Depois de muito tempo sem uma resenha aleatĂ³ria, fora de desafios, eis que trago a vocĂªs um livro sanguinĂ¡rio!
A menina mais fria de Coldtown foi escrito por Holly Black e publicado aqui no Brasil pela Novo Conceito Editora. Vem dar uma espiada na resenha do livro!
Sobre o LIVRO:
Autora: Holly Black
Tradutora: Ana Death Duarte
Editora: Novo Conceito
GĂªnero: juvenil / terror / drama
Ano: 2014
384 p.
Sinopse:
No mundo de Tana existem cidades rodeadas por muros sĂ£o as Coldtowns. Nelas, monstros que vivem no isolamento e seres humanos ocupam o mesmo espaço, em um decadente e sangrento embate entre predadores e presas. Depois que vocĂª ultrapassa os portões de uma Coldtown, nunca mais consegue sair. Em uma manhĂ£, depois de uma festa banal, Tana acorda rodeada por cadĂ¡veres. Os outros sobreviventes do massacre sĂ£o o seu insuportavelmente doce ex-namorado que foi infectado e que, portanto, representa uma ameaça e um rapaz misterioso que carrega um segredo terrĂvel. Atormentada e determinada, Tana entra em uma corrida contra o relĂ³gio para salvar o seu pequeno grupo com o Ăºnico recurso que ela conhece: atravessando o coraĂ§Ă£o perverso e luxuoso da prĂ³pria Coldtown. A Menina Mais Fria de Coldtown, da aclamada Holly Black, Ă© uma histĂ³ria Ăºnica sobre fĂºria e vingança, culpa e horror, amor e Ă³dio.
Houve um tempo em que vampiros eram apenas ficĂ§Ă£o. O mundo nĂ£o sabia de sua existĂªncia real. AtĂ© Caspar Morales. Quando o vampiro Caspar decidiu nĂ£o matar suas vĂtimas, por puro desejo romĂ¢ntico, o mundo foi obrigado a mudar e com isso surgiram as Coldtowns.
Coldtowns sĂ£o centros urbanos que foram confinados e isolados por grandes muralhas. Todos os vampiros ou humanos infectados eram esquecidos lĂ¡ dentro. Muitas vezes as pessoas se dispunham a ir por vontade prĂ³pria pelo glamour, pela vontade se se infectar, pelo perigo, pelo vĂcio em ser blogstar. E cada Coldtown Ă© 'governada' pelo vampiro mais... famoso.
Este Ă© o mundo em que Tana, uma jovem adolescente, se encontra. Em seu passado, a lembrança que a faz temer uma infecĂ§Ă£o. Em seu presente, uma carnificina. Ela acorda dentro de uma banheira, totalmente desnorteada, sem lembrar bem como foi parar lĂ¡. Recorda-se de ir a uma festa na casa de um amigo e de evitar seu ex-namorado. Andando pela casa, nĂ£o encontra ninguĂ©m atĂ© chegar na sala de estar. AlguĂ©m esquecera uma janela aberta. E todos os seus amigos de escola se foram.
Sem saber se os intrusos estavam na casa (o que era bem provĂ¡vel, jĂ¡ que o dia estava a pino lĂ¡ fora), Tana, o mais silenciosamente que consegue, sai a cta de sua bolsa e das chaves do carro. Em um quarto do segundo andar, encontra seu ex, Aidan, amarrado sobre a cama e aos pĂ©s dessa, um outro garoto, de olhos vermelhos, faminto, que de "garoto" nĂ£o tinha nada.
Começa entĂ£o uma longa jornada a Springfield, a Coldtown mais prĂ³xima de onde estavam e a maior do paĂs. A ideia era deixar seu ex, infectado, e Gavriel, o vampiro que Ă© um dos mais antigos existentes, por lĂ¡. No caminho, encontram 2 irmĂ£os, Winter e Midnight, que querem entrar na cidade gelada a qualquer custo. Possuem um videoblog e fazem vĂdeos ao vivo o tempo todo, sobre vampirismo em especial.
