segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Resenha [seriado] - The OA

Olá, leitores!

Que tal mais uma resenha de seriado no capricho?

Dessa vez, trago a crítica sobre uma nova série do Netflix: The OA, uma mistura interessante de drama, suspense e ficção científica.

Vamos?

THE OA
The OA, 2016
Drama, suspense, ficção científica

Sinopse:
A trama gira em torno da jovem Prairie Johnson, que retorna para sua cidade sete anos após desaparecer misteriosamente – porém, há um detalhe ainda mais bizarro: Prairie era cega quando desapareceu, e agora consegue ver. Há indícios de que Prairie se lembra do que aconteceu, mas se recusa a falar de seus sete anos desaparecida com a polícia ou com sua família.



Como diz a sinopse, a trama gira em torno de Prairie Johnson, uma jovem adulta que retorna para casa após sete longos anos desaparecida. E seu retorno é quase um espetáculo: em uma ponte engarrafada, uma mulher passa zigue-zagueando em meio aos carros, até chegar ao parapeito e se jogar no rio lá embaixo.


Seu desaparecimento foi misterioso e Prairie não está em condições de explicar o que aconteceu nem aos pais, nem ao FBI, o famoso TEPT. Mais mistérios surgem quando descobrem que ela está enxergando novamente. Pois é, Prairie era cega desde a infância.

Ao longo do desenrolar da história, descobrimos que ela está em condições muito boas de conversar sobre o que aconteceu, apenas não quer discutir isso com quaisquer pessoas.

Na verdade, ela precisa de exatas 5 pessoas dispostas a ouvir sua história, a aceitá-la e aprender junto com ela.

São 5 dos personagens mais inusitados da cidade: Steve Winchell, o garoto problema da escola, Alfonso Sosa, mais chamado de French, o intelectual com família problemática, Jesseo super tranquilo e pacato, Buck, adolescente transexual sem aprovação do pai e a simplória professora Beth Broderick-Allen

E é quando todos estão reunidos em uma casa abandonada que Prairie, que agora prefere ser chamada de OA, inicia a narrativa de sua história, desde seu nascimento em um país estrangeiro, desde quando se chamava Nina Azarov.

Não dá mais pra continuar contando a história desta primeira temporada sem largar spoilers. o que posso adiantar é que é surpreendente.

O seriado, criado e produzida por Zal Batmanglij e por Brit Marling (nossa protagonista), possui 8 episódios nesta temporada inicial e é um verdadeiro achado. Essa dupla já trabalhou em outros filmes de sucesso, com temáticas polêmicas também.

O primeiro episódio chega a ser um tanto parado, quase monótono e eu fiquei me perguntando o que será que a série queria passar. E então, quando ela começou sua narrativa da infância e o que passou nos sete anos desaparecida... Meodeos! A partir daqui, os eventos são narrados em 2 linhas de tempo: OA e seus 5 novos amigos + OA e o que aconteceu durante os 7 anos out.

É de estarrecer o que aconteceu! O seriado mistura um pouco de tudo e termina a temporada de forma um tanto chocante, deixando vários pontos de interrogação para serem desvendados.

Lá para o final, ficamos com uma pulgona atrás da orelha: quanto do que OA contou aos 5 escolhidos é verdade? Será que inventou tudo? Há pistas, mas...

Bem, a crítica recebeu o seriado meio a meio. Com 75% de aprovação no Rotten Tomatoes e no IMDb, sua nota geral varia de 7 a 8 em 10.

E eu? Eu daria uma nota 8 também. Apesar de ser uma produção relativamente simples, a temática de cunho filosófico e científico me atraiu, e me deixou ligada. Além disso, a fotografia é bacana, os efeitos não são exagerados, mas garantem o entendimento da série.

Quer descobrir alguns detalhes do seriado? Invade AQUI, mas cuidado pois tem spoilers!



TRAILER OFICIAL:


ELENCO PRINCIPAL

Prairie Johnson / OA - Brit Marling, de A Seita Misteriosa

Abel Johnson - Scott Wilson, de The Walking Dead

Nancy Johnson - Alice Krige, de Star Trek: First Contact

Elizabeth Broderick-Allen - Phylliss Smith, de The Office

Steve Winchell - Patrick Gibson, de The Tudors

Alfonso Sosa / French - Brandon Perea, estreante

Jesse - Brendan Meyer, de Mr. Young

Buck Vu - Ian Alexander, estreante

Homer - Emory Cohen, de Brooklyn

Dr. Hunter Hap - Jason Isaacs, da franquia Harry Potter

Rachel - Sharon Van Etten, cantora e compositora

Nina Azarov (criança) - Zoey Todorovsky, estreante


Enfim, agora só podemos aguardar a próxima temporada para saber, afinal de contas, que fim levou OA e seus amigos.

Saindo a segunda temporada, porque tem de sair, claro, óbvio, não me deixa na mão Netflix, dou uma atualizada aqui.

No mais, bom seriado a vocês!

Até + ver!






Nuccia De Cicco é bióloga, Doutora em Bioquímica, escritora, poetisa, bailarina e blogueira. Carioca de paixão de Santa Teresa, é apaixonada por livros, seriados, tatuagens e lambidas caninas, além de ter uma queda saudável por cafajestes. Surda desde os 27 anos, é co-autora em nove antologias e publicou o livro “Pérolas da minha surdez”, uma obra sobre luta e força de vontade. Todas as suas facetas são mostradas no blog “As 1001 Nuccias”. Nele, a literatura impera!

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Um comentário:

  1. Eu acompanhei essa série. Achei realmente bem interessante e inesperado. No início fiquei pensando em abdução e várias coisas, mas depois vamos vendo que é mais um lance espiritual.

    Sobre o final, também fiquei com muitas interrogações pairando minha mente, e acho legal o fato de terem deixado tantas possibilidades para uma 2ª temporada (que já foi confirmada).

    Existem evidências contra e à favor de OA. Mas depois de refletir eu decidi acreditar. Espero que a segunda temporada responda a essas perguntas (e que não demore tanto, né, rs).

    Ótimo post! Abraço!

    ResponderExcluir

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