resenhas de nacional na parada!
Vem comigo conhecer tudinho sobre o livro Cidade Banida, uma distopia nacional, escrita pelo autor e um dos meus primeiros stalkeados Ricardo Ragazzo, lançado pela Editora Planeta na Bienal do Livro RJ 2015!
Autor: Ricardo Ragazzo
Editora: Planeta Brasil
Gênero: distopia
Ano: 2015
384 páginas
*Livro do acervo pessoal do/a blogueiro/a*
Sinopse:
No futuro, a Terra foi assolada por inúmeras guerras, o que dizimou 99% da população humana e transformou sua vida animal e vegetal. Boa parte dos seres humanos acabou confinada dentro dos muros de Prima Capitale, regida pelas draconianas regras do Supremo Decano. Por causa da rigidez do governo, todos os bebês nascidos no lugar precisam passar pelo crivo dos chamados cognitos, seres com poderes psÃquicos capazes de prever o futuro. Caso, nesta visão, seja revelado que o novo cidadão cometerá um crime, sua sentença é a morte. Seppi Devone foi um desses bebês vetados. No entanto, sua mãe, Appia, consegue fugir com ela, livrando-a da cruel sentença. Elas vivem incógnitas numa comunidade no meio da mata e Appia cria sua filha como um garoto. Mas, quando Seppi completa 15 anos, o destino bate à sua porta e a garota terá de enfrentá-lo. Afinal, a adolescente é a única esperança que muitos oprimidos têm de se livrar do mal a que são submetidos pelo Supremo Decano. Irá ela abraçar essa sua missão?
Eu posso contar nos dedos a quantidade de distopias nacionais que foram lançadas no último ano. E todas muito boas. Essa distopia, em particular, difere um pouco das outras por 2 coisas: 1 - foi uma das primeiras a serem lançadas; 2 - mostra amadurecimento profissional do autor (especialmente por eu ter acompanhado a carreira dele desde o primeiro livro e ter visto o desenvolvimento deste).
Na história de Cidade Banida, o primeiro livro de uma duologia distópica, somos apresentados ao mundo de Prima Capitale, onde todos os nascidos passam pelo crivo dos cognitos, um grupo de seres humanos com capacidade de analisar o futuro de cada um. Aqueles que tem um futuro comum, recebem um chip e são deixados com seus pais. Aquelas crianças que apresentam futuro duvidoso, ou criminoso de alguma forma, são rejeitadas e seu destino é a morte. Ou era o que todos pensavam.
Seppi Devone é umaincrÃvel e meiga menina de 15 anos que está passando por um dos processos mais turbulentos da sua vida. Rejeitada no nascimento, teve eu destino salvo por um tempo quando sua mãe abandonou toda a vida que tinham em Prima Capitale, deserdou o sistema e o marido, que, aliás, foi quem denunciou o futuro da filha, condenando-a à morte por incineração. Durante 15 anos, Seppi teve de viver escondida com a mãe, fingindo ser um menino, tendo como melhor amiga uma leoa.
Quando caçadores de recompensa chegam a aldeia em que vive, Seppi é separada da mãe e levada até a Fenda, um local ermo, no deserto, onde vive toda uma população fora do sistema. Lá, sob orientação da Rainha Maori, uma figura muitobizarra poderosa cheia de leros telepática estranha que fala apenas através de uma "marionete humana", Seppi descobre que é uma totêmica poderosa e que, por conta desse poder todo, é a única esperança de todos para acabar com o governo tirânico imposto pelo Supremo Decano.
Aventuras mil, muitas descobertas, informações e reviravoltas, mas nada impede Seppi de mostrar seu valor. Após uma reunião do conselho na Fenda, ela decide ir até a Cidade Banida para invadir a capital Três Torres e resgatar um guerreiro da Fenda. Ajudada por Lamar, um bravo lutador por quem começa a desenvolveruma paixonite aguda um certo apego, e Indigo, meus deuses que vontade de matar essa criatura a pedra pontiaguda e cortante do seu sapato, Seppi descobre coisas que mudam sua forma de pensar, reorganizam e definem seu destino e personalidade.
Juro pra vocês que tem muito mais história e ação depois disso. Vocês nem fazem ideia!