Achei bacana a visĂ£o que ela mostrou sobre o espetĂ¡culo de canais na internet, o perigo da glamourizaĂ§Ă£o para quem assiste de fora. Foi uma boa crĂtica. Particularmente, gostei do final que ela deu a Tana, ou melhor, que nĂ³s damos. É um final em aberto, o leitor Ă© quem vai decidir o destino da garota. A autora apenas dĂ¡ a deixa.
A ediĂ§Ă£o estĂ¡ bacana, tem imagens internas condizentes. Engraçado que quando eu vi o tĂtulo e a capa, nĂ£o esperava um enredo sobre vampiros, apesar do "frio" estar um tanto relacionado. Sei lĂ¡, achei que seria um outro tipo de fantasia. Talvez se houvesse alguma gota de sangue naquela mĂ£o e/ou pulso... Enfim.
Eu recomendo a leitura, claro. FĂ£s de vampiros malĂ©volos e pouco brilhantes vĂ£o se deliciar se conseguirem passar batidos pelo excesso de melindragem juvenil. SĂ£o muitos jovens e muito cabeças-dura, ou seja, fazem muita merda sem pensar. Vale a leitura inclusive para quem estĂ¡ começando no esquema agora. Eu fui de curiosa e gostei.
Coldtowns sĂ£o centros urbanos que foram confinados e isolados por grandes muralhas. Todos os vampiros ou humanos infectados eram esquecidos lĂ¡ dentro. Muitas vezes as pessoas se dispunham a ir por vontade prĂ³pria pelo glamour, pela vontade se se infectar, pelo perigo, pelo vĂcio em ser blogstar. E cada Coldtown Ă© 'governada' pelo vampiro mais... famoso.
"Todas as pessoas infectadas e vampiros capturados eram enviados a Coldtowns, e humanos doentes, tristes ou iludidos iram voluntariamente. Esses lugares supostamente deveriam ser uma festa constante, de livre acesso pelo preço do sangue. PorĂ©m, uma vez que as pessoas estivessem lĂ¡ dentro, humanos - atĂ© mesmo crianças bebĂªs nascidos na Coldtown - nĂ£o tinham permissĂ£o para sair de lĂ¡."
Este Ă© o mundo em que Tana, uma jovem adolescente, se encontra. Em seu passado, a lembrança que a faz temer uma infecĂ§Ă£o. Em seu presente, uma carnificina. Ela acorda dentro de uma banheira, totalmente desnorteada, sem lembrar bem como foi parar lĂ¡. Recorda-se de ir a uma festa na casa de um amigo e de evitar seu ex-namorado. Andando pela casa, nĂ£o encontra ninguĂ©m atĂ© chegar na sala de estar. AlguĂ©m esquecera uma janela aberta. E todos os seus amigos de escola se foram.
Sem saber se os intrusos estavam na casa (o que era bem provĂ¡vel, jĂ¡ que o dia estava a pino lĂ¡ fora), Tana, o mais silenciosamente que consegue, sai a cta de sua bolsa e das chaves do carro. Em um quarto do segundo andar, encontra seu ex, Aidan, amarrado sobre a cama e aos pĂ©s dessa, um outro garoto, de olhos vermelhos, faminto, que de "garoto" nĂ£o tinha nada.
Começa entĂ£o uma longa jornada a Springfield, a Coldtown mais prĂ³xima de onde estavam e a maior do paĂs. A ideia era deixar seu ex, infectado, e Gavriel, o vampiro que Ă© um dos mais antigos existentes, por lĂ¡. No caminho, encontram 2 irmĂ£os, Winter e Midnight, que querem entrar na cidade gelada a qualquer custo. Possuem um videoblog e fazem vĂdeos ao vivo o tempo todo, sobre vampirismo em especial.
