Olá, leitores!
Todos que me conhecem sabem minha paixão pelo Harlan Coben. Amo sem medida.
Admiro demais a habilidade dele, como organiza as palavras formando um enredo tão interessante e envolvente, como ele consegue “dar vida” aos personagens. Porque, eu não sei vocês, mas tenho a nítida sensação de que se eu passeasse pelas cidades onde as histórias são ambientadas, esbararia neles. São únicos, profundos, inteligentes, são (quase) reais.
Enfim, considero-o uma fonte inesgotável de inspiração.
Após a secagem da baba que escorreu pelo meu queixo, vamos espalhar nosso kit forense para análise de mais uma Cena do Crime!
Eu sou a Priscila, a colaboradora armada! ;)
A Grande Ilusão
Autor: Harlan Coben
Editora: Arqueiro
Gênero: suspense/mistério
Ano: 2017
304 p.
Sinopse:
Maya Stern é uma ex-piloto de operações especiais que voltou recentemente da guerra. Um dia, ela vê uma imagem impensável capturada pela câmera escondida em sua casa: a filha de 2 anos brincando com Joe, seu falecido marido, brutalmente assassinado duas semanas antes. Tentando manter a sanidade, Maya começa a investigar, mas todas as descobertas só levantam mais dúvidas. Conforme os dias passam, ela percebe que não sabe mais em quem confiar, até que se vê diante da mais importante pergunta: é possível acreditar em tudo o que vemos com os próprios olhos, mesmo quando é algo que desejamos desesperadamente? Para encontrar a resposta, Maya precisará lidar com os segredos profundos e as mentiras de seu passado antes de encarar a inacreditável verdade sobre seu marido – e sobre si mesma.
A Editora Arqueiro lançou em junho/2017 A Grande Ilusão. Esse título é o 24º título do tio Harlan que a editora coloca no mercado. Creio que tenha algo a ver com a marca de 70 milhões de livros vendidos. Eu acho! :P
Eu passei horas olhando a folha em branco do word, sem saber como fazer essa resenha sem soltar um spoiler. Tomara que tenha conseguido.
Maya é o meu exemplo de mulher empoderada, independente, inteligente, conhecedora de sua capacidade, destemida, valente.
Apaixonou-se perdidamente por Joe, um playboy multimilionário e, logicamente de maneira prerrogativa, sedutor. Não pensou duas vezes antes de se deixar levar pela paixão. Apesar de suas ressalvas quanto a família nobre de Joe, merecia um pouco de paz e amor no meio do caos em que vivia em sua atividade como capitã de operações militar.
Só não esperava tornar-se a Sra. Burkett. Mas a vida lhe presenteou com a pequena Lilly, e esse era o caminho natural a seguir.
Mas essa mesma vida contraditoriamente percorre caminhos tortuosos, e lá estava Maya, sepultando o marido pouquíssimo tempo depois de ter perdido a irmã, Claire. Maya, não imaginava que seria uma daquelas donas de casa zelosas que mantém o jardim florido, a cerca branquinha criando um casulo para a família perfeita, afastando-os dos males de fora, mas também não acreditava que fosse tragada direto para o vértice do furacão.
Se bem que a vida dela, começou a rolar de ladeira abaixo um pouco antes das mortes, quando ela foi “encoraja” a sair da ativa. E se havia algo em que ela aprendera a acreditar em seus anos dedicados ao exército, fora confiar em seus instintos. E eles gritavam que tudo pelo qual estava passando nos últimos tempos, não eram coincidências.
Em busca de respostas, Maya mergulhou de cabeça no passado, reviveu dramas pessoais e abriu a caixa de pandora de Joe, seu marido. E nessa corrida ela não poderá confiar em ninguém além de si mesma.
Como sugere a sinopse, nossos olhos poderão nos pregar peças inacreditáveis. Criei diversas teorias, apenas para reformulá-las na página seguinte. Errando feio o alvo. E nas ultimas cinco páginas fiquei repetindo: não, não, nãooo! Como se fosse um mantra.
Impressionante como Harlan domina e manipula a história. Não havia título melhor para esse livro, porque de fato tudo trata-se de uma grande ilusão.
Outra coisa, o autor concluiu recentemente o roteiro para adaptação cinematográfica. Vamos cruzar os dedos!
Sobre o AUTOR:
Harlan Coben foi o primeiro autor a vencer os três prêmios mais prestigiados da literatura policial nos EUA, o Edgar Award, o Shamus Award e o Anthony Award, encontrando-se actualmente traduzido em cerca de 37 línguas e contando com mais de 20 milhões de exemplares vendidos. A crítica, desde o New York Times, ao Wall Street Journal ou ao Le Monde, tem-lhe dispensado as mais elogiosas referências.
Dizer que o título é super, hiper, mega recomendando é um eufemismo.
Por favor, leiam!
Priscila Ferreira, pernambucana. Leitora compulsiva e amante do gênero policial, tem mania de ler a última página primeiro. Extremamente competitiva, decidiu cumprir um desafio e escrever um livro, seu primeiro Romance - Um Encontro Fatal. Atualmente mora em uma belíssima praia do litoral sul de Pernambuco com esposo e filha.
CONTATO >> priscillaufrpe@hotmail.com
Priscila, adorei a tua resenha. Impossível não ler uma resenha assim e ficar doido pra conhecer a obra resenhada! Parabéns, teu texto está mais que demais! Sensacional!
ResponderExcluirAdoro esse blog, adoro cada resenha, toda semana estou dando uma passada por aqui. Um abraço, Dieison, do Rio Grande do Sul.