terça-feira, 17 de maio de 2022

Resenha [livro] - Timestorm, de Julie Cross


Olá, nucciamigos!

Vamos à resenha do terceiro e último livro da série Tempest? Rola pra baixo pra saber o que achei de Timestorm, escrito pela Julie Cross e publicado pela Jangada Editora.

Bora lá!


SOBRE O LIVRO

Timestorm
Trilogia Tempest vol. 3
Autora: Julie Cross
Editora: Jangada
Gênero: Sci-fi
Ano: 2014
368 p.

Sinopse:
A batalha entre o Tempest e o Eyewall, as duas divisões da CIA que combatem as ameaças relacionadas a viagens no tempo, chega a uma conclusão chocante nesse último livro da trilogia Tempest. Agora, a busca pela sobrevivência estende os limites da história, tanto no passado quanto no futuro, e o mundo que Jackson Meyer conhecia se torna um lugar marcado para sempre pelos efeitos nocivos das viagens no tempo. Quando Jackson escapa das garras da morte depois da sua mais longa viagem, ele se vê cercado não só pelas pessoas que ama - seu pai; sua irmã, Courtney, e sua namorada, Holly -, mas também pelos primeiros viajantes no tempo do projeto Tempest. Enquanto descobre mais sobre as origens da viagem no tempo e a época em que foi parar, ele constata que precisa deter os experimentos de Thomas e do dr. Ludwig na sede do Eyewall. O que se inicia como um plano de fuga torna-se uma guerra entre o tempo e a humanidade, entre o livre-arbítrio e a paz. Trata-se de uma batalha que Jackson foi destinado a travar e da qual não pensa em desistir. Nada o deterá. Nem ninguém.


*Livro do acervo pessoal da blogueira*


ATENÇÃO, PODE CONTER SPOILERS DO VOLUME 1


RESUMO DA HISTÓRIA:

"Não acho que acreditar em Deus torna a nossa vida após a morte melhor. Para mim, o que acontece com a pessoa depois que morre é um reflexo direto do seu nível de integridade moral enquanto estava viva."

Tempest e Eyewall, dois departamentos da CIA, estão em guerra. E no meio dessa guerra estão Jackson, Courtney, Emily, Holly e vários outros agentes.

O final de Vortex mostra o grupo tendo de fugir desesperadamente de clones viajantes num futuro muito distante, terrivelmente detonado por guerras e pandemias. Quando chegam a uma colina, encontram outros viajantes do tempo e até pessoas dadas por desaparecidas no ano original, como o pai de Jackson. Só que... a colina é uma armadilha. E de lá ninguém consegue sair para ano algum.

"Mas é possível amar alguém que não sabe realmente quem você é?"

Conhecendo outros viajantes de outros tempos, Jackson passa a entender melhor que suas escolhas foram muito pessoais e influenciaram demais o futuro em que se encontram. Através de relatos, passa a entender melhor também como o Eyewall se formou, como os experimentos aconteceram e, o principal, como podem ser evitados.

Presos no futuro, Jackson e Holly passam a conversar sobre o passado e a relação se desenvolve. Até que decidem que é hora de lutar por um retorno ao ano de 2009 e aí novos dilemas surgem.

"Mas, ainda assim, o contato humano, fosse físico ou emocional, era essencial para o crescimento e desenvolvimento. (...) As pessoas que nos influenciam e a quem influenciamos representam a humanidade em nós."

O QUE EU ACHEI:

"Havia tantas coisas que eu queria dizer naquele momento, tantas coisas importantes e, provavelmente, extremamente bobas, mas não falei nada por que não teriam o impacto que eu queria que tivessem."

Esse volume é extremamente mais lento que os dois anteriores. Há muita explicação, muitas descobertas sobre tempos anteriores àquele futuro que se encontravam, alguns personagens novos que ajudam a fazer as conexões, mas a ação mesmo fica bem pro final.

No entanto, nesse último livro, a relação de Jackson com Holly, a pivô da p*rra toda, está ultra em foco. Tudo aquilo que sentimos falta nos primeiros livros é explicado e analisado e discutido e desenvolvido. Só agora, esses dois se entendem e se aceitam, mesmo sabendo das diferentes versões de tempo e universo.

"Esse medo da morte é o medo mais forte de todos, e também é uma dádiva. Significa que não é a sua vez ainda. E quando for a minha vez, eu vou saber, e vou parar de ter medo. E vou parar de querer lutar contra isso."

Também é só nesse último volume que entendemos melhor a dinâmica familiar do jackson com sua irmã e seu pai. Afinal, antes ela estava morta e o pai estava em missões. E também compreendemos quem é Emily e o porquê dela ter sido rejeitada como experimento do Thomas.

O que me interessou foi acompanhar a evolução da maturidade do Jackson. Ele perceber (finalmente!) que suas escolhas pessoais detonaram o mundo e que ajeitar tudo é bem complicado e envolve outras escolhas pessoais que podem levar à solidão, ou pior.

"Você pode dizer à pessoa o que ela deve sentir ou até o que ela sentia antes, mas você não pode fazê-la sentir."

Outra coisa que gostei foi o fechar das pontas soltas: Eilleen, a mãe dos gêmeos viajantes, finalmente explica como encerrar as viagens e consertar tudo. Numa carta, claro. E é assim que o título do livro se explica. Quando entendi o que Jackson precisaria fazer, quase surtei, afinal eu li Divergente até o último livro, mas a autora não foi malvada. E parei aqui, sem spoiler!

No geral, gostei da trilogia. Só não me instigou o suficiente para eu ter vontade de ler outra vez. O segundo livro pra mim foi o melhor, por ter mais ação, sacomé, fã de terror e thriller...  Não deixo de recomendar, Jovem-adulto com sci-fi futurista: quem curte vai gostar!

"Os relacionamento não são sobre um ideal de amor e felicidade para sempre. São sobre aquelas coisas que nos incomodam um no outro e que, ainda assim, nos pegamos com saudade e querendo viver de novo."



SOBRE A AUTORA


Ela vive no centro de Illinois com seu marido e três crianças. Sua jornada como escritora começou em maio de 2009 com uma pequena história em um caderno. Dentro de um ano, havia escrito sete (alguns bons alguns horríveis) romances para jovens-adultos. Não tendo uma graduação na faculdade e por ter passado os últimos quinze anos como professora de ginástica e trabalhado como diretora do Programa de Ginástica de caráter recreativa, ser escritora não estava em seus planos. Mas desde o dia em que começou a escrever, não foi mais capaz de parar. Depois de escrever por cerca de um ano e de consultar agentes, teve seu próprio agente e um negócio de três livros com a St. Martin's Press, e uma proposta de filme com a Summit Entertainment. Em agosto de 2011 parou de trabalhar em tempo integral, a fim de estar mais em casa com seus filhos e, claro, escrever mais.



É o fim de uma trilogia, mas não das resenhas deste ano! Eu ouvi um amém?

Graças a Zeus, to lendo que nem doida. Então podem aguardar que vem mais resenha em breve!

Abraços e até + ver!

Nu.

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