Como vocês puderam perceber, os personagens tem personalidades bem distintas e são todos muito marcantes. Seppi, com apenas 15 anos, apesar de muito ludibriada (todas essas informações ficam escondidas esse tempo todo e ela descobre tudo numa tacada única... até eu ia pirar um pouco), é uma guerreira, é delicada, madura, inteligente e cara... Ela pode sermuito malvada e impiedosa.
Todos os demais personagens tinham um propósito, até mesmo aescrota da Indigo ou os amigos que Seppi tinha em sua aldeia. Appia Devone é uma mãe incrÃvel, mas meio que ferrou com a vida da filha por não ter contado tudo a ela. Lamar é um cara meigo e até inteligente e eu gostava muito dele até... bem, até o epÃlogo. Vocês devem ter percebido também que eu não fui com a cara da Indigo, mas... Não tem como negar que a personagem tem seus motivos (ela só desconta a raiva do jeito errado) e suas horas de heroÃsmo. Maori é uma rainha inteligente e perspicaz, mas não dividir informações gera sempre um problema que ela tem de enfrentar.
Sobre a parte técnica, tenho que confessar que a capa ficou incrÃvel! A editora Planeta do Brasil soube resumir toda a história em uma imagem espetacular! Descrição #pracegover: em primeiro plano, a imagem de uma adolescente representando a protagonista. Ela usa uma camiseta e calça jeans surrada, tem um tipo especial de óculos de proteção em sua mão e uma espécie de halo de raios em tons de azul e branco dispersando ao redor de sua cabeça. Em seu ombro está a marca em forma de borboleta, uma marca de nascença que revela qual o seu poder. No plano de fundo, temos imagens de uma cidade completamente destruÃda, com prédios em decadência, escombros e lixo pelo chão. O céu é cinzento e poluÃdo. O tÃtulo e o nome do autor estão em branco na parte superior.
A diagramação interna é bem simples, mas impecável. Erros de digitação não são comuns e erros de gramática ou pontuação são inexistentes. Logo no começo do livro, há um glossário para os leitores compreenderem os nomes criados pelo autor para este mundo.
Vamos à minha opinião, afinal é isso que interessa. Como disse lá na introdução, acompanhei o autor porlongos anos, desde alguns meses depois do lançamento do seu primeiro livro 72 horas para morrer (resenha AQUI). Ainda não cheguei a ler o segundo livro do autor (que tenho autografado, tá!) lançado na Bienal RJ 2013 (A Garota das Cicatrizes de Fogo), por... sei lá! CaÃ, então, por causa de um desafio ironia do destino, dentro de Cidade Banida já esperando o seu conhecido estilo.
E, gente! Que tropeçada que dei! Nossa, como o autor amadureceu a escrita, aprendeu a trabalhar melhor os personagens e diálogos, criou um mundo incrÃvel, com nomes, lugares, animais e frutas, tudo novo e com um toque fantástico! Veja bem, Cidade Banida é uma distopia, mas tem lá seus momentos de fantasia e em nenhum momento a história fica perdida!
Tem seus poréns? Tem. Em alguns momentos, Seppi parecia divagar em excesso, meio repetitiva no que pensava, mas convenhamos que meu pensamento também é meio doido. Achei que seu romance com Lamar ficou meio forçadinho, pois ele quase não deu sinais de interesse, mas isso pode ser resultado da narrativa em primeira pessoa, toda sob o ponto de vista de Seppi.
Enfim, é um ótimo livro, com uma história bem dinâmica e uma delÃcia de leitura. Recomendo a todos que adoram distopias (um governo tirânico, população revoltada, jogos de luta absurdos), e até para aqueles que curtem um pouco de fantasia (poderes fenomenais, aberrações, metamorfos).
Na história de Cidade Banida, o primeiro livro de uma duologia distópica, somos apresentados ao mundo de Prima Capitale, onde todos os nascidos passam pelo crivo dos cognitos, um grupo de seres humanos com capacidade de analisar o futuro de cada um. Aqueles que tem um futuro comum, recebem um chip e são deixados com seus pais. Aquelas crianças que apresentam futuro duvidoso, ou criminoso de alguma forma, são rejeitadas e seu destino é a morte. Ou era o que todos pensavam.