"Era a primeira vez que ele a chamava pelo nome, e o som de seu nome na boca do vampiro, pronunciado com o estranho sotaque dele, tornava-o estranho."
A aventura nĂ£o acaba quando eles entram em Coldtown. AliĂ¡s, o perigo sĂ³ aumenta e os problemas aparecem em sequĂªncia. Tana acaba por ferir o ego do vampirĂ£o comandante de Springfield, Lucian. E com isso alguns segredos de Gavriel vĂªm a tona.
Bem... eu gostei da histĂ³ria, apesar de ela ter demorado um pouco pra engatar no começo. A fuga da garota da casa com o infectado e seu amigo novo foi algo que se estendeu por uns bons 4 capĂtulos, pois a autora foi entremeando presente e passado. A coisa esquenta quando eles finalmente pegam a estrada, mas o quente mesmo Ă© em Coldtown, Ă³bvio.
Particularmente, gostei dos vampiros Gavriel e Lucian. Holly soube dar a eles uma boa dose de maldade e sanguinolĂªncia. TambĂ©m gostei do destino dado aos vĂ¡rios personagens secundĂ¡rios que foram surgindo. Deixa bem claro que lidar com perigo tem lĂ¡ suas adversidades.
"O vampiro puxou a cabeça para trĂ¡s, com os olhos cerrados, as presas vermelhas, e a boca aberta em um largo sorriso. EntĂ£o, seus olhos realmente se abriram, brilhantes como tochas, e ela foi cambaleando para trĂ¡s, aterrorizada. O corpo de Adam caiu dos braços dele no chĂ£o."
Achei bacana a visĂ£o que ela mostrou sobre o espetĂ¡culo de canais na internet, o perigo da glamourizaĂ§Ă£o para quem assiste de fora. Foi uma boa crĂtica. Particularmente, gostei do final que ela deu a Tana, ou melhor, que nĂ³s damos. É um final em aberto, o leitor Ă© quem vai decidir o destino da garota. A autora apenas dĂ¡ a deixa.
A ediĂ§Ă£o estĂ¡ bacana, tem imagens internas condizentes. Engraçado que quando eu vi o tĂtulo e a capa, nĂ£o esperava um enredo sobre vampiros, apesar do "frio" estar um tanto relacionado. Sei lĂ¡, achei que seria um outro tipo de fantasia. Talvez se houvesse alguma gota de sangue naquela mĂ£o e/ou pulso... Enfim.
Eu recomendo a leitura, claro. FĂ£s de vampiros malĂ©volos e pouco brilhantes vĂ£o se deliciar se conseguirem passar batidos pelo excesso de melindragem juvenil. SĂ£o muitos jovens e muito cabeças-dura, ou seja, fazem muita merda sem pensar. Vale a leitura inclusive para quem estĂ¡ começando no esquema agora. Eu fui de curiosa e gostei.
Sobre a AUTORA:
Holly Black Ă© uma escritora norte-americana que mora em West Long Beach, New Jersey. Ela ficou mundialmente famosa apĂ³s escrever a sĂ©rie de livros As CrĂ´nicas de Spiderwick. Holly Black Ă© uma grande colecionadora de livros raros de folclore. Em seus primeiros anos de vida ela morou em uma mansĂ£o abandonada em estilo vitoriano com sua mĂ£e, que contava a ela vĂ¡rias estĂ³rias de fantasmas e fadas. Seu primeiro livro, Tithe: A Modern Faerie Tale, foi muito bem recebido pela crĂtica e foi publicado no outono de 2002. A escritora sĂ³ viria a ficar famosa um pouco mais tarde, com o lançamento do livro As CrĂ´nicas de Spiderwick: O Guia de Campo, primeiro livro da sĂ©rie As CrĂ´nicas de Spiderwick.
Ooii! Eu sempre achei a capa desse livro bem bacana, agora com sua resenha atĂ© fiquei mais animada em dar uma chance Ă histĂ³ria e ler ☺ Os DelĂrios LiterĂ¡rios de Lex
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