Seppi Devone é uma
“(...) Às vezes, viver uma mentira podia ser mais duro do que bater de frente com uma verdade nua e crua.”
Quando caçadores de recompensa chegam a aldeia em que vive, Seppi é separada da mãe e levada até a Fenda, um local ermo, no deserto, onde vive toda uma população fora do sistema. Lá, sob orientação da Rainha Maori, uma figura muito
Aventuras mil, muitas descobertas, informações e reviravoltas, mas nada impede Seppi de mostrar seu valor. Após uma reunião do conselho na Fenda, ela decide ir até a Cidade Banida para invadir a capital Três Torres e resgatar um guerreiro da Fenda. Ajudada por Lamar, um bravo lutador por quem começa a desenvolver
Como vocês puderam perceber, os personagens tem personalidades bem distintas e são todos muito marcantes. Seppi, com apenas 15 anos, apesar de muito ludibriada (todas essas informações ficam escondidas esse tempo todo e ela descobre tudo numa tacada única... até eu ia pirar um pouco), é uma guerreira, é delicada, madura, inteligente e cara... Ela pode ser
Todos os demais personagens tinham um propósito, até mesmo a
Sobre a parte técnica, tenho que confessar que a capa ficou incrÃvel! A editora Planeta do Brasil soube resumir toda a história em uma imagem espetacular! Descrição #pracegover: em primeiro plano, a imagem de uma adolescente representando a protagonista. Ela usa uma camiseta e calça jeans surrada, tem um tipo especial de óculos de proteção em sua mão e uma espécie de halo de raios em tons de azul e branco dispersando ao redor de sua cabeça. Em seu ombro está a marca em forma de borboleta, uma marca de nascença que revela qual o seu poder. No plano de fundo, temos imagens de uma cidade completamente destruÃda, com prédios em decadência, escombros e lixo pelo chão. O céu é cinzento e poluÃdo. O tÃtulo e o nome do autor estão em branco na parte superior.
A diagramação interna é bem simples, mas impecável. Erros de digitação não são comuns e erros de gramática ou pontuação são inexistentes. Logo no começo do livro, há um glossário para os leitores compreenderem os nomes criados pelo autor para este mundo.
“Nós nos encaramos por alguns segundos, tão eternos quanto breves. Tudo com Lamar vinha invadido por essa sensação contraditória. Os minutos ao seu lado pareciam durar para sempre e, ainda assim, não eram suficientes.”
Vamos à minha opinião, afinal é isso que interessa. Como disse lá na introdução, acompanhei o autor por
E, gente! Que tropeçada que dei! Nossa, como o autor amadureceu a escrita, aprendeu a trabalhar melhor os personagens e diálogos, criou um mundo incrÃvel, com nomes, lugares, animais e frutas, tudo novo e com um toque fantástico! Veja bem, Cidade Banida é uma distopia, mas tem lá seus momentos de fantasia e em nenhum momento a história fica perdida!
Tem seus poréns? Tem. Em alguns momentos, Seppi parecia divagar em excesso, meio repetitiva no que pensava, mas convenhamos que meu pensamento também é meio doido. Achei que seu romance com Lamar ficou meio forçadinho, pois ele quase não deu sinais de interesse, mas isso pode ser resultado da narrativa em primeira pessoa, toda sob o ponto de vista de Seppi.
Enfim, é um ótimo livro, com uma história bem dinâmica e uma delÃcia de leitura. Recomendo a todos que adoram distopias (um governo tirânico, população revoltada, jogos de luta absurdos), e até para aqueles que curtem um pouco de fantasia (poderes fenomenais, aberrações, metamorfos).
O livro na REDE:
>> PLANETA EDITORA <<
Sobre o AUTOR:
RICARDO RAGAZZO é bacharel em Direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e descobriu seu talento de escritor com a ajuda do universo dos RPGs. Cidade Banida é seu primeiro romance distópico. Também é autor dos livros 72 Horas para Morrer e A Garota das Cicatrizes de Fogo e mentor do projeto “Plots”, um método que visa o ensino da arte de contar histórias a adolescentes.
Esse livro faz parte do Desafio Literário 60 Livros em 1 ano, organizado pelo Blog Livros & Tal, como minha leitura #19de60 e como desafio do mês de MAIO: leitura de Distopias.
Oi, Nuccia. A primeira coisa que pensei quando vi esse livro foi: que capa linda! A segunda coisa que me veio à cabeça foi: milagre um nacional conseguir publicar por uma editora grande.
ResponderExcluirSobre o livro, eu nunca tinha ouvido falar, mas fiquei muito interessada, principalmente porque gosto de distopias e fantasias. Na minha próxima compra pela internet vou adquirÃ-lo. Raramente acho nacionais nas livrarias da minha cidade. :(
Beijos.
Olá!
ResponderExcluirRicardo <3 Tive o prazer de conhecê-lo no 2016 Literário, evento que rolou aqui em SP, foi maravilhoso, ele falou bastante sobre esse livro e claro que esta na minha lista, só não li ainda porque to com muitos livros na estante, mas como adoro distopia, com certeza vou adorar!!
Simplesmente amei esse livro e estou louca pela continuação. E olha que comecei a ler com certa resistência, porque ainda não engoli o final de 72 horas para morrer. Sim, a gente percebe um crescimento enorme do Ricardo, e como ele é uma pessoa que admiro bastante fiquei muito feliz por isso! Amo distopias e adorei essa, achei muito bem construÃda e adorei a Seppi.
ResponderExcluirBeijo!
Oi Nu, tudo bem??
ResponderExcluirEu adoro o Ricardo... também o acompanho desde seu primeiro livro... Assim como a Ju disse acima o fina de 72 horas para morrer... foi estranho hahaha.... A Garota das Cicatrizes de Fogo foi uma leitura ótima... e não vejo a hora de pegar Cidade Banida... pela sua resenha tenho certeza de que vou adorar a leitura... fico feliz que Ricardo tenha amadurecido em sua escrita e espero que o livro 2 lance logo para eu ler em sequência... adorei todos os pontos que você citou da obra inclusive as ressalvas.... Xero!!
Eu conheci o Ricardo em um evento daqui de SP Porre Literário e gostei demais do posicionamento dele, ainda não tive a oportunidade de ler nenhum dos seus livros e lendo a sua resenha penso que talvez seja melhor eu investir em Cidade Bandida que já li várias resenhas positivas e quando li na resenha que é uma distopia com um toque de fantasia me conquistou de vez, mas como gosto de ler livros na sequência, certamente esperarei o segundo livro para ler em uma tacada só.
ResponderExcluirBjo
Tânia Bueno
Oi Nu! Nossa! Fiquei louca para ler esse livro, cheio de ação e aventura! Gosto quando a protagonista é determinada, fico imaginando ela chegando na cidade e fazendo uma mega revolução. E que destino, tadinha, ser condenada a morte, ainda bem que teve outro caminho, gostei bastante e amei a resenha, beijos!
ResponderExcluirOi Nu, sua linda, tudo bem?
ResponderExcluirEu estava ledo sua resenha e o tempo todo pensando: mas porque levaram ela e deixaram a mãe para trás? Quer dizer que a mãe sabia sobre o poder dela? Mais um motivo para levá-la, até porque a mãe se arriscou e fugiu com a filha. Sabe como sou curiosa, risos... Adoro distopias, e estou muito empolgada para ler essa. Sua resenha ficou ótima!!!
beijinhos.
cila.
http://cantinhoparaleitura.blogspot.com.br/
Oi Nuccia, eu já conhecia a obra, mas ainda não tinha lido nenhuma resenha. A história parece incrÃvel, mas confesso que estou meio atordoada da temática distopia, então acredito que não leria ele agora.
ResponderExcluirAbraços
Obrigada, leitores!
ResponderExcluirGente, vocês não sabem como o livro é legal mesmo! Não vejo a hora de ter o segundo!!
bjs!
Arrasou Nu! ainda não conhecia o autor mas fiquei curiosa. Gostei muito do enredo e a distopia parece que me chama! hehe Sua resenha está muito dez! Vou levar a dica comigo valeu mesmo!
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